Bequimão recebe R$ 10,5 milhões de Fundeb e FPM em seis meses

A prefeitura de Bequimão recebeu R$ 10,5 milhões em transferências constitucionais entre janeiro e junho deste ano. Os dados estão disponíveis no site do Tesouro Nacional.

A maior bolada é referente aos recursos do Fundo de Desenvolvimento em Educação Básica (Fundeb), que totalizou R$ 5,7 milhões. Veja abaixo:

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Do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) são R$ 4,7 milhões. Somam-se a isso recursos da Cide e da Lei Complementar 87/96, no valor de R$ 1,5 mil e R$ 3,8 mil, respectivamente.

No mês de junho, a prefeitura de Bequimão recebeu R$ 1,5 milhão em transferências relativas ao FPM, Fundeb, Cide, ITR e LC 87/96. Veja abaixo:

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No total de recursos listados neste post não estão incluídos valores referentes aos rees para a saúde, convênios federais e estaduais.

Como se vê, recursos não faltam…

Inaugurado há 3 dias, hospital de Monção já está fechado

Do Blog Marrapá

Inaugurado anteontem, hospital de Monção já foi abandonado. Hospital de Monção fechou as portas após a inauguração

Hospital de Monção fechou as portas após a inauguração

Inaugurado na última terça-feira (16) pela governadora Roseana Sarney, o Hospital Regional de Monção deixou de funcionar logo após a comitiva do Governo do Estado deixar a cidade.

De acordo com a população, os pacientes que procuram a unidade em busca de atendimento médico são encaminhados para o Hospital Regional de Santa Inês.

No Facebook, um morador do município alertou sobre as condições do hospital. “Trouxeram médicos de fora fizeram cirurgia e bateram muitas fotos para fazer campanha. Porém, no outro dia, o referido está fechado, sem um médico ou qualquer outro atendimento”.

Assim como em Monção, a maioria dos hospitais concluídos pelo programa “Saúde é Vida” permanece fechado. Motivo: O Governo do Estado não está alocando recursos suficientes para mantê-los funcionando.

Câmara aprova LDO com emenda sobre educação profissionalizante

Com informações do blog Elanderson

A Câmara de Vereadores de Bequimão aprovou a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) com duas emendas, de autoria do vereador Elanderson Pereira (PPS).

A Emenda Aditiva n° 01/2013 acrescentou à LDO um item que dispõe sobre atividades educacionais profissionalizantes. Com a aprovação da emenda, o prefeito Zé Martins (PMDB) poderá incluir na Lei Orçamentária Anual de 2014 e efetivamente executar atividades que possibilitem ao município oferecer ações educacionais profissionalizantes à comunidade bequimãoense.

A Emenda Modificativa n° 01/2013 também aprovada alterou o artigo 16 da LDO que estabelecia que o ree mensal de recursos ao Legislativo não ultraaria o limite de 7% da receita efetivamente arrecada pelo município.

Com a aprovação da emenda a nova redação do artigo 16 da LDO ficou da seguinte forma: O ree mensal de recursos ao Legislativo não ultraará o limite de 8% da receita efetivamente arrecadada pelo município, com observância do disposto no Art. 29-A, inciso I, da Constituição Federal de 88. Clique aqui e leia mais.

Flávio Dino fala de impacto positivo dos megaeventos

Em entrevista a um conjunto de rádios de todo o Brasil, o presidente da Embratur destacou o impacto financeiro dos megaeventos na promoção turística do Maranhão.

EmbraturO presidente da Embratur, Flávio Dino, participou, na terça-feira, 16, do programa de rádio Brasil em Pauta, que contou com a participação de emissoras de todo o país. Em toda a entrevista o presidente ressaltou o retorno financeiro que os megaeventos garantirão ao país, e, sobretudo, ao Maranhão.

No programa, que tem coordenação e produção da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, em parceria com a EBC Serviços, Flávio Dino abordou as múltiplas oportunidades de promoção turística do estado, mesmo não tendo cidade sede.

