A Baixada Maranhense recebeu mais uma vez o Movimento Diálogos pelo Maranhão. Nesta sexta-feira (04), o grupo coordenado por Flávio Dino (PCdoB) percorreu os municípios São Bento, São Vicente Ferrer e São João Batista. Durante as discussões de propostas para solucionar problemas sociais e econômicos da região, temas como incentivo para a agricultura, melhorias para as áreas da saúde, educação e segurança estiveram entre os mais citados.
A primeira cidade a ser visitada foi São Bento. Iranir Trinta, presidente da Câmara de Vereadores de São Bento, destacou a importância da participação da população no movimento de mudança do estado. Na cidade, a Pousada Marti ficou pequena para receber a população.
Daniel Martins, empresário e liderança de São Bento, destacou as prioridades da região.
“A saúde no momento está um descaso. O recurso para saúde é pouco. O Governo precisa oferecer a saúde que a população precisa. Mesmo sendo um município pequeno, São Bento está entre os municípios mais violentos da baixada; com 41 mil habitantes, são apenas 3 policiais. Na educação faltam faculdades e escolas com capacitação para os jovens. Precisamos avançar para melhor”, disse.
Luizinho, ex-prefeito de São Bento, também deu sua contribuição para o projeto de um Maranhão mais justo para todos. “Precisamos que olhem pelos nossos lagos, pela nossa produção, que tenha investimentos. A atenção tem que ser dada para os municípios. Aqui sabemos que o governo não está bom e queremos de quem olha para cá”, considerou.
Coordenador do Diálogos, Flavio Dino (PCdoB), elogiou a participação da Baixada na construção de um estado mais justo e com oportunidades para os maranhenses.
“Excelente reunião pela preocupação que nós temos com a ideia do desenvolvimento das politicas sociais da produção. Com muita força, debatemos aqui a situação da agricultura familiar, do apoio à pesca. Temos a preocupação de incentivar a produção aqui e acreditar que as politicas sociais devem ser para todos. O Governo Federal fazendo a sua parte e, infelizmente, o Governo do Estado é muito ausente”, destacou Flávio Dino.