Aproxima-se a data em que o prefeito Edivaldo Holanda Júnior chegará ao 100º dia à frente da Prefeitura Municipal de São Luis. Na data, dia 10 de abril, conforme anunciado, o prefeito concederá uma entrevista coletiva para apresentar uma prestação de contas do que realizou até agora. Fará um balanço da situação que encontrou, das providências adotadas, do cenário de agora e do que projeta para o futuro. Sem dúvida uma atitude a ser louvada.
Há quem, contudo, não queria nem saber do que o prefeito tem pra dizer. Afinal, lhe dedica uma oposição cega, “fundamentalista”, que foi inaugurada ainda antes da posse de Edivaldo Holanda Júnior. É isso mesmo, o prefeito tem oposição renhida antes de assumir o comando da cidade. Os canhões do Palácio dos Leões e toda a rede de comunicação do grupo Sarney se dedicam, dia sim e no outro também, a bombardear o governo municipal ainda no seu nascedouro.
Melhor seria, além de uma homenagem à democracia e aos bons costumes políticos, que o batalhão de Roseana Sarney aproveitasse a data para também apresentar a prestação de contas da governadora, informar à sociedade o que ela tem feito nestes 100 dias do seu 13º ano à frente do Palácio dos Leões. Quem sabe, o que ela tenha a mostrar seja suficiente para revelar o fracasso do inquilino do palácio ao lado.
Problema é que o governo de Roseana Sarney não resiste à comparação alguma, mesmo já contabilizando mais de uma década, com um governo que ainda chega ao seu 100º dia. São diametralmente opostos os métodos, as atitudes, as iniciativas. A paralisia paquidérmica de quem está há 13 anos comandando os leõzinhos do Palácio contrasta com o dinanismo do jovem prefeito da capital, Edivaldo Holanda Júnior.
Edivaldo enfrenta a crise e o caos. Roseana tateia sobre a inoperância do poder envelhecido inaugurado pelo pai dela, senador José Sarney, em 1965. Edivaldo conversa, dialoga, ouve a cidade; Roseana tem aparições escassas para dizer o mesmo do mesmo. Edivaldo reúne o secretariado, traça metas, cobra resultados em prazos determinados; Roseana continua falando generalidades episódicas. Edivaldo arregaça as mangas e trabalha; enfastiada, Roseana se tranca no Palácio.
Os 100 dias de Edivaldo são promissores, cheios de iniciativas e de ótimos sinais. Os 100 dias do 13º ano de Roseana são de melancolia, apatia, cheios de sinais de decadência e fadiga.
Será preciso muito trabalho e paciência do povo para recuperar um estado apodrecido, estragado há 50 anos, mofado na repugnante oligarquia, mas muita paciência com quem vier depois. Pois erá preciso mante-los afastados para sempre do poder. Basta! As hienas fora do poder.