Frente da Baixada finaliza relatórios sobre audiências públicas

Waldemar Terr / Agência Assembleia

O deputado Raimundo Cutrim (DEM) anunciou, na sessão desta quarta-feira (17/08), que o relatório das quatro audiências feitas na região vai ser apresentado oficialmente, no dia 23 deste mês, pela Frente Parlamentar em Defesa da Baixada e do Litoral Maranhense. Cutrim é o relator da comissão e explicou que o documento será entregue também ao Governo do Estado, em audiência com a governadora Roseana Sarney (PMDB), e à Mesa Diretora da Assembléia.

Raimundo Cutrim disse que o trabalho feito na Baixada pela Frente teve a participação ativa de todos os 42 deputados estaduais maranhenses e elogiou o presidente da Assembleia, Arnaldo Melo (PMDB), por haver dado apoio incondicional ao trabalho da comissão e participado das audiências públicas. Cutrim afirmou também que todos os deputados devem participar da audiência com a governadora e que o relatório final a apenas por ajustes técnicos para que seja divulgado.

ELOGIO AO RELATOR

O deputado Jota Pinto (PP), presidente da Frente da Baixada, também falou sobre o assunto e elogiou o trabalho realizado pelo relator. Pinto explicou que algumas reivindicações colhidas nas audiências em Viana, São João Batista, Pinheiro e Cururupu serão colocadas no Plano Plurianual (PPA) do próximo ano e as demais obras pedidas ao Executivo através de indicações assinadas por todos os deputados estaduais maranhenses. O deputado agradeceu também o empenho dos técnicos da Assembleia, para garantir que o relatório fique pronto.

Do relatório constam solicitações de recuperação de estradas, a denúncia de deficiência na exploração das empresas que operam no serviço de ferryboat e cobrança para que o problema da inundação dos campos da Baixada Maranhense seja resolvido. Integram a Frente Parlamentar os deputados Jota Pinto, Hélio Soares (PP), Hemetério Weba (PV), Raimundo Cutrim (DEM), Alexandre Almeida (PTdoB), Edson Araújo (PSL), Edilázio Júnior (PV), Eduardo Braide (PMN), Manoel Ribeiro (PTB), Rogério Cafeteira (PMN) e o presidente da Assembleia Legislativa, Arnaldo Melo (PMDB).

Palmada

Do blog O Parquet

“A partir do projeto de lei, encaminhado pelo Executivo Federal ao Congresso Nacional, propondo a abolição de qualquer tipo de violência a crianças e adolescentes, veio à luz a importante discussão quanto à necessidade ou não de se bater em crianças, como forma de educá-las ou de reprimir comportamentos indesejados.

Muito já se disse a respeito do tema, tanto com argumentos favoráveis, como com argumentos contrários. Entretanto, salvo melhor entendimento, a questão ainda não foi tratada sob sua verdadeira e necessária perspectiva.

Pessoas que se posicionam favoravelmente, normalmente argumentam que bater em criança (palmadas, cintadas, chineladas etc.) não causa qualquer tipo de prejuízo psicológico e que não distancia os filhos de seus pais, de modo que filhos que apanham continuam amando seus pais, muitas vezes até mais intensamente do que aqueles que nunca apanharam.

Outras, ao revés, que se postam contrários à medida (bater em crianças) normalmente argumentam que a surra deixa traumas irreversíveis e pode torná-las pessoas violentas quando adultas.

A mim me parece que esses argumentos e outros semelhantes são relevantes e que são dignos de debates, todavia não são argumentos centrais ou fundamentais do tema, mesmo porque existirão, sim, crianças que, mesmo apanhando de seus pais, ainda que submetidas a surras homéricas, as chamadas “surras conversadas”, continuarão amando-os profundamente e ser-lhe-ão gratas para o resto da vida. Assim como existirão crianças que nunca sofreram um só beliscão e que desenvolvem comportamentos extremamente agressivos e armazenarão traumas incuráveis para o resto da vida.

O ponto fundamental parecer ser outro: bater em crianças é um ato necessário como instrumento educativo ou de correção de condutas reprováveis ou de prevenção a comportamentos indesejáveis?

A pergunta ganha relevo quando se pergunta por que os pais batem em seus filhos. Na quase totalidade das vezes os pais batem nos filhos porque estão com raiva, ou por vingança, porque não possuem instrumentos (como o bom argumento, ou a produtiva conversa) de repreensão, porque estão ando por problemas de relacionamento, psicológico, financeiro etc. etc. Quanto maior a surra, maior o desequilíbrio emocional. Então, conclui-se, com certa facilidade, que quase sempre os filhos apanham por desequilíbrio emocional dos pais e não propriamente porque a surra (palmadas, cintadas, chineladas, “cascudos”, etc.) está sendo utilizada racionalmente como um instrumento educativo.

Se a agressão não é necessária, por que bater?

Fica apenas o registro de que, muito mais eficaz do que bater (que parece não ter eficácia nenhuma), é educar com limites. A criança que é acostumada a limites desde a tenra idade, não precisa apanhar para comportar-se adequadamente e certamente será uma criança feliz e um adulto consciente de seus deveres, sem traumas decorrentes deste tipo de ação e sem motivo para não amar profundamente e ser eternamente grato aos seus pais pela educação que recebeu.”

