Afeto, confiança e diálogo ajudam afastar jovem das drogas

por Ana Cássia Maturano

A chegada da adolescência é sempre uma época que preocupa os pais. Considerada difícil, essa fase é marcada por transformações e conflitos, gerando sofrimento a todos. É uma prova de fogo para o relacionamento familiar. Muitos temem perder seus filhos, principalmente para as drogas.

Essa é a época em que as pessoas a experimentam, seja por curiosidade, facilidade ou simplesmente para aliviar as tensões vividas. Mesmo sabendo dos riscos (amplamente divulgados), os jovens não parecem considerá-los. Vivem numa ideia de terem poder e controle sobre as coisas, e de serem donos de seu nariz.

A ideia é essa. O momento é de serem independentes e autônomos, em que não mais seguem as regras dos pais. Pelo contrário, querem quebrá-las e sentem fazerem isso ao se drogarem.

Na procura por outras normas de conduta, encontram no grupo de iguais uma possibilidade – compartilham as mesmas angústias e se livram da solidão. É aí que encontram forças para romperem com padrões e ousarem, sendo onde geralmente começam a experimentar essas substâncias. O que leva muitas famílias a culparem os amigos do filho pela sua situação de drogado.

Sem dúvida o grupo tem influência no comportamento de drogadicção. Apesar da ideia de que o jovem usa droga para não ficar de fora, para ser igual, nem todos entram nessa barca: eles são capazes de pensar e de fazer escolhas. Uma delas é a de não se envolverem com pessoas que se drogam.

Aí entra a família. A chegada da adolescência não exclui toda a história vivida por uma pessoa. Suas vivências, principalmente as familiares, vão ter forte influência em como as coisas se darão pela vida.

O modo como uma família se estrutura, pode criar ou não condições para que os filhos se desenvolvam de maneira saudável. O que a pelo relacionamento estabelecido entre pais e filhos. Quando esse é pautado pela confiança e pelo afeto, em que o vínculo entre eles é forte, tudo tende a caminhar melhor.

Inclusive, favorece a possibilidade dos pais orientarem sua prole nas questões da vida. Quantas vezes, ao abordarem algum assunto, os filhos são recebidos com recriminações e gritos, impedindo qualquer comunicação entre ambos? Com atitudes assim, momentos preciosos são perdidos – os mais velhos poderiam ouvir e orientar seus filhos. A chance é grande de irem discutir determinados temas, como as drogas, lá fora. Sabe-se lá com quem.

Infelizmente as drogas estão por aí. Trancafiar os adolescentes não dá. Confiar na educação que foi dada a eles é necessário, mas sempre lembrando que estão num momento turbulento. Apesar do desprezo que muitas vezes mostram pelos pais, ainda precisam muito deles.

Considerar que tudo é culpa do mundo, é reduzir a importância da família. Ou ao menos eximi-la de qualquer responsabilidade pelo que os filhos são. Se ela perdeu seu valor, algo de atrapalhado existe nessa história. Quando há afeto, confiança, respeito e cada um sabe bem qual é o seu papel, a chance das coisas darem certo é maior.

Escola e família devem se unir para o bom desenvolvimento da criança

Ana Cássia Maturano

Alguns pais se queixam quando a escola os chama diante de alguma questão com os filhos. O discurso é pautado por críticas e árido de elogios. Às vezes, os problemas são trazidos muito tardiamente, depois de meses, quando já não há muito o que fazer. Muitos sentem que as escolas veem os alunos como inimigos.

A relação entre instituição de ensino e família sempre foi confusa. Por um lado, existe a expectativa do aluno ideal que vai simplesmente aprender; por outro, a impossibilidade de enxergar o filho como ele é, inclusive com seus eventuais problemas. Cada uma a seu modo, ambas idealizam a criança, impossibilitando qualquer parceria que possa existir entre família e escola.

Ao receber um aluno, a escola deve ter claro que ele não é só um aprendente, ele é um ser em suas várias dimensões. Tem desejos, medos, reações, interesses, necessidades… É único. Alguns vêm com problemas que transcendem o ambiente escolar e que podem estar relacionados a uma situação de vida específica.