“Durante a Copa das Confederações foram injetados R$ 740 milhões na economia do país. Para que o Maranhão não fique de fora desses ganhos, estamos promovendo o estado como destino turístico associado à sede de Fortaleza. Para tanto, estamos investindo na divulgação da rota das emoções que abrange o trecho entre Jericoacoara e Barreirinhas, englobando de modo geral toda a região leste do estado”, avaliou Dino.

Em resposta ao radialista Juracy Vieira Filho, da Rádio Timbira AM, Flávio Dino relembrou todo o trabalho que já foi feito para promover o estado dentro e fora do país, apostando em roteiros de ecoturismo, turismo de aventura, no segmento sol praia e no turismo cultural.

“Esse ano já levamos jornalistas estrangeiros ao estado, que inclusive produziram ótimas matérias sobre as festas juninas do Maranhão, com divulgação na Itália e na França. A soma dos nossos esforços com as potencialidades de cultura, patrimônio histórico e natureza garantirão o fortalecimento do turismo no Maranhão”, afirmou.

“Estamos realizando ainda um trabalho em parceria com a prefeitura de São Luís que já nos apresentou diversas propostas de eventos internacionais, que já estão sendo encaminhadas. Além disso, já tivemos oportunidade de apoiar eventos artísticos abrangendo vários grupos culturais da nossa cidade como Boi Barrica, Boi de Morros, Flávia Bittencourt, Zeca Baleiro, entre outros. Todos esses esforços são para que o estado seja inclusivo na rota internacional de turismo”, reiterou Dino.

Bequimão Agora: mais de 90 mil visualizações e de cara nova

cropped-bequimao21.png BequimaoblogO Blog Bequimão Agora completou dois anos no ar, no último dia 1º. 

Pioneiro no município, o blog alcançou a notável marca de 93.999 visualizações. Em 24 meses, foram publicados exatos 937 posts.

A interação dos leitores teve um bom nível. Foram 515 comentários, todos identificados. Em respeito aos milhares de leitores, o blog não publica comentários anônimos.

E para presentear os internautas, o blog Bequimão Agora inova e disponibiliza um visual mais leve e atraente. A proposta é tornar ainda mais dinâmica e fácil a leitura.Estatisticablog

Imagens simbólicas do município, como a igreja de Santo Antônio e o Rio Itapetininga foram realçadas no topo da página.

Permanece, no entanto, o interesse em ser um espaço para estimular o debate e informar os bequimãoenses sobre os principais acontecimentos do município e do Estado.

Aos internautas, os sinceros agradecimentos do blog Bequimão Agora pela confiança, prestígio e credibilidade conquistadas. Que venham muitos outros aniversários.

Ótima leitura a todos!

Mais uma vítima de Ricardo Murad

Do Blog Marrapá

IMG_20130714_114937-225x300A foto ao lado é do vendedor ambulante Felipe Sousa, morador da cidade de Bequimão.

Ele, assim como toda a população da baixada maranhense, é vítima da megalomania e ganância do secretário de Saúde, Ricardo Murad.

Em junho de 2009, Murad e Roseana Sarney anunciaram a construção de 72 hospitais em todo o interior do Maranhão. Segundo eles, o “maior plano de saúde do Brasil”.

Hoje, ados quatro anos do anúncio, quase R$ 1 bilhão foram consumidos sem que a rede de hospitais tenha saído do papel.

Das poucas unidades concluídas – mais ou menos 20 hospitais – a maioria permanece fechada ou funcionando precariamente.

E aí entra Felipe Sousa, que saiu de Bequimão em busca de atendimento médico.

Felipe foi vítima de um acidente automobilístico na noite de sexta-feira e sofreu uma fratura no braço.

Procurou atendimento em Pinheiro e Bequimão. No entanto não foi atendido em nenhuma das cidades. Dois dias depois do acidente, ele foi obrigado a vir a capital em busca de ajuda.

