QUEM DIRIA

Zé Reinaldo Tavares 

Tudo parece indicar o final de um ciclo de poder que transformou um estado naturalmente rico no estado mais pobre, mais atrasado e menos democrático do país, pois é dominado com mão de ferro por uma poderosa família que ainda hoje controla todos os poderes do estado.

O senador José Sarney que construiu o império, homem orgulhoso, não ite críticas e nem contestação e usa todo o seu poder não para beneficiar o estado, mas para perseguir “inimigos”. Inimigos são todos aqueles que mostram as inverdades de suas “conquistas” e de suas propagandas enganosas. Para manter sua natureza, agora mesmo continua tentando prejudicar a todos que ele assim classifica. É a vida.

A oligarquia já contratou empresas para devassar minha vida, para tentar encontrar mal feitos. Acho que no país não existe ninguém mais gravado do que eu. Como não conseguiu, usou seus poderes para envolver seus “inimigos”, como eu e Jackson Lago – e tantos outros – em operações tais quais as descritas no livro Assassinato de Reputações de autoria de Romeu Tuma Junior. O autor, policial de carreira, Ex-Secretário Nacional de Justiça e Diretor da Interpol, conta no livro com indignação o que sabe de atos puramente consideráveis como uma polícia de estado, política, de investigações com alvos determinados, como foi a Operação Navalha, entre tantas. Se José Sarney tivesse mais poder do que tem, nos liquidaria a todos.

Entretanto, hoje colhem o que semearam. Nunca esperaram viver no Maranhão um momento tão adverso. Veem perplexos que rapidamente estão perdendo o controle. E, perdidos, tentam de tudo, usam as velhas táticas do insulto e quando ocorre uma reação, se dizem perseguidos. O problema é que ninguém mais se comove. Tentando enganar o eleitor (que já se encheu da família e de seu poder arrogante), inventaram um candidato, tencionando mostrá-lo como uma figura diferente, uma “novidade”. Contudo, não possuem mais credibilidade para isso e o candidato, que viaja sem parar, fazendo campanha de governador à custa do erário, utilizando helicópteros (no plural mesmo), aviões, carros, e dinheiro público. Nos lugares em que chega, mesmo prometendo tudo o que pode, assinando ordens de serviço, mas mesmo assim assiste à indiferença do público e, sem carisma, não consegue despertar nenhuma emoção ou até mesmo curiosidade por parte do povo.

Estamos em fevereiro e as pesquisas mostram os mesmos números há mais de ano e meio. O que aumenta é a rejeição, tanto em relação à governadora e futura candidata ao senado, como ao candidato dela ao governo.

Não bastasse isso, chegam-nos relatos de que o candidato está condicionando a manutenção dessa candidatura, se Roseana desde já elegê-lo ao governo na eleição indireta a ser realizada na Assembleia Legislativa quando ela renunciar ao cargo para se candidatar ao senado em abril. Então, é o caso de perguntar: Será que combinaram algo com Arnaldo Melo, presidente da Assembleia? Como tirar o Arnaldo da jogada?

O senador José Sarney já viu que, mesmo que Roseana seja eleita, o grupo acaba. Só ele mantém o grupo, mais ninguém.

E ele, será que se elege? Não é fácil, mesmo no Amapá. Ele precisará realmente ser candidato único, apoiado por todos, senão o risco é muito grande e, nesse caso, o orgulho não permite que seja derrotado justo em sua última eleição. Por isso, já acenam para o governador amapaense Camilo Capiberibe, oferecendo ajuda total do governo federal, caso haja o apoio. Todavia, o senador Capiberibe já ajudou Sarney a se eleger senador muitos anos atrás e depois teve seu mandato cassado por este a quem ajudou. É da natureza dele…

E o senador Randolfe do PSOL vai deixar ar? Será difícil, mas Sarney tem Lula sempre pronto a ajudá-lo. Nada é impossível. Mas para isso, terá que ir morar no Amapá, abandonando a campanha do Maranhão, tão decisiva para eles. É um jogo de perde e ganha. Nada é perfeito.