Ela, por sua vez, também não é só aquela que ensina, mas é uma figura de autoridade. Empurra o indivíduo para a realidade, para a responsabilidade e as regras. A relação entre eles pode ser ambígua, principalmente na adolescência, abrindo espaço para conflitos.

O ambiente escolar é privilegiado em possibilidades de percepção de vários aspectos da criança e de maneira mais neutra. É lá que ela a grande parte de seu tempo, às vezes mais do que com sua família.

Diante do surgimento de qualquer problema com o aluno, é obrigação da escola comunicar os pais, sem grande demora. Só assim as coisas podem mudar seu rumo. Não dá para esperar que eles percebam espontaneamente. Às vezes, o que é explícito para uns, não é para outros. Tomar consciência de algo também depende de nossas condições emocionais.

Porém, elas também barram na dificuldade dos pais ouvirem o que têm a dizer. Fica impossível para muitos verem seus filhos como eles realmente são, com seus problemas. Ao itirem isso, enxergam-se falhos em seu papel de pai ou mãe – mas não necessariamente são.

Se uma escola perde o precioso tempo em apenas criticar o aluno e pouco ajudar, talvez ela não seja a indicada para ele. É preciso também estar atenta para os aspectos positivos de seus estudantes. Muitos são reduzidos a imagem de encrenca. Determinam para eles o lugar de problema, que eles ocupam. Os professores e coordenadores estão sempre lembrando os pais disso. Se uma criança traz muito problema, algo há. Família e escola precisam estar juntas, cada uma em seu papel.

Para isso, uma terá que confiar na outra. E saberem se ouvir mutuamente para estarem unidas em prol do desenvolvimento da criança. Caso se vejam como inimigas, é hora de desfazer essa parceria. Tendo em mente o porquê a desfizeram, para que as próximas sejam diferentes.

Quem lucra? Ora, todos. Mas principalmente a criança que estará sendo assistida em seu crescimento por duas figuras importantes – família e escola.

Educação no caminho certo

Do Blog do Fredson
Vi com alegria o avanço de nosso município na educação básica constatado pelo Ideb (Índice de Desenvolvimento da Básica) divulgado pelo Ministério da Educação. Pode ainda não ser aquilo que se imagina como ideal para o nosso município, mas demonstra a seriedade com que o nosso prefeito Antonio Diniz (PDT) vem tratando a educação.

Mas, quero falar sobre o desempenho da Unidade Integrada Jacioca. A escola do nosso povoado obteve a segunda melhor avaliação entre as unidades de ensino de nosso município com 3,4 pontos no Ideb. Ficamos atrás apenas da UE Estado de Minas Gerais, tradicional escola da sede.

Como não poderia deixar de ser esse resultado me deixou extremamente feliz. Quero aqui parabenizar todos que fazem nossa escola: diretor, professores, alunos, servidores e as famílias dos estudantes.

Costumo dizer que com educação e com saúde não se brinca e a nossa boa avaliação em nível municipal mostra que estamos no caminho certo.

Temos jovens competentes no quadro da escola somando-se aos profissionais mais experientes. Sempre defendi como prioridade o perfil técnico capacitado dos profissionais e assim temos nomes com preparo e comprometidos com a educação, como o diretor Ivã, os professores César, Josinaldo, Thiago, Leidiane, Emerson, que teve agem importante neste processo, Taís, enfim todos estão de parabéns.

Tenho absoluta certeza que este resultado vai estimular ainda mais estes profissionais, os alunos, os servidores e as famílias a se mobilizarem para que em 2013 a UI Jacioca alcance a meta projetada pelo MEC e se torne a melhor escola de ensino fundamental de nosso município. Temos potencial para isso é só acreditar e trabalhar com seriedade e comprometimento.

O caminho para a melhoria das condições de vida de nossa população certamente é a educação. Estamos no rumo certo!