A construção do hospital de 20 leitos em Bequimão começou no início de 2010 e deveria ser concluída em 270 dias. O valor orçado à época foi de R$ 1,8 milhão.

Com a obra inacabada, Roseana fez uma nova licitação e anunciou a liberação de mais R$ 1,5 milhão para concluir o hospital.

O descaso se repete em Pinheiro. A cidade vem recebendo recursos para a construção de um grande hospital desde a gestão do finado governador Jackson Lago.

Porém, tudo o que existe no local destinado à construção do hospital é uma placa, anunciando a conclusão para 180 dias.

Leia mais

GOVERNO ROSEANA VAI GASTAR MAIS DE R$ 1,5 MILHÃO EM HOSPITAL QUE DEVERIA ESTAR CONCLUÍDO

QUANDO SERÁ ENTREGUE O HOSPITAL DE BEQUIMÃO?

GOVERNO VAI CONSTRUIR HOSPITAL EM PINHEIRO. SERÁ IGUAL O DE BEQUIMÃO?

COMPROVADA OUTRA MENTIRA DO GOVERNO ROSEANA SARNEY

FALTAM 10 DIAS PARA O FIM DE OUTUBRO E A INAUGURAÇÃO DO HOSPITAL?

Diálogos pelo Maranhão reúne milhares de pessoas em Pinheiro

Com informações do blog Marrapá

1004059_192305290930252_1223349472_nPelo menos duas mil pessoas compareceram no último sábado, 13, ao Centro Paroquial São José, em Pinheiro, para discutir o futuro do estado, durante o movimento Diálogos pelo Maranhão.

Várias lideranças políticas do município de Bequimão participaram do evento. Estavam presentes os ex-prefeitos Leonardo Cantanhede (PTC) e Antônio Diniz (PDT), os vereadores Sinhô (PSB), Raquel (PTC) e Sassá (PDT), além de outras lideranças partidárias como o secretário-geral do PPS, Robson Paz, entre outros.

Na terra onde José Sarney diz ter nascido, castigada pela gestão do peemedebista Filuca Mendes, milhares de pessoas foram contagiadas pela proposta de mudança discutida no encontro.

“O povo unido jamais será vencido”, bradou a população em um dos pontos altos do evento.1003696_192301340930647_1667379576_n

“O Maranhão deve deixar de ser de poucos para poucos e ar a ser de todos para todos. Não vamos derrotar um grupo, mas um modelo oligárquico que em tantas décadas atrasou o crescimento do Maranhão”, afirmou o comunista Flávio Dino.

Centenas de estudantes também participaram do evento, condenando a “revolução na educação” promovida por Roseana Sarney, bem como a forma atrasada como a Oligarquia comanda o Maranhão há 50 anos.

Um dos principais problemas da Baixada Maranhense é a falta de atendimento hospitalar. No entanto, o hospital microrregional prometido por Roseana e Ricardo Murad para Pinheiro sequer começou a ser construído. Apesar dos rees milionários e constantes destinados para este fim.

65238_192302824263832_818668097_nAntes, o governo Roseana Sarney impediu na justiça a construção de um Socorrão no município. O ex-governador Jackson Lago chegou a transferir R$ 12 milhões, que voltaram para o governo por ordem judicial a pedido da governadora.

Como se não bastasse isso, todos os 15 postos de saúde do município foram desativados no início do ano por Filuca Mendes.

Por lá, os atendimentos médicos da rede pública são realizados em quiosques, barracas e até debaixo de árvores. Os casos mais graves – com nem poderia deixar de ser – são encaminhados a São Luís.

Mais saúde

Flávio Dino

1009795_192306514263463_2141048147_nMilhões de pessoas foram às ruas nas últimas semanas em várias cidades do Brasil, inclusive aqui no Maranhão. Entre as mais variadas demandas, havia um clamor comum: que os serviços públicos de nosso país tenham a qualidade de uma nação desenvolvida. Se o Brasil se desenvolveu economicamente nos últimos anos ao ponto de almejar ser, em breve, a quinta maior economia do mundo, por que isso não vai se refletir em ganhos reais de qualidade de vida para os 190 milhões de brasileiros?