Enquanto isso, por aqui já aconteceram fraudes e uso descontrolado de dinheiro público por parte da oligarquia. Tudo comprovado pelo Chefe do Ministério Público Federal e Roseana só não foi cassada pelo jeitinho dado nos tribunais.

Com efeito, a derrama de dinheiro público em larga escala virá. Mas o desespero da oligarquia – que não quer largar o poder – é tão grande que a oposição tem que se preparar com muito cuidado, experiência e competência, para permitir a livre expressão do povo.

Sem fraude, eles sabem que será muito difícil. Contudo, o desespero, o poder, a arrogância e a certeza da impunidade que gozaram até aqui derrubam qualquer limite.

Todo cuidado é pouco.

“VIVER NÃO É PRECISO…”

José Lemos*

            Viver é estar sujeito a eventos imprevisíveis. Sonhos que acalentamos com esmero, podem não se concretizar por causa de um imprevisto. A probabilidade de acontecer situações indesejáveis na nossa vida aumenta na medida em que o tempo avança. Quando mais jovens temos a impressão de que teremos vida eterna. Nesta fase, quando olhamos uma pessoa de quarenta anos ou mais, com cabelos já ficando prateados, em geral, as tratamos com desdém. Sem nos aperceber da grosseria, as chamamos de “tia”, “tio”. Em casa, os pais perdem os nomes. São simplesmente tratados como “velhos”, “coroas”. Dizemos que estão ultraados. Não temos tempo para dialogar com eles, lhes contar confidencias. Preferimos as “redes sociais”. Flertamos com a “virtualidade das amizades”.

            Nas vésperas dos dias das Mães, ao despedir-me dos meus estudantes. nas disciplinas que leciono nos cursos de pós-graduação e de graduação, eu falo para os meus estudantes serem carinhosos com aqueles entes que lhes deram a vida e que tudo fazem para que o melhor lhes aconteça. Lembro-lhes que apesar de educar os filhos ser uma obrigação dos pais, neste Brasil de hoje eles fazem ginásticas para lhes prover esse direito. Conquistar vaga numa Universidade Pública acaba sendo privilégio de alguns. Também por isso eu lhes sugiro: No dia das mães, não precisam dar presente material. Basta um abraço, um beijo e chamá-la de Mamãe. Assim mesmo. Soa gostoso aos ouvidos. No dia dos Pais, que não tem o prestigio e o apelo comercial do dia das mães, façam a mesma coisa. Dêem-lhe um abraço, um beijo carinhoso no rosto e chamem-no de Papai. Nada de referir-se ao pai e à mãe como “velhos”. Muito menos como “coroas”. Papai, Mamãe é como ambos querem ser tratados. Prossigo na minha preleção de despedida dizendo-lhes: Façam isso enquanto ainda podem. Depois que eles forem saudade, não adiantará exaltar-lhes as qualidades, pois não mais ouvirão. Precisarão apenas de orações.

            Acompanhei na semana ada pelo canal da BBC de Londres, e pela CNN americana, a cobertura que foi dada ao falecimento do ator Philip Hoffman, ganhador de Oscar de melhor ator em 2006. Não tinha muita familiaridade com a carreira dele, mas pelo destaque que aquelas duas estações prestigiosas deram na cobertura da sua agem, fiquei com o sentimento de que ele foi um talentoso ator. Mas o que chamou atenção é o fato de ele ter sido encontrado morto, aos quarenta e seis anos, no banheiro do seu apartamento. Junto ao seu corpo havia uma seringa, provavelmente destinada à aplicação de alucinógeno. Esta foi a suspeita da policia americana. O ado dele como usuário contumaz de álcool e drogas sugeria que a causa morte teria sido uma super dose de produtos alucinantes.

