Vereador do PMDB pode ter problemas com infidelidade partidária

O vereador Filuca (PMDB) está em situação desconfortável no PMDB. Com a mudança de comando do partido no município e a não autorização oficial da direção estadual do partido para sua desfiliação, ele pode ter o mandato cassado caso o partido conteste sua desfiliação na Justiça Eleitoral.

De acordo com decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) os mandatos obtidos nas eleições, pelo sistema proporcional (deputados estaduais, federais e vereadores), pertencem aos partidos políticos ou às coligações e não aos candidatos eleitos. Mas, a legislação tem brechas que permitem a mudança de filiação partidária, no caso de políticos que não exercem cargo eletivo, mandatários que sofrem perseguição política ou aqueles que se reúnem para fundar um novo partido político.

Ao contrário do vice-prefeito, César Cantanhede, que fez um acordo com os dirigentes do PMDB para deixar a sigla, o vereador optou por ignorar o ex-padrinho político. Nos bastidores é dado como certa  a filiação de Filuca no PDT a convite do prefeito Antônio Diniz, que assim trabalha para  inviabilizar a pré-candidatura de César a prefeito.

Como ainda não se desfiliou do PMDB, o vereador pode ter sua desfiliação contestada pela atual direção do partido em Bequimão. Nesse caso, o imbroglio será resolvido pela Justiça Eleitoral.  Contra Filuca tem além do grupo liderado por Juca Martins, o prazo para estar filiado a um partido e concorrer nas eleição de 2012 — dia 7 de outubro próximo.

Novos lances devem acontecer nos próximos dias. É aguardar pra conferir.

Leonardo comanda desfiliação em massa do PMDB

O ex-prefeito Leonardo Cantanhede reuniu no último sábado, 16, mais de 100 filiados ao PMDB para anunciar sua saída do partido e pedir a desfiliação em massa dos correligionários.

A maioria deles deve seguir o caminho percorrido pelo vice-prefeito César Cantanhede — filho de Leonardo –, que se filiou ao PTC. Todos os pré-candidatos a vereador do grupo liderado por Leonardo filiaram-se ao partido, exceto o vereador Filuca, que pelo menos por enquanto permanece no PMDB.

Com o processo de esvaziamento, o PMDB que agora tem como presidente Zé Martins — filho do ex-prefeito Juca Martins — provavelmente deixará de ser o partido com maior número de filiados no município.

PT ficará com Superintendência do Incra

Do blog do Aldir Dantas

Caso não hajam problemas de ordens políticas, o advogado José Inácio Rodrigues deverá ser o novo superintendente do Incra no Maranhão. A indicação é do PT do Maranhão com o aval dos mais diversos segmentos de composição de base dos governos federal e estadual. O nome de José Inácio teria se sobreposto ao do atual superintendente Luis Alfredo Fonseca, devido a sua agem na Superintendência Regional do Ministério do Desenvolvimento Agrário com uma atuação considerada boa.

A nomeação do novo dirigente estadual do Incra esta prevista para esta semana e a posse com o apoio integral das mais diversas correntes petistas, será imediato. Os maiores desafios do novo superintendente serão apuração da corrupção deslavada ocorrida na instituição e a regularização fundiária das áreas quilombolas e  de conflitos entre posseiros e empresários do agronegócio com a iminência de morticínios.

José Inácio no ultimo pleito estadual apoiou Flavio Dino ao governo estadual, principalmente em seu município Bequimão, mas consegui superar a sua debandada. Há poucos dias, em busca de garantir o Incra chegou a escrever contra Flavio Dino como demonstração de que havia cometido equívocos e que um cargo esta acima de qualquer posicionamento ideológico.  Caso emplaque mesmo o José Inácio Rodrigues no Incra, o PT vai correr atrás da direção do Iterma para o líder político Joãozinho do PT.

Professores de Bequimão em estado de greve

Os profissionais da rede municipal de educação decidiram em assembléia geral da categoria, no último sábado, em Bequimão, entrar em estado de greve. O Sindicato dos Professores exige a implantação do Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos da categoria pela prefeitura.

O plano foi aprovado pela Câmara de Vereadores e encaminhado para o prefeito, mas este perdeu o prazo para sancionar ou vetar a matéria. Com isso, o projeto voltou à Câmara que o promulgou. A prefeitura argumenta, no entanto, que por não ter sido publicada a lei no Diário Oficial do Estado não poderia implantar o plano.

