Elanderson realiza diálogos na comunidade de Santana

13590319_1211938608817153_3945059395109627930_nO vereador e pré-candidato a prefeito, Elanderson Pereira (PCdoB), deu continuidade à série de diálogos pelas comunidades do município junto com pré-candidatos a vereadores do partido conversando com a população para colher propostas e sugestões para plano de governo a ser apresentado na campanha eleitoral.

Santana foi o segundo povoado a receber a caravana do PCdoB. Durante a reunião, a população teve a oportunidade de discutir melhorias para o povoado. O vereador e pré-candidato à Prefeitura de Bequimão afirmou que a reunião foi muito proveitosa. “Esse dialogo que começamos a ter com essas comunidades são muito importantes porque nos dá à oportunidade de conhecermos ainda melhor as necessidades de cada povoado e assim realizar o nosso plano de campanha”, disse Elanderson.

O povoado Santana tem sofrido com o descaso público na gestão do prefeito Zé Martins (PMDB). Santana foi beneficiado com a perfuração de um poço artesiano, mas a água disponível para os moradores é inapropriada para o consumo humano.

Os moradores também reclamaram o fechamento da escola que funcionava no povoado pela prefeitura, o que dificulta a integração entre família e escola.
“A comunidade contribuiu ainda com várias sugestões que serão integradas para nosso plano de governo. Agradeço a todos os moradores que participaram e deram sua importante contribuição”, afirmou Elanderson.

Também participaram dos diálogos os pré candidatos a vereadores Nornis e Ivanete Freitas Lima,além de outras lideranças como Francisco Santos e Zé Mário.

Diálogos e unidade

DSC_5496Os partidos de oposição ao grupo Sarney estão até aqui conseguindo ditar o ritmo da sucessão estadual, dando os seguros para uma vitória em outubro. Conseguiram convergir para o nome de Flávio Dino ao governo e Roberto Rocha ao senado; e se preparam para concluir a montagem das chapas majoritárias e proporcionais, tendo um leque partidário amplo que pode chegar a 9 agremiações.

Enquanto isso o que se vê é uma impressionante crise no bloco da situação. Nem a força do Palácio dos Leões conseguiu aglutinar em torno do projeto montado pela governadora Roseana Sarney para tentar eleger Luís Fernando. Não combinou bem o jogo e foi atropelada pelo aliado Arnaldo Melo.

Mas o que sobretudo sobressai, entre acertos de um lado e erros de outro, é o fator conjuntura. De fato, há uma imensa fadiga do grupo dominante, sentimento de mudança forte e disseminado em todas as regiões do estado. Sem dúvida, sinais de um vigoroso movimento par pôr fim ao longo domínio da família Sarney.

Mesmo com toda a vantagem, é preciso muita cautela na oposição. O grupo liderado por Roseana Sarney tem força eleitoral, sabe usar a máquina e ainda exerce forte domínio sobre a chamada classe política. E o que mais a cautela recomenda é exatamente o que hoje a oposição mais almeja: a unidade ampla.

Diálogos pelo Maranhão

Flávio Dino

FDDialogosDialogar com os cidadãos do nosso estado e aprender com suas ideias é uma experiência que sempre cultivei ao longo de 30 anos de atuação nas lutas sociais e politicas. Na última segunda-feira, estava em Brasília, por conta de minhas funções como presidente da Embratur, e participei de uma videoconferência realizada com maranhenses para discutir a realidade do estado.

Durante mais de uma hora e meia, conversei com dois jornalistas e dois usuários de redes sociais sobre propostas para um Maranhão mais justo, democrático e desenvolvido. O debate pôde ser acompanhado ao vivo pelos canais de transmissão via internet e continua disponível na íntegra, no youtube.

Respondi a várias questões acerca da pauta de transformações que defendemos para o Maranhão, abrangendo desde a proposta de uma nova política industrial para o estado, que valorize a nossa produção, até questões fundiárias, educação pública de qualidade, revisão do modelo de saúde pública e reversão dos péssimos indicadores sociais.

Outro assunto que mereceu destaque no debate foi o o à internet no Maranhão. Infelizmente, o nosso estado ainda está bem atrás da média brasileira em domicílios que dispõem de internet. 76% da população maranhense tem o direito à informação livre cerceado porque ainda não tem o à rede mundial de computadores – situação que configura a maior exclusão digital do país. Mesmo diante deste absurdo cenário, a oligarquia destina menos de 0,5% do orçamento do estado para programas de Ciência e Tecnologia, o que impede a implementação de políticas eficientes de o universal e gratuito à internet.

Durante a videoconferência, também tratamos sobre a queda do número de empregos no Maranhão. Relatórios emitidos mensalmente pelo governo federal demonstram uma diminuição de postos de trabalho no Maranhão, reduzindo o o a produtos e serviços básicos. Isso é um verdadeiro escândalo, que merece uma I na Assembleia Legislativa.