            Ele é apenas mais um que se junta aos casos de famosos como Elvis Presley, Elis Regina e muitos anônimos que morreram e morrerão assim. A pergunta que fica é: O que leva um humano, que dizemos ser o mais racional dos seres vivos, a cometer a atrocidade da autodestruição? O que induz uma pessoa começar a fumar na juventude prosseguir com o vício até aparecer, com certeza, a disfunção erétil, diagnóstico de algum tipo de câncer, de doença pulmonar, ou AVC? O que faz alguém enveredar pelo alcoolismo que deforma o corpo, destruir o cérebro e a vida? Em geral começa-se a beber e ou a fumar na juventude e os estragos vão se acumulando no organismo. Viciados em fumo, álcool ou outra droga, exibem idade aparente superior à biológica. Philip Hoffman estava assim. Muito envelhecido para a sua pouca idade. Ora, se a vida é imprecisa, quando maltratamos o nosso organismo dessa forma é claro que estaremos abreviando a nossa breve agem por aqui, aumentando a probabilidade de que eventos fulminantes destruam os nossos sonhos.

Quando jovens devíamos aprender que a maturidade é o caminho natural de quem não morre cedo. Por isso é sempre dignificante respeitar aqueles que lograram ultraar a fase da vida em que somos, naturalmente, mais irreverentes, irresponsáveis até. A juventude é para ser vivida intensamente. Mas requer a sabedoria de estarmos atentos com a possibilidade de incorporar hábitos, vícios, costumes que se encarregarão de nos privar, mais tarde, de também ser incomodados. Pela precocidade da nossa agem pela terra, causada por maus hábitos, jamais seremos chamados de “tio”, “tia”, “velho”, “velha” ou “coroa”. Ou, devido a esses maus hábitos, sermos tratados precocemente desta forma.  Caso tenhamos a ventura de chegar à maturidade pelo decurso do tempo, saberemos como é ruim receber tratamento odiento, carregado de preconceito e de discriminação. A vida é como ela é. Jamais será do jeito que gostaríamos que ela fosse. Eternamente jovens. Lição difícil de apreender, mas necessária de absorver. Para não sermos infelizes por aqui. 

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Artigo publicado no dia 8 de fevereiro de 2014 no O Imparcial

 

A SMDH

Por Flávio Dino

Há seres humanos especiais que nos iluminam com seu exemplo ao transformar sua existência neste plano terrestre em vida a serviço de outras vidas. Ainda é mais engrandecedor quando esse exemplo é dado de forma coletiva por meio da associação de diversas pessoas em favor de um projeto compartilhado de transformação de determinada realidade.

É o caso da SMDH – Sociedade Maranhense dos Direitos Humanos – que chega aos 35 anos de existência na próxima quarta-feira, dando um exemplo singular de dedicação à melhoria da vida do povo, enfrentando a brutal desigualdade que está no âmago dos problemas sociais do Maranhão.

Em 12 de fevereiro de 1979, quando a SMDH começou suas atividades, as trevas da ditadura militar ainda pairavam sobre o nosso país. Era a época em que muitos dos que hoje arvoram-se em arautos da democracia fartavam-se em banquetes com ditadores, em verbas públicas desviadas e em privilégios que ainda hoje persistem.

Nesta quadra tão triste da vida nacional, a SMDH teve coragem de se expor para defender as vítimas do arbítrio e da violência do Estado totalitário. A partir da redemocratização, a SMDH voltou suas atividades para a assessoria jurídica aos pequenos proprietários e aos trabalhadores rurais, buscando garantir o direito à terra e apoiando projetos de tecnologia alternativa, para elevar o valor agregado da produção agrícola, forma mais direta de aumentar a renda de quem vive no campo.

A instituição voltou-se também para atuação junto às testemunhas ameaçadas de morte e no combate à tortura. Em especial nesses dois temas, participei de muitas atividades com a SMDH, o que acabou resultando na honrosa concessão a mim do Prêmio de Direitos Humanos em 2003, fato que me deu e continua me dando muita alegria.

Portanto, ao longo da sua história, a SMDH sempre denunciou os descalabros que viriam a ser de conhecimento mundial com os episódios trágicos de violência no nosso Estado, dentro e fora das penitenciárias, ocorridos nos últimos meses.