Educação do município melhorou, segundo Ideb

A educação básica do município de Bequimão melhorou nos últimos anos, de acordo com o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), divulgado pelo Ministério da Educação (MEC), na última terça-feira, 14.

Nos dois ciclos do Ensino Fundamental (1º ao 5º ano e 6º ao 9º ano) o resultado foi superior ao registrado em 2009.  No ciclo inicial da 4ª série/5º ano, o município registrou aumento de 0,1 ponto em relação ao índice alcançado em 2009, quando obteve 3,5 pontos. A meta projetada para 2011 de 4,2 pontos não foi alcançada.

 

No ciclo final do ensino fundamental 8ª série/9º ano o resultado foi bem melhor. O município saiu de 2,6 pontos registrados em 2009 para 3,2 pontos em 2011. O aumento foi de significativos 0,6 pontos. Ficou a 0,1 ponto de alcançar a meta projetada para 2011 de 3,3 pontos.

O que é o Ideb

O Ideb é um indicador geral da educação nas redes privada e pública. Foi criado em 2007 pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) e leva em conta dois fatores que interferem na qualidade da educação: rendimento escolar (taxas de aprovação, reprovação e abandono) e médias de desempenho na Prova Brasil.

Assim, para que o Ideb de uma escola ou rede cresça é preciso que o aluno aprenda, não repita o ano e frequente a sala de aula.

A Prova Brasil avalia o desempenho de estudantes em língua portuguesa e matemática no final dos ciclos do ensino fundamental, de 4ª série (5º ano) e 8ª série (9º ano), e no terceiro ano do ensino médio.

O objetivo estabelecido pelo MEC quando criou o índice, em 2007, foi que todas as séries atinjam níveis educacionais de países desenvolvidos até a divulgação do índice em 2022. As metas, que fazem parte do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), para alunos dos anos iniciais do ensino fundamental (1º ao 5º ano) é chegar a 6 pontos; para alunos dos anos finais do ensino fundamental (6º ao 9º ano) é de 5,5 pontos e para o ensino médio é de 5,2 pontos. A escala vai de 0 a 10.

Justiça suspende contratação temporária de professores na rede estadual de educação

Johelton Gomes (CCOM-MPMA)

MP questiona ausência de concurso público para provimento de vagas

Os processos seletivos simplificados para a contratação de professores na rede estadual de ensino estão suspensos. A decisão do Poder Judiciário é resultado de Ação Civil Pública ajuizada pela Promotoria de Justiça Especializada na Defesa da Educação de São Luís contra o Estado do Maranhão.

Pela decisão liminar da 4ª Vara da Fazenda Pública, docentes não podem ser nomeados sem concurso público até o julgamento do mérito.

Nos quatro editais, publicados em março de 2012, a Secretaria de Estado da Educação previa a contratação de 4.861 professores do ensino médio regular para a unidade regional de São Luís; 247 vagas para professores da educação básica nas escolas de campo; 74 vagas para docentes do ensino médio do Programa de Educação de Jovens e Adultos (Proeja) e 345 vagas para a área de educação especial, totalizando 5.527 contratos.

“O concurso público é o meio legal para contratação de servidores. Na educação, o vínculo temporário contribui para o sucateamento do setor e fere princípios constitucionais, como a isonomia, que garante as mesmas condições de o a todos os cidadãos”, afirma o promotor de Justiça Paulo Silvestre Avelar Silva.

Na decisão, o juiz Megbel Abdala Ferreira afirma que há um abuso pelo Estado na utilização do instituto de contratação temporária nas funções do magistério estadual. Segundo o magistrado, ao optar por reiterados processos seletivos simplificados, a natureza ageira e excepcional dessa modalidade de contratação ganha ares de permanência.

Ele afirma, ainda, que por intermédio do concurso público os melhores profissionais são recrutados, obedecendo ao princípio da eficiência.

 

Campanha em defesa da Educação será lançada em São Luís

Do Tribunal Popular do Judiciário

Lançamento acontecerá na capital maranhense em 16 de março e já tem presença garantida de representantes de 10 municípios

São Luís sediará no próximo dia 16 de março o lançamento da Campanha Estadual pelo Direito Humano à Educação Pública de Qualidade.

