2014: o governo perde terreno

Editorial / Jornal Pequeno

Os grandes colégios eleitorais do Maranhão mandaram um recado muito azedo ao governo do Estado nas eleições de 2012. O nível de descontentamento, aliado a uma total falta de articulação política, impôs derrotas aparentemente incontornáveis nas maiores cidades do estado.

Se, de um lado, é verdade que o PMDB fez a maioria dos prefeitos nos pequenos redutos eleitorais, de outro salta aos olhos que o governo perdeu terreno nas cidades importantes, capazes de influenciar regiões inteiras e todo o estado. Vamos começar por Imperatriz, segundo colégio eleitoral do estado, onde o prefeito Madeira, embora conveniando aqui e ali, pertence ao mesmo PSDB de João Castelo, partido que é o principal adversário do PMDB de Roseana e do PT no estado e no país.

O mesmo resultado pode ser observado em Santa Inês, onde a oposição saiu vitoriosa com Ribamar Alves (PSB), em vista da batalha campal travada entre os candidatos governistas; em Timon, onde Luciano Leitoa (PSB) sagrou-se prefeito com larga vantagem sobre os candidatos do governo; em Caxias, cidade onde, embora o resultado fosse esperado, a divisão dos governistas possibilitou uma vitória acachapante de Léo Coutinho (PSB) e em Balsas, onde Rochinha (PSB) derrubou velhos caciques da política local.

Percebe-se que o governo está totalmente desarticulado politicamente, em vista das cisões que acumula. O próprio secretário de Assuntos Políticos do governo, Hildon Rocha, para coroamento de todas essas digressões, perdeu a eleição em sua terra, Cantanhede, com a candidatura de sua mulher. Em outros colégios eleitorais menos importantes, como Pirapemas, Grajaú, Bom Jesus das Selvas, Água Doce, para citar apenas alguns, o governo também perdeu espaço.

De São Luís, nem se fala. Os dois candidatos que disputam o segundo turno massacraram eleitoralmente o candidato do governo, que acabou em quarto lugar na disputa pelo maior colégio eleitoral do estado. E ao que se sabe Castelo e Flávio Dino, este embora não disputando qualquer mandato, são a mais real assombração nos sonhos de manutenção de poder de Sarney; representam a síntese da política antigovernamental no Maranhão. Vença Castelo ou Edivaldo Holanda Júnior (PTC), o governo sai perdendo.

Mas não é apenas a falta de uma melhor articulação política, o que incomoda o governo. Alguma coisa aconteceu para que o prenúncio das eleições de 2014 seja tão infenso à cúpula governista no Maranhão. Se o próprio secretário de Assuntos Políticos está perdendo eleições, sente-se, de imediato, a falta de alguém com maior peso e estatura nos gabinetes políticos do governo.

Fala-se que, desde já, existe um visceral descontentamento de deputados federais com candidaturas articuladas, ainda nesta eleição, por secretários de Estado que promovem invasões de redutos eleitorais consagrados e de outros que não estão sendo atendidos como queiram em suas postulações. O fato é que, a permanecer esse nível de desarticulação política, não é nada promissor o futuro político do governo do Maranhão. E a oposição agradece.

Ghost – O outro lado dos convênios

Do Blog do JM Cunha Santos

Envolvida em um processo de cassação em virtude de convênios que atingiram valores de quase R$ 1 bilhão às vésperas da eleição de 2010, a governadora Roseana Sarney protagonizou mais um episódio de transferência de recursos para os municípios às vésperas de uma eleição.

Conforme publicado no Diário Oficial e repetido na Assembléia pelo deputado Bira do Pindaré, convênios na ordem de R$ 100 milhões foram sacramentados no mês de junho, às vésperas da campanha de 2012, provavelmente sucedendo a outros firmados em meses anteriores. Se observarmos os valores de cada um desses contratos, alguns ultraando R$ 2 milhões, não será difícil concluir que quase todos eles seguem regras pendulares, ou seja, os valores oscilam de acordo com o peso eleitoral do município e o nível de fidelidade do prefeito.

Registre-se que esse valor (R$ 100 milhões) refere-se a convênios s à Secretaria Estadual de Infraestrutura. Nada foi anunciado ainda sobre a celebração de convênios com outras Secretarias. Em 2010, no entanto, para usar a expressão aturdida dos advogados Rubens Júnior e Abdon Marinho, o governo do Estado, através de suas secretarias, promoveu uma “farra alucinante” de convênios, que, além das prefeituras, fez migrar recursos públicos para todo tipo de entidade, como associações de moradores, clubes de mães, clubes de pais e até associações de futebol de areia. Foram mais de mil convênios celebrados no mês de junho, ultraando a astronômica cifra de R$ 1 bilhão.