Lamentavelmente, as autoridades que poderiam e deveriam ter tomado providências nada fizeram diante dos alertas da SMDDH. Tampouco tiveram efeito, entre os poderosos, as sábias palavras proferidas em carta divulgada pela CNBB – Confederação Nacional dos Bispos do Brasil – criticando as ações e omissões do atual sistema de poder estadual.

Instituições sociais como a CNBB e a SMDH nos dão exemplos vivos de luta por uma sociedade justa, mesmo quando as condições são tão adversas. Por isso, são referências de como podemos seguir em frente na luta por melhores condições de vida para milhões de esquecidos, explorados, oprimidos.

Atualmente, temos de concordar que “não é este o Estado que Deus quer”, como bem definiram os bispos da CNBB. Transformar essa realidade politica e social em algo mais próximo do ideal divino da justiça é um desafio tão grandioso que somente milhares de braços e abraços podem vencê-lo.

Somente a união de esforços sérios, como nos apontam os exemplos da SMDH e da CNBB, dará forças suficientes para que superemos a triste situação de estado que convive com os piores índices de desenvolvimento social do país.

O aniversário da SMDDH presta-se a que seja sublinhada a urgência de reorganização do Maranhão, de modo a que as riquezas acumuladas ilegalmente por poucos possam realmente chegar a todas as casas dos maranhenses. Parabéns aos que fizeram e fazem a SMDDH, patrimônio do povo do Maranhão.

Aluno da Baixada conquista primeiro lugar em Medicina

Da UFMA

 Foto Estudante de São Bento, primeiro lugar em Medicina, recebe visita do Reitor

 SÃO BENTO – Natural de São Vicente de Férrer, 18 anos, um sonho. Assim, começa a história do jovem estudante da escola Dom Francisco, Cleyton Domingos dos Santos Campos, na baixada, mais precisamente na cidade de São Bento.
 
 
Desde jovem, a sua curiosidade pela novidade e pelo desconhecido despertou a sua atenção para a ciência, nada comum para pessoas da idade dele, que nesta fase da vida, prefere o futebol e outros tipos de diversão.
 

Cleyton, que ministra aulas de matemática, química, física e português está sempre focado naquilo que almeja e, por consequência, antenado em programas jornalísticos e educacionais. Por exemplo, ele é fã do Canal Futura, onde adquire parte do seu aprendizado. “Recomendo o canal por ter um conteúdo elevado e bem cotidiano, que nos faz aprender em todos os seguimentos e áreas”, afirma.

Partilhar desse conhecimento ou desse mundo virtual rendeu ao jovem baixadeiro um lugar entre os classificados para o curso de Medicina da UFMA, cuja primeira turma inicia em março, no campus de Pinheiro.

Porém, para realizar esse sonho, era necessário muita dedicação e horário para tudo porque ele sabia o quanto o curso de medicina é caro e exige recursos, tempo e disposição. Ele pensava então em como fazer aquilo que tanto queria, já que Medicina só existia em São Luís ou então em outro estado.

Para ele, era muito difícil se deslocar para outra região uma vez que a sua família, de baixa renda, vende cremosinho e depende do Bolsa Família para se sustentar.

O jovem cientista já havia ado em primeiro lugar para o curso de Química Industrial na UFMA pelo ENEM/SiSU, mas por falta de condições financeiras ele não conseguiu se deslocar até a capital para matricular-se no curso.

Foi então, que entusiasmado, soube que seria implantado um Curso de Medicina na Universidade Federal do Maranhão, em Pinheiro.

Contente com tal notícia, não hesitou em pensar duas vezes e se dedicou integralmente aos livros, enquanto, ao mesmo tempo, se inscreveu no ENEM/SiSU ando em primeiro lugar obtendo mais de 800 pontos. Essa vitória já lhe rendeu sucesso.

Ele está famoso e conhecido por toda baixada por causa da notícia que fizeram questão de mostrar que, com dedicação, é possível aos jovens da região terem o a um ensino público e de qualidade, ainda mais em um curso considerado um dos mais concorridos e difíceis.