Diante do ime, os professores por ampla maioria decidiram aprovar o estado de greve com indicativo de greve a partir do dia 1° de agosto caso a prefeitura não implante o Plano.

Ferry-boat: descaso com usuários

A travessia São Luís/Cujupe/São Luís por meio dos ferries boats está a cada dia pior para os usuários do transporte. O preço das agens é inversamente proporcional à qualidade dos serviços oferecidos.

Rampa com problema mecânico atrasa em mais de meia hora desembarque de usuários do ferry

Na tarde do último sábado, 16, centenas de ageiros do ferry Tutóia tiveram que aguardar cerca de meia hora para que a rampa baixasse e o desembarque pudesse ser realizado, no porto da Espera, em São Luís. A pane, provavelmente por falta de manutenção,  irritou os usuários que chegavam do interior e os ageiros que aguardavam para embarcar com destino ao porto de Cujupe, em Alcântara.

Mas este não é o único problema enfrentado pelos usuários dos ferries. Não há elevadores para portadores de necessidades especiais — exigência legal; as cadeiras são desconfortáveis; preços abusivos e péssimo atendimento na lanchonete, entre outros.

Carros ocupam a faixa para ageiros

O blog Bequimão Agora também registrou uma prática desrespeitosa adotada frequentemente nos ferries. Para aumentar ainda mais o faturamento, os espaços destinados à locomoção dos ageiros são utilizados pelos carros aumentando assim o número de veículos transportados. Algo lamentável!

Urge que a Agência Regualdora de Serviços Públicos do Estado ou a Emap tome providência para coibir essas práticas lesivas à população, especialmente da Baixada Maranhense.

Bequimão tem 1,5 mil eleitores filiados a partidos políticos

De acordo com levantamento do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o município de Bequimão tem 1.550 eleitores filiados a algum partido político. Atualmente existem 16 partidos políticos no município devidamente registrados na Justiça Eleitoral.

Nove dos 16 partidos reúnem a maioria dos eleitores filiados. Até junho deste ano, o PMDB com marca de 225 filiados era o partido com o maior número de filiações. Até então, a legenda era presidida pelo ex-prefeito Leonardo Cantanhede. Com a mudança de comando — o partido agora é dirigido por uma comissão provisória presidida por Zé Martins — esse quadro mudará drasticamente.

O segundo maior partido é o PDT com 184 filiados. Em seguida aparecem: o PSDB, com 178; o PV, com 157; o PP, com 139; o PSB, com 125; o DEM, com 113; o PPS e PTB, com 109 cada. Os demais partidos registrados na Justiça Eleitoral com atuação em Bequimão são: PCdoB, PSC, PRP, PHS, PTN PTC e PT.

Clique e veja a lista completa de partidos e eleitores filiados

Corregedor elogia produtividade de juiz de Bequimão

A atuação do juiz Fernando Jorge Pereira, titular da comarca de Bequimão, foi destacada pelo corregedor-geral de Justiça, desembargador Antônio Guerreiro Júnior, na última terça-feia, 12, durante visita ao município.

“Hoje mesmo ouvi do presidente da seccional da OAB em Pinheiro fartos elogios ao caráter e ao trabalho do juiz Fernando Jorge Pereira, titular da comarca de Bequimão”, comentou Guerreiro Júnior.

No momento da inspeção, o juiz estava em audiência – uma das 44 que realizou na terça-feira, 12. Acompanhava os trabalhos o promotor de justiça da comarca Saulo Jerônimo Leite Barbosa de Almeida.

Uns são coerentes, outros não

Do Blog do John Cutrim

Márcio Jerry *

Num amontoado de 1.154 palavras o dirigente petista José Inácio distorce fatos, frauda declaração e tenta reescrever a história. Tudo isso para acusar Flávio Dino, Bira do Pindaré, e todos os petistas que não se agacharam ao Esquema Sarney nas eleições do ano ado. Sobra também para a presidenta Dilma, rebaixada no artigo a alguém que jamais faria uma simples nomeação a contra-gosto de José Sarney.

Vamos ao essencial. Sarney foi ou não contra a nomeação de Flávio Dino para presidir a Embratur? A resposta pode ser obtida numa rápida consulta, via google, ao que toda a imprensa brasileira informou: foi contra sim! E continua manifestando insatisfação com a nomeação de um desafeto político para um cargo federal em Brasília, fato este que não ocorria sem a anuência dele desde o ocaso de Vitorino Freire no centro de poder da República. A nomeação de Flávio Dino foi proposta pelo PCdoB e aceita pela presidenta Dilma, mesmo com o veto explícito do José Sarney.