O histórico de obras fantasmas oriundas de convênios eleitoreiros no Maranhão, inclusive os de 2010, é algo além da imaginação. Até kits sanitários que o povo nunca viu entram nessa “farra alucinante”. Em outras palavras, para ganhar eleição eles não tem nem o pudor de deixar o povo com dor de barriga.

Saiba mais

GOVERNO ROSEANA GASTA MAIS DE R$ 100 MILHÕES EM CONVÊNIOS; BEQUIMÃO OUTRA VEZ DISCRIMINADO

Dirigentes do Sismubeq pedem afastamento para disputar eleições

Do Blog do Sismubeq

Durante esta semana as pessoas que irão concorrer as eleições, já estão providenciando a documentação que concede a licença de afastamento das suas funções. Em razão disso o SISMUBEQ informa seus associados que dois membros da Diretoria se afastaram para concorrer a cargos eletivos,a professora Maria da Graça Correia Secretária de Comunicação e Sinara Almeida Pinheiro Secretária Adjunta da Secretaria Geral.

Desembargador José Bernardo relatará processos das eleições 2012 em Bequimão

Por meio de sorteio (baseado no artigo 123 do Regimento Interno), a Corte do Tribunal Regional Eleitoral do Maranhão definiu na tarde desta quinta-feira, 14, durante sessão istrativa, os membros que serão relatores de processos de registro de candidaturas, de apuração e diplomação que se originarão nestas Eleições 2012 em 6 grupos de municípios pré-definidos pelo órgão.

O desembargador José Bernardo (vice-presidente, corregedor e ouvidor) ficará responsável pelos processos oriundos do grupo 6, no qual está incluído o município de Bequimão.

Composição dos grupo 6:

6º – Timon, Santa Luzia, Alto Alegre do Maranhão, Bom Jesus das Selvas, Buriticupu, São José de Ribamar, Paço do Lumiar, Raposa, Pinheiro, Bequimão, Pedro do Rosário, Presidente Sarney, Cândido Mendes, Godofredo Viana, Amapá do Maranhão, Centro do Guilherme, Gov. Nunes Freire, Maracaçumé, Maranhãozinho, Urbano Santos, São Benedito do Rio Preto, Belágua, Riachão, Feira Nova do Maranhão, Santa Luzia do Paruá, Nova Olinda do Maranhão, Presidente Médici, Estreito, São Pedro dos Crentes, Santa Helena, Turilândia, Matinha, Olinda Nova do Maranhão, Olho D’Agua das Cunhãs e Satubinha.

Com informações da Ascom/TRE-MA

Reunião fracassa. Antônio Diniz e César Cantanhede disputarão prefeitura

Agora é definitivo. O grupo político que elegeu o prefeito Antonio Diniz (PDT), em 2008, deve lançar dois candidatos a prefeito nas eleições de 7 de outubro.

A última tentativa de unidade aconteceu na manhã deste sábado (9). Centenas de lideranças comunitárias e políticas se reuniram no colégio Domingos Boueres, na Estiva. Participaram do encontro os dois pré-candidatos Antônio Diniz e César Cantanhede (PTC), alem dos cinco vereadores do grupo – Sinhô, Fredson, Barbosa, Filuca e Doutor – e os presidentes dos sete partidos – PDT, PSB, PSDB, PT, PCdoB, PPS, PTC.

Nenhum dos dois concorrentes abriu mão da disputa. O vice-prefeito e pré-candidato discursou em nome dos quatro partidos, que defendem seu nome e propôs a realização de prévia, no próximo domingo (17), para que seja escolhido um único pré-candidato e consequentemente haja unidade. A proposta foi rejeitada de pronto por Antônio Diniz.

O pedetista disse ter consciência da aprovação de seu mandato pelo eleitorado e de sua viabilidade para a reeleição. Diante da iminente divisão, ele pregou que o eleitor veja quem entre os dois pré-candidatos tem maiores chances de vencer o adversário Zé Martins (PMDB) e opte pelo mais viável eleitoralmente.

Com a divisão praticamente consolidada as atenções dos pré-candidatos e seus partidos voltam-se para a composição das chapas majoritárias. E ambos terão ate o próximo dia 30 de junho, prazo final para a realização das convenções partidárias, para definir os candidatos a vice.