Ao saber dessa conquista, o Reitor da UFMA, Natalino Salgado, que também é baixadeiro e natural de Cururupu, fez questão de visitar o jovem e sua família para conhecer um pouco da história de vida dessas pessoas. “Fiquei muito feliz ao saber da notícia porque isso demonstra que, com esforço e dedicação qualquer sonho pode virar realidade”, disse.

Assim, na última quinta-feira, o Reitor foi à Cururupu para vistoriar o local onde vai funcionar o Curso de Engenharia de Pesca e, em seguida, ou em São Bento para conhecer e conversar com o jovem Cleyton, que surpreso e emocionado com tal visita, revelou que pretende ser neurocirurgião. “Minha vontade é fazer neurocirurgia, me especializar nessa área”, afirmou.

O reitor Natalino explicou a ele que, a partir do próximo ano, o Hospital Universitário terá essa especialidade, e que as portas estarão sempre abertas para ele, inclusive para o momento em que ele começar a fazer Residência Médica. “Sou uma pessoa que me cobro um pouco e não gosto muito que as pessoas me elogiem, porque eu é que tenho que me sentir bem, se eu consigo atingir uma coisa e me sentir bem com aquilo, aí eu me sinto satisfeito, mas enquanto eu não atinjo os meus objetivos sou uma pessoa que me cobro, estudando e procurando novos conhecimentos”, revelou Cleyton.

Emocionado com a aprovação ele diz que esse não é um mérito só dele e sim de todos que o ajudaram. “Essa conquista é dos meus familiares, dos professores da Escola Dom Francisco na qual estudo, dos diretores que sempre incentivaram os alunos para participarem das olimpíadas desde a 5ª série. Sinto-me satisfeito por ser reconhecido dentro da minha escola, na minha cidade e na minha família, porque alcancei algo que é bem difícil”, comemorou para falar em seguida da surpresa em receber o Reitor da UFMA, na escola que estuda e em sua residência, já que ele só ouvia falar do gestor da Universidade pela mídia ou por alguém e nunca tinha o visto pessoalmente. “Fiquei surpreso com a visita porque não conhecia o Reitor, mais já tinha ouvido falar muito dele, pela dinâmica do seu trabalho e que se preocupa sempre com a interiorização”, destacou.

Cleyton também ressaltou que o reitor é uma pessoa que tem uma grande força de vontade para fazer da Universidade uma referência e, principalmente, por ter trazido novos cursos para a baixada, inclusive o de medicina, já que a região praticamente não tem estrutura para isso. “Percebi também que ele é uma pessoa que quer mudar o cenário da educação maranhense, por meio da UFMA para que se torne uma Universidade bem conceituada. Precisamos disso, precisamos que os gestores levem a educação até as regiões que não possuem esse o, porque é muito difícil nós irmos buscar em outros locais, uma vez que nos faltam recursos e incentivos, e por isso ficamos desestimulados”, frisou.

Ele acredita que esse curso de medicina vai ser um grande incentivo para a baixada e vai melhorar bastante a educação da região visto que incentivará os jovens. “Vejo que o Reitor, que também é da baixada, quer trazer esse incentivo, ele viu que as dificuldades são grandes. Então estou muito feliz por estar nesse curso”, vibrou.

O reitor Natalino Salgado falou da sua satisfação em vê que, com muito esforço, Cleyton conseguiu entrar em um curso de muita concorrência mostrando a sua competência, que é fruto do desejo de vencer e de estudar, mas, sobretudo, da orientação dos professores da escola Dom Francisco, mostrando que o importante é levar cada vez mais a educação até os jovens. “Talento você tem em todos os lugares, mas a educação precisa chegar até os jovens em qualquer ponto deste País. Deu para perceber o entusiasmo e o desejo dele em ser médico e mais do que isso, ele já está pensando na possibilidade de fazer uma especialização em neurocirurgia”, afirmou Natalino para mais adiante anunciar que próximo ano será implantada uma residência em neurocirurgia no HUUFMA. “Ele está consciente de que irá fazer um bom curso de medicina para ajudar esta região a se desenvolver”, comemorou.

