Ao lembrar a morte do filho do ex-deputado Flavio Dino, dizendo que a perda de um filho é a mais profunda das dores, o senador Pedro Simon (PMDB-RS) lamentou a postura de muitos hospitais brasileiros, que ignoram a dor física e da alma dos pacientes que os procuram e, por burocracia ou interesse econômico, jogam com a vida dos cidadãos.
Em discurso nesta quinta-feira (23), Simon disse que a vida – em instituições saúde públicas ou privadas – tem se transformado em uma mercadoria sob o jugo das leis de mercado, ignorando-se toda compaixão e solidariedade, quando alguém deixa de ser atendido por não ter, por exemplo, plano de saúde. – Eu não vejo diferença entre o bandido que mata e o profissional que deixa de atender premeditadamente um ser humano que agoniza. Eu vejo crime na omissão de socorro, não só do médico, mas de qualquer outra pessoa que desdenha a dor alheia, qualquer dor, a do corpo e a da alma – disse.
Além disso, o senador criticou a situação da saúde no país, que tem se tornado, com cada vez mais frequência, caso de polícia. Ainda em uma referência a Marcelo Dino, que morreu por complicações de uma crise de asma no hospital Santa Lúcia, ele disse ser inconcebível que no século 21, após tantos avanços científicos, alguém perca a vida por uma doença que era grave no tempo de seus avós.
eu acho que os hospitais tao uma porcaria vai num hospital de rico muito melhor agora tem pessoas morrendo e ai os médicos ficam conversando no corredor eu acho q devia melhorar.