Descaso: prefeito fecha escolas em povoados de Bequimão

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Enquanto crianças ficam sem aulas no município de Bequimão, escolas foram desativadas pelo prefeito Zé Marins (PMDB). Na escola do povoado Santa Vitória, o mato toma conta de quase toda a fachada da escola. O lixo nos arredores ameaça as pessoas por se transformar em criadouros do mosquito da dengue. A área em frente à unidade, que poderia ser aproveitada para atividades de recreação dos alunos ou para uma horta escolar, projeto que chegou a ser desenvolvido em outras gestões, se transformou em um grande matagal.

IMG-20160603-WA0030[2]Outra das muitas escolas que se encontram abandonada pela istração do PMDB é a Escola Anexo Macajubal, pertencente à Unidade integrada Codozinho. A unidade escolar se transformou em depósito. Uma cela foi encontrada pela reportagem do blog sobre a janela da cantina. Uma cena bem diferente do que pode ser encontrado em uma escola.

IMG-20160603-WA0018[1]Com a falta de professores e dificuldade para gerenciar a rede municipal de ensino, o prefeito Zé Martins parece não se importar com as dificuldades que os pais dos alunos enfrentam diariamente para deixar seus filhos nas escolas que estão com suas atividades regulares, que segundo os moradores, são bem distantes dos povoados onde residem.

Várias escolas estão abandonadas e sofrem com a ação do tempo. Outro exemplo do descaso é a escola do Baixo Escuro, que está com parte do telhado ameaçada de desabar. O local está servindo apenas para casas de marimbondos. Mesmo pelo lado de fora, o blog pôde registrar grande número de livros didáticos sendo desperdiçados.b06c2a7c53579020bc416b6a67d84099

Também nos povoados Jacioca e Frederico as escolas foram fechadas pela prefeitura. Um detalhe, no entanto, chama ainda mais atenção: os prédios foram desativados depois de arem por reformas. Se é que se pode chamar pintura de reforma.

IMG-20160603-WA0033[1]Enquanto o governo do Estado tem se esforçado para tirar o Maranhão do atraso na educação com a criação do Programa Escola Digna, que substitui escolas de taipas, barro e palha em todo Estado por escolas de alvenaria, Bequimão regride e fecha as portas das escolas. Uma lástima!

 

Escola do povoado Centro dos Câmaras é frequentada por porcos

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Abandonada por mais de duas gestões, a Escola Félix Castro que fica no povoado Centro dos Câmaras, município de Bequimão, ganhou novos alunos, desta vez dois porcos. Vendo que o prédio estava em ruínas por mais de uma década, uma moradora aproveitou para colocar seus animais. A escola chegou a fazer parte do projeto “Escola Nova”, onde os alunos possuíam um método diferente de ensino.

De acordo com os moradores, o descaso começou na gestão de Juca Martins, pai do atual prefeito Zé Martins, ambos do (PMDB). Juca deixou a vida pública depois que ficou inelegível pelo (TCU) Tribunal de Contas da União, por ter suas contas rejeitadas na época. Juca também ficou conhecido por ter deixado de pagar os professores da Rede Municipal de Ensino.

O povoado de Centro dos Câmaras serve de limite entre os municípios de Bequimão e Peri-Mirim, e com a desativação da única escola de responsabilidade de Bequimão os pais foram obrigados a matricularem seus filhos na escola que é istrada pelo município vizinho. Segundo populares, a unidade de ensino atendia cerca de 100 alunos por ano. Centro dos Câmaras possui cerca de 130 famílias.

Alem de escolas, Bequimão vive um total descaso público com muitas obras paradas, a exemplo do mercado municipal e a Praça 2 de Novembro em completo estado de abandono.