Delvan Tavares – Juiz da Vara da Infância e da Juventude de Imperatriz-MA.

Governo não terá condições de manter 72 hospitais, diz líder da oposição

Da Agência Assembleia

O líder da Oposição na Assembleia Legislativa, deputado Marcelo Tavares (PSB), declarou, na manhã desta terça-feira (16), que o governo do Estado não terá condições de manter os 72 hospitais prometidos pela governadora Roseana Sarney.

“O programa de construção destes hospitais não tem a mínima sustentabilidade. O governo do Estado, depois de construir 72 hospitais, se um dia acabar a construção deles, não tem como manter esses hospitais em funcionamento”, afirmou o líder oposicionista.

Ele citou como exemplo o atraso nas obras de reforma do Hospital do Ipem e a obra de construção da UPA do Parque Vitória. Esta UPA, construída com recursos financeiros do governo Federal, teve sua obra concluída em julho de 2010, mas até agora o governo do Estado ainda não conseguiu colocar o novo hospital para funcionar.

“O governo do Estado sabe que não tem como colocar para funcionar esses hospitais e agora vai enrolar a população por mais algum tempo para que, no final do mandato, a governadora comece a trabalhar a inauguração dos hospitais, porque não tem como mantê-los”, afirmou Marcelo Tavares.

Ele enfatizou que o grande problema da questão da saúde no Maranhão, hoje, não é dinheiro. O grande problema da área da saúde, na visão do deputado, é a gestão: “O secretário Ricardo Murad não vai entregar as UPAs porque só soube agora que elas custam R$ 1 milhão por mês de manutenção. Depois de ar dois anos, quase três, enrolando a população do Maranhão só agora ele soube que não há dinheiro para manter estes hospitais”, frisou o líder oposicionista.

Marcelo lamentou que o governo do Estado gasta R$ 50 milhões na área da comunicação e não tem R$ 800 mil para colocar a UPA do Parque Vitória para funcionar. Marcelo Tavares sugeriu, mais uma vez, a convocação do secretário de Saúde, Ricardo Murad, para que ele preste à Assembleia Legislativa informações sobre os recursos que estão sendo gastos com a construção de unidades hospitalares no Estado.

Ao encerrar seu pronunciamento, Marcelo Tavares conclamou os deputados a redobrarem sua atenção acerca dos problemas da área da saúde: “Eu fico triste pela saúde do Maranhão, porque acho que no final desse Governo não sobrará pedra sobre pedra”

“O Hospital Carlos Macieira”, acentuou Marcelo Tavares, “agora já deixará de ser hospital do servidor, e segundo denúncia do deputado Neto Evangelista e de vários deputados aqui desta Casa, a clinica médica do Hospital Geral também será fechada. Então é preciso que se faça alguma coisa antes que a saúde do Maranhão definitivamente seja liquidada”.

De algemas e grilhões

Do blog do JM Cunha Santos

A Polícia Federal já não vai mais usar algemas e, por uma questão de Isonomia Marginal, proponho que também as Polícias Militar e Civil não usem mais. Rico já não bufa em bafômetro, nunca é autuado em flagrante e ganha, agora, o privilégio de não usar algemas. Que seja esse direito estendido a toda a bandidagem, da mesma forma que muitas categorias exigem isonomia salarial.

Por alguma simbiose histórica ou cultural, as algemas, isto é certo, se ajustam melhor em pessoas de nível social e econômico modesto.

Pobres! Talvez porque a origem do termo seja das Arabias aonde existe tanto petróleo que ninguém, a não ser por crime contra o profeta Maomé, está sujeito a essas argolas e pulseiras.

Na História antiga as algemas disputavam espaço com os grilhões, anéis de suplício atracados aos tornozelos para que a bandidagem não fugisse correndo. Mas rico, no Brasil, não foge. Rico chama o advogado ou liga para o senador. Principalmente se o senador é do Amapá.

Dá para sentir também que existe não apenas o medo, mas também um certo preconceito contra a algema. Não era assim na época da corda e do couro. Mas esse tempo acabou, assim como parece caminhar para o fim a era das grilhetas.
Sem algemas, sem pescoções e nem revista forçada, resta-nos sugerir que contra os ricos a polícia use laços de seda. Aos pobres… bem.. pobre é como cachimbo…

Perigo! MA-106: imagens que gritam

A cratera mostrada nas imagens abaixo está localizada na MA-106, após o povoado Barroso e a poucos metros da via de o ao município de Bequimão. O risco de acidente é ainda maior por se tratar de uma curva acentuada. Há pelo menos dois anos, a estrada ameaça cortar, mas o governo do Estado, por meio da Secretaria de Infraestrutura, não toma nenhuma providência. Até quando?

Conferência discutirá política para a cultura de Bequimão

O município de Bequimão realiza a 1ª Conferência Municipal de Cultura, no próximo dia 24 (quarta-feira) . Com o evento, a população terá a oportunidade de reivindicar e/ou sugerir ações concretas voltadas para a valorização da cultura do município.