10 municípios já garantiram presença no ato e já criaram núcleos locais, com o objetivo de levantar dados, materiais, fotografar e/ou filmar a situação precária de escolas e colher depoimentos sobre o sistema público (municipal e estadual) de educação.

Serão observados aspectos como a infraestrutura, condições do transporte e alimentação escolar, pagamento dos profissionais que atuam na área e o modo como eles ingressam no sistema, entre outros.

A iniciativa é dos Fóruns e Redes de Cidadania do Estado do Maranhão e tem apoio da Cáritas Brasileira Regional Maranhão. “2012 é o ano de mostrarmos por que a educação pública não funciona corretamente, com a garantia da efetivação dos direitos humanos, e quem são os culpados por essa tragédia que está aos olhos de todas as autoridades públicas. Somente com o povo nas ruas, outra história é possível!”, declarou, em seu perfil no Facebook, o juiz Jorge Moreno, uma das lideranças do movimento.

Roseana Sarney e o PT acham que o Maranhão só tem um problema: os engarrafamentos

Do Blog do Kenard

O Maranhão carrega, sob a batuta de Roseana Sarney e do PT, os piores índices sociais do Brasil. Isso num período de tempo em que o Brasil melhorou consideravelmente alguns de seus índices sociais e cresceu economicamente. Roseana Sarney teve três mandatos quando Fernando Henrique Cardoso e Lula eram presidentes e o país atingiu se ápice social e econômico. Está no quarto, governando com o PT, e as oportunidades seguem sendo jogadas no lixo.

A insensibilidade de Roseana Sarney e do PT às questões sociais salta aos olhos. Temos três graves questões a serem resolvidas: Educação, Saúde e Segurança. São Luís completa neste ano 400 anos, Roseana Sarney e o PT fingem que esses problemas inexistem. O único problema para Roseana e o PT é engarrafamento. Virou uma obsessão.

O PT pensa como Roseana

São Luís completará 400 anos? Então Roseana e o PT tratam de construir a Via Expressa (mais conhecida pela população como Marginal Sarney). São Luís completará 400 anos? Então Roseana e o PT tratam de construir a Avenida Quarto Centenário.

Detalhe que não se pode deixar de apontar: são todas obras milionárias. Só para dar uma ideia ao leitor ingênuo: a Avenida Quarto Centenário vai custar a bagatela de 364 milhões de reais. Como se trata de Roseana Sarney e do PT, a mais profunda fiscalização sempre será pouca.

Há uma classe média, mediana e medíocre, como sempre a tratei, que acredita que uma cidade cresce sem ar pelos distúrbios dos engarrafamentos. Um nó que nenhum candidato a prefeito de São Paulo ou de Nova Iorque ousaria dizer que resolveria. Mas existem matutos em São Luís que acreditam que haverá esse prefeito milagreiro. Coisa de Jeca Tatu, por óbvio.

Para complicar, há os novos ricos, uma gente estúpida, cujo atempo é colecionar carros e ouvir músicas de décima categoria. Estes estúpidos, analfabetos de pai, mãe e vizinhos, também acreditam que haverá um prefeito capaz de, com uma varinha de condão, acabar com os engarrafamentos.

Uns e outros esquecem: 1) a partir do Plano Real qualquer sujeito pode comprar um carro e 2) FHC e Lula não tomaram nenhuma medida para acabar com a folga do IPI, o imposto jogado na lata de lixo que possibilitou/possibilita a existência do chamado carro popular.

A existência do carro popular nasceu de um benefício para evitar a quebradeira das montadoras. Era algo para ser temporário, coisa de no máximo cinco anos. Depois disso, o governo deveria incentivar, isso sim, o chamado carro branco, ou seja, que não causa poluição.

Por razões politiqueiras, isso não foi feito. Resultado: todas as capitais brasileiras estão padecendo com engarrafamentos e estão 10 vezes mais poluídas. Um absurdo incomensurável.