Enquanto o país inteiro experimenta aumento na geração de emprego e renda, segundo dados do IBGE e do Ministério do Trabalho divulgados ao longo da semana, o Maranhão anda para trás no oferecimento de empregos formais. Desde dezembro, foram quase 14 mil empregos a menos para os maranhenses, enquanto outros estados no Nordeste tiveram crescimento. Desse jeito, como a oligarquia vai cumprir a promessa de gerar mais de 200 mil novos empregos no Maranhão?

A conversa com os internautas finalizou com a constatação de que o Maranhão não pode continuar a perder oportunidades, submetido a um regime que não existe mais em nenhum estado brasileiro. Daí o convite que fiz aos internautas e aqui reitero: vamos virar a página do ado e permitir que o Maranhão encontre um caminho de igualdade, democracia e desenvolvimento.

Flávio Dino, 45 anos, é presidente do Instituto Brasileiro de Turismo (Embratur), foi deputado federal e juiz federal

Diálogos pela Educação

Por: Flávio Dino

FD ImperatrizConhecer o Maranhão é conhecer o cotidiano das pessoas. Suas lutas, suas dificuldades e suas superações diárias nos ensinam a olhar para frente com esperança. Entre tantos relatos que ouvi quando o Movimento Diálogos pelo Maranhão esteve na região tocantina, houve um especialmente importante.

Vinícius Lopes tem 14 anos. Encontrei-o quando visitei a Igreja de São Jose do Egito. Conversei com ele longamente sobre suas conquistas, com tão pouca idade. Vinícius foi aprovado para fazer curso técnico no Instituto Federal de Imperatriz e divide a sala com estudantes de diferentes idades.

Entre os relatos que me fez, Vinícius disse estar feliz por ter o ao conhecimento em uma escola pública na qual a preocupação maior é com o aprendizado.

Empenhado na nova escola, o garoto de Imperatriz fez uma reflexão importante sobre os modelos educacionais que experimentou como estudante da rede pública de ensino. “O professor não está preocupado somente com as notas. Se não entendemos, eles repetem. Querem ter certeza de que estamos aprendendo de verdade”, me disse.

O modelo de educação pública ível e que ensina de verdade, resumido pelas palavras de um jovem imperatrizense, é o que defendemos para o Maranhão. Com um modelo educacional humanizado e de o universal, daremos um dos os fundamentais para a construção de um novo projeto de desenvolvimento para o Maranhão.

No quesito Educação, o domínio oligárquico impõe aos maranhenses dados alarmantes. Com insuficiente e ineficiente investimento no setor, nosso estado figura em último lugar em percentual de população com diploma universitário. Apenas 3,6% de nossos conterrâneos tiveram o ao ensino superior. Ao mesmo tempo, milhares de jovens em idade correspondente ao ensino médio estão fora da escola. A defasagem idade-série é imensa. Isso prova que a revolução educacional prometida pela oligarquia em 2010 não aconteceu, a não ser pela inovação de o Estado ter um secretário de educação por ano, impedindo um trabalho contínuo e organizado.

Lutamos contra a superação de quadros como este e o relato de Vinícius nos impulsiona a reunir energias nesse movimento de mudança da realidade de nosso estado. Os progressos experimentados por aquele jovem devem se difundir por todo o estado e, assim, o retrato do caos educacional será página virada, junto com o regime coronelista.

Flávio Dino, 43 anos, é presidente do Instituto Brasileiro de Turismo (Embratur), foi deputado federal e juiz federal

Diálogos perigosos

Do Blog do JM Cunha Santos

Uma semana atrás a grande questão era saber se a oposição continuava falando mal de Sarney ou parava para elaborar um plano de governo. Decidiram que é melhor continuar falando mal de Sarney. E falando em falar, bastou que lançassem o Movimento Diálogos pelo Maranhão para que a mídia sarneisista descobrisse que Roseana Sarney conversa muito melhor do que Flávio Dino. Seus diálogos teriam muito mais toucinho, muito mais tutano. Conversa sim. Com deputados ses, porque com deputados maranhenses tem conversado muito pouco.

Mas, de fato, as conversas de Roseana são mais audíveis e sensibilizadoras. Na primeira reunião: “Consegui um empréstimo de R$ 400 milhões”. Na segunda reunião: “Consegui um empréstimos de R$ 3,8 bilhões”. Na terceira reunião: “Consegui um empréstimo de R$ 1,5 bilhão para pagar o empréstimo R$ 3,8 bilhões”. Ora, quem é que resiste a uma conversa dessas, tão palatável, tão animadora, tão sugestivamente esclarecedora!

