Água para todos…

A falta de investimentos no abastecimento da água no Maranhão não é o único problema que deve ser enfrentado para resolver o problema da falta d’água. É preciso também investir corretamente o dinheiro público, evitando desvios e aplicando o orçamento integralmente em projetos bem elaborados, que pensem o Maranhão de Norte a Sul, de Leste a Oeste.

Estas premissas fazem parte da primeira proposta apresentada por Flávio Dino para reverter um problema que assola ainda metade da população maranhense. No último final de semana, o pré-candidato a governo do estado apresentou como primeira proposta a Universalização do Fornecimento de Água para todos os maranhenses – o ÁGUA PARA TODOS – MARANHÃO.

Hoje, de todo o recurso destinado para a CAEMA (Companhia de Água e Esgoto do Maranhão), apenas 5% foi aplicado, conforme o relatório da Controladoria Geral do Estado publicado em 27 de março de 2013. Segundo Flávio Dino, é preciso ter compromisso com a correta aplicação do dinheiro público e nas políticas públicas corretas.

Segundo o relatório da CGE disponibilizado por Flávio Dino para conhecimento de todos, o patrimônio da CAEMA sofre com “pagamento de medições sem constar documentos essenciais”; “ausência de documentos essenciais em processo de dispensa de licitação”; “adjudicação indevida de processo de dispensa de licitação”; “celebração de convênio sem cumprir procedimento regular”; “irregularidade na comprovação de adiantamentos especiais/fundo rotativo das gerências regionais”; “comprovação de despesas mediante documento fiscal inidôneo”.

Informações como esta, fornecida pela Controladoria Geral do Estado – órgão responsável pela defesa do patrimônio público e da melhoria da transparência nos órgãos públicos, – demonstram que é preciso fazer com que o dinheiro público seja corretamente aplicado, de acordo com o devido processo estabelecido por lei específica.

“Serão eliminados os gastos abusivos com propaganda governamental, aluguel de helicópteros e aviões, que hoje chegam a quase R$ 100 milhões por ano. Os recursos economizados com o corte dos abusos, da corrupção e da ineficiência na CAEMA serão destinados para a construção de poços e de sistemas de abastecimento d’água,” diz a proposta de Dino.