Como fica a relação Flávio Dino e José Sarney? Do jeito que está: – Flávio Dino continua fazendo oposição à mais antiga e atrasada oligarquia brasileira, a quem uma parte do PT maranhense obediente e humilhantemente serve. Ao tratar disso, pescando um pedaço da entrevista à Veja, Inácio comete uma fraude (será um vício incorporado pela convivência com o sarneysismo?) ao atribuir uma referência de Flávio Dino a Pedro Novais como se fosse a Sarney. Sobre Sarney, além de reconhecer que ocupa uma função “relevantíssima” na República, a de presidente do Congresso Nacional, Flávio Dino disse: – “Sarney deve compreender as razões de Dilma” (para nomeá-lo); e “as decisões dela devem ser cumpridas e respeitadas”. Palavra altiva de quem não deve nada a Sarney e sim à presidenta Dilma.

Inácio mente quando diz que o PCdoB nacional recomendou a Flávio Dino a candidatura ao senado na chapa de Roseana Sarney. Teria dito a verdade se lembrasse das pressões, tentativas de cooptação e seguidos convites feitos pela oligarquia para Flávio Dino disputar o Senado. A tudo isso o PCdoB e Flávio Dino disseram não. E agiram assim porque tinham (e têm) convicção ideológica e política de que era (e continua sendo) necessário apresentar uma alternativa democrática e popular ao mando oligárquico, patrimonialista e corrupto exercido pelo Esquema Sarney.

Sobre Bira do Pindaré, deixo meu testemunho de que jamais o vi cogitando disputar o Senado na aliança roseanista. A afirmação caluniosa de José Inácio tem o claro propósito de “queimar” o deputado estadual que mantém uma postura coerente com a trajetória de lutador social de esquerda, bem diferente pois dos que, como Inácio, rasgaram a própria história por um espaço subalterno no condomínio de poder que desde 65 hegemoniza a política maranhense. Bira vem mostrando reiteradamente, a exemplo da imensa maioria da militância petista maranhense, que continua na margem esquerda da política e na luta contra o poder oligárquico.

Por fim, é lamentável que um dirigente petista, mesmo convertido ao sarneysismo, subestime a liderança da Presidenta Dilma Roussef. Ora, imaginar que a nomeação de Flávio Dino para presidir a Embratur só poderia ser feita com o consentimento de Sarney, além de inverter a hierarquia do poder, é afirmar que Dilma está tutelada por um aliado. A Presidenta da República, Inácio, é a companheira Dilma Roussef e não o coronel José Sarney.

Márcio Jerry, jornalista, é presidente do PCdoB São Luís

Uns podem, outros não

Do Blog do Décio
Por José Inácio*

(…) Mas a alguns é reservado o direito de ter o pragmatismo como a arte da sobrevivência política e ainda serem elogiados por isso.

Faço este preâmbulo para adentrar numa breve análise política do discurso de posse do ex-deputado Flávio Dino na Embratur. Que sabendo da iminência de sua nomeação, utilizou-se de blogs e jornais oposicionistas, para ar a ideia que estava em disputa contra um veto de Sarney a seu nome. Para oportunamente afirmarem: “Flávio Dino derrota Sarney em disputa nacional!”. Camuflando o fato de tornar-se subordinado de um aliado do Sarney e continuar ando a imagem aos “sarneyfóbios” de que não mantém relação com o atual presidente do Senado.

Mas, na verdade, o que motivara o veto foi o fato, que todos sabem, de Dino ter se omitido na campanha presidencial do segundo turno, por melindre, por empolgação com a onda tucana da primeira semana e por seguir orientação do discurso reinaldista que bradava “que derrotar Dilma e Lula era derrotar Sarney”.

Entra em cena a imprensa nacional, que imaginava o dileto deputado, não chegar aos incautos, aos pobres e analfabetos dos rincões maranhenses. Assim pode afirmar com desenvoltura, logo após sua posse, em entrevista concedida ao site da Veja: “No plano nacional, nós integramos o mesmo campo político, que apoia o governo da presidente Dilma. Essa aliança nacional é determinante para que eu transmita a certeza de que nós teremos uma relação cordial, produtiva, eficiente e alinhada com os grandes objetivos estabelecidos pela presidente”. O articulista da Veja sintetiza a entrevista da seguinte forma: Dino falava em “herança maldita” na política estadual. Agora, já ite a relevância de Sarney frente ao Senado.