E se ela disse isso aos deputados ses, podem se preparar os maranhenses para a fundação aqui, logo, logo, do Parlamento Equinocial. Nem europeu jamais viu tanto dinheiro a fundo perdido; nem perdido no fundo.

A oposição não sabe conversar. Bira do Pindaré ou a semana inteira falando mal de um pobre urubu que engavetou no avião onde pretendia viajar. Queria o quê, se o aeroporto é deles? Rubens Júnior a os dias falando em Estatuto do Educador, mas o que quer mesmo é educar o povo e não tem nada mais perigoso do que eleitor educado.

E, mais uma vez falando em falar, andam falando que o T.R.E quer processar é o Flávio Dino por ter denunciado Roseana Sarney por suposta fraude. Bem feito, quem manda não saber conversar. Essas conversas de fraude, de abuso de poder econômico não são coisas que se converse em tribunais. E por hoje chega que eu já estou é conversando demais.

Diálogos pelo Maranhão

Por: Flávio Dino

Há praticamente 50 anos, um político assumiu o poder no Maranhão prometendo renovação. O Maranhão sofria, segundo ele, ‘olhando o Brasil e o Nordeste progredir, enquanto não podia sequer caminhar’. aram-se quase cinco décadas. O Brasil tem um progresso maior ainda, agora com democracia e com uma inclusão social que tirou cerca de 20 milhões de pessoas da pobreza. O Nordeste, estigmatizado por décadas como a região mais atrasada do país, agora tem níveis de crescimento econômico maiores que o da média nacional, somente comparáveis com os da China. Além disso, tem sua política revitalizada por novas lideranças que romperam longos ciclos de atraso e miséria.

E o Maranhão? Bom, por aqui, seguem no comando os mesmos que 50 anos atrás prometeram renovação. Em todos esses anos, não faltaram oportunidades para colocar o Maranhão no trilho do crescimento. No entanto, seguimos frequentando as últimas posições em índices como: extrema pobreza; sub-habitação; percentual de trabalhadores com carteira assinada; o da população ao ensino superior; expectativa de vida; mortalidade infantil; saneamento; qualidade da educação; quantidade de médicos por habitante e quantidade de policiais por habitante.

O ‘contraste de suas terras férteis, vales úmidos’ com a ‘miséria, angústia, fome e desespero’ segue aguçado em nosso estado. Temos boas condições climáticas; tradição na agricultura, pecuária e pesca; muitos rios e lagos; o segundo maior litoral do Brasil; complexo portuário, ferrovias, estradas e energia, enfim condições logísticas para gerar desenvolvimento. Temos uma posição geográfica privilegiada no território brasileiro, por estarmos num dos pontos mais próximos do mercado americano, europeu e do canal do Panamá (caminho para o Oceano Pacífico). Toda essa riqueza gerada aqui no Maranhão, no entanto, não chega ao nosso povo, que continua pobre.

Mas há boas novas. Os ventos da mudança não param de soprar. Podem ser ouvidos em conversas nas feiras, nas escolas ou saindo da voz das urnas que derrotaram a oligarquia nos maiores municípios maranhenses ano ado. Há, claramente, um clamor por novos rumos no ar que agora começa a tomar corpo. É o que confirmei na última sexta-feira, quando estive em Imperatriz para o lançamento do Movimento Diálogos pelo Maranhão, bem como em Açailândia e Itinga ontem.

A presença de lideranças dos mais diversos partidos, de correntes ideológicas as mais distintas, de trabalhadores e empresários, intelectuais e fiéis das mais diversas religiões mostra, para mim, que há um sentimento amplo e consistente, enraizado nos mais diversos grupos sociais, que quer a mudança.

Pudemos sentir em cada discurso, cada abraço e cada olhar o orgulho de ser maranhense e a esperança mesclada ao compromisso de virar essa página de injustiça social e abandono, e iniciar outro capítulo, no qual a riqueza do estado servirá a todos os maranhenses, e não a uma pequena elite de poderosos.

Mudança. Palavra simples, que nesses dias, representa a esperança de tantos que acreditam que é possível eliminar o descomo entre o que somos e o que podemos ser. Palavra que começa a ser implantada pela própria forma como nos organizamos, abertamente, com propostas e projetos que podem ser debatidos e analisados pela população e com abertura para participação de qualquer cidadão.

Queremos levar para discussão propostas concretas e viáveis que pensamos para o Maranhão e que surgiram a partir de uma série de debates, reuniões e fóruns de discussão na internet. Os diálogos atingirão todas as regiões do estado, pois somente respeitando a realidade singular de cada região poderemos construir um Maranhão de todos nós. Juntos, faremos a mudança!

Flávio Dino, 43 anos, é presidente do Instituto Brasileiro de Turismo (Embratur), foi deputado federal e juiz federal