Sabedores disso e movidos pelos esquemas de obras caríssimas, Roseana Sarney e o PT abandonaram tudo: só têm olhos para beneficiar carros. O homem que se lixe.

O disparate é que Roseana Sarney e o PT ainda se regozijam. Para eles, esse é o grande presente à população pelos 400 anos de São Luís.

Bom, como alguém precisa dizer que tudo isso é um grande equívoco e ninguém diz, digo eu. Tudo isso é empulhação. Safadeza da mais grossa. Se é para pensar em engarrafamento, vocês deveriam primeiro pensar em transporte coletivo de qualidade. Sem dúvida, grande parte dos usuários de carros faria uso desses meios de transportes decentes. A exemplo de São Paulo e Rio de Janeiro.

Agora traga-se para a discussão um Estado como o Maranhão, que tem os piores índices sociais do país. Os problemas na saúde são um acinte, os da educação são uma aberração e os da violência ultraaram os limites condenáveis (não se esqueçam, hoje São Luís ocupa a 27ª colocação no índice de cidades mais violentas do mundo! Situação denunciada aqui em primeira mão, basta pegar os arquivos do blog).

Mas Roseana Sarney e o PT, que governam o Maranhão desde 2010, acham que com a construção de avenidas milionárias todos os nossos problemas estarão resolvidos.

É assim no Maranhão governado por alimárias.

O pum da educação

Do Jornal Pequeno

O Maranhão lê contristado, desalentado, duas notícias que fixam a dimensão exata do tratamento dado pelo governo Roseana Sarney à educação; a mesma educação considerada mundo afora pilar do desenvolvimento de qualquer Estado e de qualquer país.

A primeira revela um grau de incompetência e perversidade gerencial sem paralelo em outros cantos do país: o governo está desativando escolas do ensino médio, o que já aconteceu em Codó, São Luís e Caxias. A segunda é um marco intransponível da inconsciência istrativa e também sem paralelo no Brasil: a Seduc perdeu o prazo de cadastramento no Programa Pró-Jovem Urbano, do Governo Federal, deixando milhares de estudantes maranhenses sem os recursos do Programa que, além de uma Bolsa de R$ 100 garante matrícula para conclusão do ensino médio ou curso profissionalizante, creche e alimentação para as crianças, no caso dos beneficiários serem pais.

É de doer. Os protestos de mais de 400 alunos do município de Codó chamaram a atenção para esse delírio de considerar ‘espaços ociosos’ escolas de ensino médio. Nem precisamos dizer que sem conhecimento não há possibilidade de crescimento profissional. Só temos a lamentar que, nessa era de grandes transformações tecnológicas, o próprio governo, através de seja lá quem for o beócio que gerencie a Secretaria de Educação, esteja disposto a transformar o Maranhão numa cloaca de analfabetos funcionais.

Nos dias de hoje, sem conhecimento sistematizado não existe impulsão possível para qualquer que seja a sociedade, não há porque se falar em ascensão social e igualdade de oportunidades. A ideia que predomina é aliar a educação à política, economia, justiça e saúde para, assim, alcançar o desenvolvimento e o progresso. Mas a resposta do governo do Estado é fechar escolas, é perder, por ociosidade e burrice profilática, recursos federais que muito contribuiriam para o soerguimento da educação no estado.

Enquanto em outros estados e países estudos avançados incluem a informática, a robótica, a microeletrônica, a biotecnologia, dentre outra ciências exigidas pelo mercado de trabalho, no Maranhão, se duvidar, em breve nem ensino médio teremos mais. Com o fim do Pró-Jovem nem a escassa oportunidade de um curso profissionalizante, de vital importância para a renda familiar, será dada à juventude maranhense.

A mente ‘brilhante’ que arquitetou essa ideia só pode ser de algum adepto do fim da História. O fim da história do Maranhão. Era o que faltava para a conquista do título definitivo, para todo o sempre, de pior governo da história do Brasil. Acabar com o ensino médio, considerar escolas de ensino médio espaços ociosos, não é apenas um atestado de loucura. É o pum da educação.