Para Natalino, a educação está dando essa oportunidade, porque a educação é o fator principal para o desenvolvimento do País, e aquele que consegue ter uma boa formação educacional tem cidadania e se emancipa como cidadão. “Hoje, Cleyton é um cidadão com perspectiva enorme de uma carreira brilhante em que ele vai ter o prazer de exercer a profissão que ele almejou e, ao mesmo tempo, servir o seu País e sua região”, concluiu.

Governo do Estado e Prefeitura de Bequimão celebram convênios de R$ 1,2 milhões

Do Blog do Elanderson

A prefeitura de Bequimão/MA realizou dois convênios com o governo do Estado totalizando o valor de R$ 1.298.556,06 (um milhão, duzentos e noventa e oito mil, quinhentos e cinqüenta e seis reais e seis centavos) para recuperação de estradas vicinais no município. Os dois convênios foram celebrados junto à Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social e Agricultura Familiar – SEDES.

O primeiro convênio acordado entre a Prefeitura e a SEDES se refere ao processo n° 4336/2013. Nesse convênio o objetivo é a recuperação de estradas vicinais por meio de mutua colaboração entre as partes e o VALOR reado à Prefeitura é de R$ 262.166,94 (duzentos e sessenta e dois mil cento e sessenta e seis reais e noventa e quatro centavos). Veja abaixo publicação extrato do convênio no diário oficial do Estado.

Convênio 293
Já o segundo convênio concernente ao processo n° 4521/2013 o objetivo também é a recuperação de estradas vicinais, no entanto o VALOR reado à Prefeitura de Bequimão/MA pela SEDES ultraa UM MILHÃO de reais, mais precisamente o dinheiro entregue à Prefeitura corresponde a quantia de R$ 1.036.389,12 (um milhão, trinta e seis mil, trezentos e oitenta e nove reais e doze centavos). Veja abaixo publicação extrato do convênio no diário oficial do Estado.

Convenio 1
O prazo para execução de ambos os convênios é de 365 dias a partir da publicação no Diário oficial do Estado.

Espero que esse dinheiro seja efetivamente aplicado na melhoria dos os dos povoados do nosso município, pois de acordo com os valores liberados pelos convênios dá para fazer estradas de qualidade e não apenas piçarra espalhada. Vamos fiscalizar!!

Pesquisa DataM/TV Cidade: Flávio Dino lidera com 55% da preferência do eleitorado

Instituto DataM confirma manutenção do pré-candidato Flávio Dino na liderança das intenções de votos.

Do Maranhão da Gente

Pesquisa11Divulgada na noite desta segunda-feira (03), a pesquisa do Instituto DataM realizada entre os dias 28 e 31 de janeiro mostra que o pré-candidato Flávio Dino (PCdoB) continua na liderança das intenções de voto.

Na pesquisa espontânea o Instituto aponta o pré-candidato Flávio Dino (PCdoB) com 29,1% das intenções de votos, Luís Fernando (PMDB) aparece com 5,1%, Roseana Sarney (PMDB) com 2% e Eliziane Gama (PPS) 1,3%.

Nos cenários estimulados a Pesquisa DataM revela um quadro ainda mais favorável para o pré-candidato Flávio Dino (PCdoB) com uma diferença de 40,8% em relação ao segundo colocado.

Neste cenário Flávio Dino (PCdoB) surge com 55,3% das intenções de votos, enquanto Luís Fernando (PMDB) aparece com 13,7%, Eliziane Gama (PPS) com 6,9%. Os eleitores que não optaram por nenhum dos pré-candidatos representam 7,7% dos entrevistados e os que não sabem responder 16,4%.

A pesquisa foi realizada em 58 cidades de todas as regiões do Maranhão entre os dias 28 e 31 de janeiro. Foram ouvidas 1.500 pessoas e a margem de erro da pesquisa é de 3 pontos percentuais para mais ou para menos.