Recentemente, o município sediou o 1° Seminário de Implantação do Sistema Nacional de Cultura, que teve a participação de representantes da cultura local. Entre as propostas defendidas está a criação da Secretaria Municipal de Cultura.

VADOCA PREGA DESENVOLVIMENTO PARA BEQUIMÃO

Do Blog do Aldir Dantas

Sem qualquer manifestação pública das suas pretensões políticas, o engenheiro Vadoca Almeida é um dos nomes mais comentados e acreditados pelos seus princípios de seriedade e compromisso para a prefeitura de Bequimão. Com a simplicidade que lhes é inerente, diz que o povo precisa de tratamentos dignos e mudanças se fazem necessárias para o desenvolvimento da cidade.

Desembargadores reintegram servidores demitidos em Bequimão

Juliana Mendes
Assessoria de Comunicação do TJMA

Desembargador Jorge Rachid manteve decisão

Durante a sessão nesta quinta-feira, 11, a 1ª Câmara Cível do TJ rejeitou recurso da Prefeitura de Bequimão, que pediu a anulação de decisão judicial que reintegrou um grupo de servidores concursados que haviam sido demitidos sem processo istrativo.

Os servidores ajuizaram mandados de segurança, informando que participaram de concurso público no município e foram nomeados em maio de 2008, mas em janeiro de 2009 foram exonerados pelo prefeito Antonio Diniz Braga Neto, sem qualquer procedimento e motivação.

O juiz da comarca, Fernando Jorge Neto, determinou a reintegração dos servidores e o pagamento retroativo dos salários atrasados. Inconformado, o prefeito recorreu ao TJ, alegando que a exoneração foi motivada por irregularidades nas nomeações, que teriam superado o número de vagas e cuja validade já estaria sendo apurada por meio de ação popular.

O relator dos recursos, desembargador Jorge Rachid, rejeitou as alegações do município, destacando que as demissões não poderiam ocorrer sem o devido processo legal e o contraditório, o que fere princípios constitucionais.

O magistrado também conferiu ao município o dever de comprovar as fraudes e irregularidades alegadas, caracterizando os fatos e procedendo ao regular procedimento para anulação dos atos ilegais, conforme diz a Súmula 473 do Supremo Tribunal Federal (STF), o que não foi comprovado nas demissões.

Sem manutenção, MA-106 é tomada por buracos

A falta de manuntenção compromete as condições de trafegabilidade da MA-106. Em vários trechos da rodovia, entre o Porto do Cujupe e o município de Bequimão, os buracos se multiplicam e ameaçam a segurança de motoristas e pasageiros, que transitam diariamente pela estrada.

Quem faz a travessia de ferryboat para chegar à Baixada Maranhense encontra as primeiras crateras poucos metros após desembarque. Mas, a buraqueira está presente em quase toda extensão da rodovia.

Embora, as propagandas do governo do Estado anunciem 800 km de asfaltamento nas estradas maranhenses, a única operação tapa-buracos vista ao longo da rodovia é feita por um morador nas imediações de povoados de Alcântara. De posse de uma pá e um carro de mão o trabalhador joga terra nos buracos em busca de garantir uns trocados que garantam o sustento da família. Triste cena de um estado naturalmente rico e de um povo pobre e desrespeitado em seus direitos.

Manifestação de servidores e inércia da oposição

Cartas ao Dr. Pêta/Jornal Pequeno

Caro Dr. Pêta:

Na segunda-feira da semana ada, houve uma eata de funcionários públicos, professores e vigias do município de Bequimão, reivindicando o pagamento do teto para os professores e adicional noturno para os vigias, além do depósito do valor do INSS dos funcionários, que é descontado no contracheque e nunca foi depositado pelo prefeito Antonio Diniz. A eata organizada pelo sindicato dos professores, CUT e PT foi bem movimentada, com uma grande participação popular.

A eata foi gerada em função de um comentário do prefeito, que disse que sindicato e vereador pra ele não valem nada. Quanto à Câmara, acho que o prefeito tem razão.

Na reunião com os representantes dos professores, não foi atendida nenhuma reivindicação. O prefeito apenas prometeu dar um abono de R$ 100,00 em cima do salário de R$ 550,00, a partir do próximo mês.

Quem transporta aluno aqui em Bequimão são caminhões pau-de-arara. Tem um monte de reclamação, mas o Ministério Público pouco faz. Tem denúncia até de motorista embriagado carregando aluno.

Os problemas por aqui são muitos. Tem escola fechada há mais de dois anos, muitas crianças fora da sala de aula, e a merenda escolar é sardinha enlatada. O pior é que não temos oposição. A oposição, que seria o ex-prefeito Juca Martins e seu candidato derrotado nas últimas eleições, o Zé Martins, estão inertes, não tomam nenhuma atitude.

Com tudo isso, quem sofre é a população, as comunidades distantes, sem assistência alguma. Aqui impera o tráfico de drogas, pequenos roubos, e tudo que se possa imaginar de ruim num município que pede socorro.

(João Gilberto – São Luís MA)