PT DE BEQUIMÃO REAFIRMA APOIO A CESAR CANTANHEDE (PTC) E LANÇA CANDIDATO A VICE

Do Blog do Zé Inácio

Zé Inácio, Cesar Cantanhede e Magal

Se aproximando das convenções municipais, que escolherá os candidatos nestas eleições de 2012, o Partido dos Trabalhadores de Bequimão avança na escolha de seus candidatos a vereador e vice-prefeito. A reunião aconteceu ontem, 27 de maio, na residência de Zé Inácio (PT), superintendente do INCRA-MA, e contou com a participação dos filiados, pré-candidatos e também de lideranças partidárias do PTC e PCdoB.

O líder partidário Magal (PT), um dos fundadores do PT de Bequimão , presidente da legenda em duas gestões, atual Secretário de Finanças, foi indicado pela grande maioria presente como pré candidato a vice-prefeito na COLIGAÇÃO COM O PTC, PPS e PCdoB.

O partido, que tem hoje um dos melhores quadros políticos do município, deve lançar 17 candidatos a vereador, impulsionando e fortalecendo a chapa do atual vice-prefeito e pré-candidato César Cantanhede (PTC). “Com certeza, hoje, o PT é reconhecido e representa uma alternativa viável de gestão para nossa cidade. Queremos e vamos implantar juntos com Cesar Cantanhede e os demais partidos que compõe a coligação, a forma petista de governar, com participação popular, com dedicação e responsabilidade” disse Magal demonstrando grande motivação e entusiasmo para liderar a legenda nestas eleições.

Traições mudam o quadro político de Bequimão

Do blog do Aldir Dantas

Os vícios da política rasteira, da traição e do autoritarismo exacerbado tomou uma dimensão tão grande no município de Bequimão, que fatos ocorridos nas eleições adas em que o grupo que recebia apoio há décadas de um deputado federal bastante influente, decidiu nas urnas deixá-lo de lado para embarcar numa caravana de reggae, só agora foram revelados com detalhes.

Como quem utiliza práticas mesquinhas , dificilmente se afasta de métodos espúrios, o mesmo grupo tentou por sucessivas vezes alijar do processo da disputa eleitoral municipal, o engenheiro Vadoca Almeida.

Primeiramente tentaram retirar dele o controle do PSL e posteriormente utilizaram outras ações inescrupulosas,mas infelizmente todas foram neutralizadas, até quando chegou o caso da traição ao deputado federal , que pode ser o golpe de misericórdia para a defenestração do grupo. Vadoca, por orientação do próprio partido está livre para conversar com outros candidatos para composições, conforme lhe foi assegurado pelo presidente regional do PSL, o vereador Francisco Carvalho, da Câmara Municipal de São Luis.

Ele tem convite para encontros com o candidato César Cantanhede e com o prefeito Antonio Diniz, candidato a reeleição, o que deve acontecer dentro dos próximos dias. O panorama da sucessão municipal de Bequimão começa a sofrer importantes mudanças.

Disputa pela prefeitura em 2012 entra na fase de definições

A pouco mais de duas semanas para o início das convenções partidárias — de 10 a 30 de junho — para definir candidatos a prefeito e a vereadores, o cenário começa a ganhar contornos definitivos no município de Bequimão. Três pré-candidaturas a prefeito estão postas: o atual prefeito Antônio Diniz (PDT), Zé Martins (PMDB), filho do ex-prefeito Juca Martins, e o vice-prefeito César Cantanhede (PTC). Veja como estão as articulações de cada pré-candidato:

Antônio Diniz: conta com o apoio declarado do PDT, PSB e PSDB. Sua base de sustentação na Câmara de Vereadores é constituída por cinco dos nove vereadores. Destes, quatro – Barbosa (DEM), Filuca (PDT), Sinhô (PSB) e Doutor (PDT) – já declararam apoio a seu projeto de reeleição. O prefeito trabalha nos bastidores para engrossar o leque de aliados e tenta conquistar novos apoios em partidos que formam a base de Juca Martins e de César Cantanhede. Seu objetivo é forçar a unidade dos partidos, que garantiu sua vitória em 2008.

César Cantanhede: tem entre os defensores de sua candidatura PTC, PT, PCdoB e PPS. aposta no cacife eleitoral do pai e ex-prefeito Leonardo Cantanhede. O ex-prefeito Bernal (PCdoB) e o superintendente do Incra-MA, Zé inácio (PT), são os principais articuladores da candidatura petecista. Tem ainda a simpatia do PPS e pode ter em seu palanque o vereador Fredson (PDT), caso se confirme o apoio dos socialistas. Pesa contra seu projeto a ameaça de intervenção estadual no PPS, PCdoB e até no próprio PTC, o que inviabilizaria sua pré-candidatura. Espera estar na frente de Antônio Diniz nas pesquisas para atrair o apoio de todo o grupo político de oposição aos Martins.