Nos últimos 20 anos houve um crescimento da qualidade de vida graças às políticas de inclusão social e de estabilização econômica, mas é necessário itir que ainda não atingimos a meta exigida nas ruas.

Entre tantos serviços desejados pelos cidadãos, um dos que mais se destacam é o de saúde. Diferentes pesquisas de opinião sempre a colocam no topo das preocupações da sociedade brasileira. Uma pesquisa recente, feita ano ado, mostra que 8 em cada 10 brasileiros lembraram das palavras “saúde” ou “hospitais”, quando perguntados sobre qual o principal problema do Brasil hoje.

Os problemas não são exclusividade da saúde pública, como alguns tentam pintar. Os planos de saúde não têm se mostrado uma solução eficaz, repetindo muitos problemas do sistema público, como filas de espera e a recusa de atendimentos. Não por acaso, o número de reclamações contra planos de saúde quintuplicou em 10 anos: indo de 16.415 para 75.916 registros na Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).

As soluções não são simples. am, certamente, pelo aumento de investimentos em hospitais e em infraestrutura de atendimento. Mas isso não é suficiente. Penso que também é necessária uma mudança cultural. A saúde acabou virando um “negócio” como outro qualquer, como a venda de um pacote turístico, a compra de um carro ou o loteamento de um terreno. Só que estamos tratando da garantia da vida de um ser humano, com possibilidades de danos graves, irreversíveis e impossíveis de indenizar (como a morte precoce e evitável de um filho).

Portanto, não adianta fazer apenas grandes investimentos na estrutura de atendimento. Hospitais bem equipados com aparelhos de última geração, disponibilidade de medicamentos, tudo é importante para garantir a saúde da população. Mas o núcleo do atendimento ainda é a relação médico-paciente, como o era 400 anos antes de Cristo, na Grécia de Hipócrates, o pai da Medicina.

Infelizmente, vivemos em um país em que há poucos médicos. Na Inglaterra, país que tem um sistema público de referência, há 3,8 médicos para cada mil habitantes. Na Argentina, bem aqui ao lado, são 3,2 médicos para cada mil habitantes. No Brasil, escandalosos 1,8 médicos por mil habitantes. Pior: esses escassos médicos estão mal distribuídos por nosso país. Enquanto em Brasília, Rio e São Paulo, há mais de 2 médicos por mil habitantes, no Maranhão, temos apenas 0,41 médicos por cada mil habitantes. Em todo o país, há 700 cidades que não possuem um único médico para atender no local, dia nenhum, nunca. A esses municipios, se somam aqueles – a maioria – que tem medicos apenas em alguns dias na semana, como se os pacientes pudessem esperar. Sao muito conhecidos os casos das cidades que procuram pediatras e não conseguem, mesmo oferecendo salários de R$ 20 mil ou ate 30 mil reais.

Diante da situação, o governo federal tomou uma medida transitoriamente necessária. Vai abrir um edital oferecendo vagas para medicos, com salários competitivos. As vagas que não forem preenchidas por médicos brasileiros serão oferecidas a estrangeiros. A ideia não é uma novidade em termos mundiais. Na Austrália, 30% dos médicos são estrangeiros. No Reino Unido, 27%. E no Canadá, 24%.

Paralelamente, haverá investimentos em novos cursos e em mais vagas para medicina nas Universidades, de modo a que mais profissionais sejam formados para atender à sociedade. Esperamos que o governo do estado se movimente para atacar tão graves problemas. As dores, sofrimentos e mortes evitáveis não podem continuar.

Flávio Dino, 45 anos, é presidente do Instituto Brasileiro de Turismo (Embratur), foi deputado federal e juiz federal