Vejamos que não há contradição com a afirmativa do articulador político do governo Roseana, o cauteloso secretário Hildo Rocha, em sua página do Facebook, logo após a nomeação do ex-deputado. “Por que esconder o sol com a peneira? É lógico que ele teve o aval político do presidente do Congresso Nacional, José Sarney, para ser nomeado pela presidenta Dilma”.

Será que está se estabelecendo, na contramão do que diria o poeta, o “Consenso de Washington & Cia”, ou realmente Uns Podem e Outros Não? Ou seria tudo isso apenas rumor?

O gesto de Flavio Dino faz soar a “flauta” em todo o Maranhão. Sopram especulações sobre seu futuro político. E em meio às dúvidas, a “flauta” começou a entoar no timbre das eleições de 2012 e 2014.

(…) Retornemos à análise da conjuntura política que definiu a aliança PT-PMDB em 2010. Diante do reconhecimento público, ainda que tardio, da importância da aliança nacional pelo então deputado Flávio Dino, reafirmamos que a CNB-MA (corrente interna do PT) estava correta em sua tática eleitoral. Primeiro porque a prioridade era eleger a presidenta Dilma, segundo porque conseguimos indicar o candidato a vice-governador e ocupamos espaços importantes na esfera de governo que nunca tínhamos tido (Secretarias do Trabalho, Desenvolvimento Social e Educação).

A Vice-Governadoria é um fato, representa poder real, tem uma importância estratégica no jogo sucessório em 2014. Foi nisso que apostamos.

(…) Outro ponto que merece lembrança, é que a eleição da Dilma era prioridade, também, para a Direção Nacional do PCdoB, assim como a recomendação era eleger Flávio Dino senador na chapa com o PCdoB-PT-PMDB. Quem dera pudéssemos retroagir a exatos um ano, ou seja, a junho de 2010, período das convenções. Quem sabe o deputado, com essa nova postura, não teria coragem para acatar a orientação nacional do seu partido, assim como os “questionáveis” petistas locais o fizeram. Digo isso não por mera especulação, mas por informação de uma fonte fidedigna do Território dos Cocais que, no início de março de 2010, em conversa com um coronel da região, o deputado disse não aceitar concorrer ao Senado, não por fidelidade a Zé Reinaldo, mas sim por temor de ser abandonado no meio do caminho, não se eleger, ficar desmoralizado e acabar com sua carreira política.

(…) Já o deputado Bira do Pindaré (PT), talvez com a empolgação da votação (mais de meio milhão de votos) nas eleições de 2006, ou por conta da dúvida em relação às eleições proporcionais, foi mais corajoso e nos minutos finais da prorrogação (digo das convenções) se ofereceu para ser senador na aliança PT-PMDB. Infelizmente as coisas já haviam sido definidas, ficando o gesto nobre do jovem e competente deputado petista.

A incerteza da eleição para o Senado, diferentemente da certeza da nomeação para a Embratur, fez com que Flávio Dino tivesse uma postura diferente da que tem hoje.

(…) Nesse momento vale aqui relembrar a máxima: em política ninguém é o que parece. Sobretudo quando parece o que é.

José Inácio é advogado e membro da Executiva Estadual do PT-MA.

Zé Martins toma PMDB de Leonardo Cantanhede

Comandado por cerca de duas décadas pelo ex-prefeito Leonardo Cantanhede, o PMDB de Bequimão mudou de mãos. Agora, o partido é presidido por ninguém menos que o ex-candidato a prefeito Zé Martins — filho do ex-prefeito Juca Martins.

A nova Comissão Provisória do PMDB em Bequimão tem entre outros nomes os ex-secretários da istração ada Artistides e Vânia Martins, além de Rogério Lopes e Germano.

A senha da mudança foi dada há algumas semanas, quando o atual vice-prefeito César Cantanhede deixou o partido para se filiar ao PTC. Com ele deixaram o PMDB os principais pré-candidatos do partido a vereador, como o ex-vereador Mário Gusmão, Raquel Paixão e Josivaldo, que integram a atual istração.

O ex-prefeito Leonardo permaneceu no PMDB, para tentar manter o controle da legenda no município. Não conseguiu. Com a transferência de parte do grupo de Juca Martins para o PMDB, pelo menos por alguns dias, o eleitorado de Bequimão verá no mesmo partido dois dos mais ferrenhos adversários políticos. Quem diria!