Zé Martins: Em tese é o pré-candidato com a maior tranquilidade partidária. Tem no seu arco de alianças o PMDB, PTB, PHS, DEM, PV, PP, PSL e PTN. Sua autossuficiência partidária é tanta que tem incomodado aliados. Tanto que teria se dado ao luxo de impor candidato a vice e coordenação de campanha. Este seria um dos motivos da insatisfação de parte do grupo. Por esta parte leia-se PP, PSL e PTN, que ameaçam inclusive desembarcar da candidatura do filho de Juca Martins, o que pode gerar uma crise sem precedentes às vésperas das convenções.

PPS cria coordenação para acompanhar formação de alianças

Do Blog do Jorge Vieira

Robson Paz é um dos integrantes da coordenação eleitoral do PPS

O Diretório Estadual do PPS nomeou uma coordenação eleitoral para fazer um levantamento da conjuntura eleitoral e acompanhar os candidatos do partido em todo o estado nas eleições de 2012.

A coordenação é constituída pelo deputado estadual e secretário-geral do partido, Othelino Neto; pelo vereador e secretário de Finanças, Altemar Lima; e pelos jornalistas Robson Paz e Roberto Kenard, secretários de Comunicação e de Formação Política, respectivamente.

A coordenação vai interagir com as instâncias municipais do partido, acompanhando de perto a montagem das chapas. Ela terá a tarefa de fazer um balanço das candidaturas a prefeito e a vereador.

Roda de Notícias

Do Blog Bequimão em Foco

Clima tenso no grupo de Juca Martins.

A demora para a escolha de vice prefeito na chapa encabeçada por Zé Martins (PMDB) vem desgastando aos poucos o grupo que era sem duvidas o mais coeso de Bequimão. A disputa agora dividida entre Pedro Acará(PV) e Vadoca Almeida (PSL) se torna a mais calorosa nos bastidores da politica. Pedro Acará é o favorito do Pai e do Filho para a vaga, mas Juca Martins sabe que Vadoca soma muito mais à campanha. Juca Martins quer com maestria, ter que abdicar de um, sem que este saia do grupo.

César Cantanhede desmente desistência.

Em conversa com o titular do blog, o vice- prefeito César Cantanhede (PTC) desmentiu os boatos de que ele teria desistido da candidatura a prefeito:
“A minha pré-candidatura já está lançada e somente voltaria atrás se houvesse a prévia , como o prefeito se recusa a participar sou candidato sim !”

Vadoca dividido.

Vadoca está dividido, em reunião realizada na fazenda Rio Mineral no povoado Frederico, os discursos das lideranças foram contraditórios.

O presidente da câmara Jorge Filho (PP), disse que é candidato a reeleição e que quer Vadoca como vice de Zé Martins, mas caso isso não ocorra, o rompimento é o melhor caminho. E decretou:” Se rompermos, sigo com Vadoca para onde ele for.”

O pupilo de Vadoca, o vereador Robson Cheira (PTN), mesmo mostrando muito carinho por Juca Martins, reforçou que o grupo de Vadoca foi fiel desde a campanha de 2008, portanto nada mais justo a vaga de vice ficar com o líder do PSL.
Nhô da Colônia(PSL) em seu discurso foi enfático: “Estou com Vadoca! Não estou com Antônio, nem com Zé Martins e nem com César! Onde Vadoca estiver, eu estarei.”

Dalton e Ney Duarte estão no mesmo barco, acham que Vadoca deveria sair como candidato a prefeito. Pois sabem que ele seria o melhor gestor da história de Bequimão, já que o que está no cenário politico, todo mundo já viu. Ney cravou: ” Aqui nessa reunião estão quatro ou cinco vereadores! podem anotar.”

O suplente de vereador Jean Almeida(PHS) concordou que Vadoca deveria ser candidato a prefeito, mas entenderia suas escolhas. Deixou claro que mesmo com os acontecimentos ados, sairia candidato a vereador e pediria voto para Zé Martins. Desde que, Vadoca fosse o vice.

Uma pessoa que estava presente na reunião e que pediu para não ser identificada resumiu: “Nós temos que ir pra um lugar onde querem a gente.”