Blog divulga contratos milionários da Prefeitura de Bequimão

Do Blog do Garrone

Rent a car 2 – A Prefeitura de Bequimão também contratou a Luiz Raimundo Teixeira Lobato ME para locação de veículos e máquinas. O contrato, assinado em março, vale até 31 de dezembro. Valor: R$ 420.000,00 (quatrocentos e vinte mil reais). A prefeitura assinou outro contrato para o mesmo tipo de serviço, dessa vez com a A.F de Aragão Paz, por quase três vezes o valor do anterior: R$ 1.100.000,00 (um milhão e cem mil reais).

Mega escola – Para a construção de uma escola com seis salas de aula, a mesma Prefeitura de Bequimão contratou, por tomada de preço, a Mega Empreendimentos Construções e Serviços Ltda. Valor: R$ 1.021.095,79 (um milhão, vinte e um mil, noventa e cinco reais e setenta e nove centavos).

Mega quadra – E não é só! A Prefeitura de Bequimão também fechou com a Mega Empreendimentos Construções e Serviços, por tomada de preço, os serviços de conclusão da construção de uma quadra poliesportiva coberta. Valor: R$ 116.990,80 (cento e dezesseis mil, novecentos e noventa e nove reais e oitenta centavos).

Escola precisa estimular criança a ler

por Ana Cássia Maturano

2111_ilustra1Uma garotinha de oito anos chegou bastante chateada da escola. Havia recebido as notas de algumas atividades. Entre as altas e as não tão altas, uma delas estava um pouco abaixo da média, fato novo em sua vida. A avaliação em questão era de interpretação de texto.

A mãe, agindo de maneira adequada, consolou a criança – não ficou brava e nem a humilhou. Juntas foram rever a atividade para que pudessem entender o que havia acontecido. E assim, tentariam sanar as dificuldades.

O primeiro o foi ler o texto. Qual não foi a surpresa da mãe ao se deparar com uma escrita confusa, frases mal construídas, vocabulário envolvendo palavras desconhecidas até dos adultos – sem o glossário para ajudar – e termos repetidos sem a mínima necessidade (algo que ensinamos a todos que escrevem para não fazer). Ou seja, o texto não tinha qualidade.

Além disso, ele era inadequado para as características cognitivas e o nível alfabético de crianças nessa faixa etária, cursando o terceiro ano do ensino fundamental. Época em que uma escrita bem elaborada, com frases em ordem direta e palavras do cotidiano, faz toda a diferença. Elas ainda não têm o domínio da leitura, tornando a atividade penosa e pouco atraente.

É necessário que nossas crianças sejam estimuladas a ler. Mas parece que não é isso o que nossas escolas andam fazendo. Basta observar o quanto os pequenos não gostam desta atividade, assim como muitos adolescentes.

O pior, no entanto, era o conteúdo – referia-se ao preconceito de uma menina em relação à outra por uma característica física, a obesidade. Ora, não há problema em tratar do tema, desde que haja discussão e reflexão sobre ele. Ainda mais em tempos em que muito se fala do bullying e da necessidade de se tratar isso nas escolas. O texto simplesmente foi jogado para os alunos.

Isso é um exemplo isolado de como as escolas estão tratando seus alunos. Parecem vê-los sempre além de suas capacidades cognitivas. Esquecem-se de que são crianças, com características intelectuais e emocionais próprias. Aqueles que fazem parte do imaginário das instituições não existem – são super alunos, desejados por elas para conseguirem boa colocação nos índices nacionais, como o Enem.

Geralmente essas escolas são caras e fazem propostas bastante atrativas para os pais. Porém, elas estão se perdendo em sua vaidade. Consideram forçar os alunos para que eles sejam o que não são, à custa de muito sofrimento e frustração.

E nossas crianças, como ficam? Correndo atrás do desejo da escola.

Precisamos repensar a educação em nosso país.

Escola e família devem se unir para o bom desenvolvimento da criança

Ana Cássia Maturano

Alguns pais se queixam quando a escola os chama diante de alguma questão com os filhos. O discurso é pautado por críticas e árido de elogios. Às vezes, os problemas são trazidos muito tardiamente, depois de meses, quando já não há muito o que fazer. Muitos sentem que as escolas veem os alunos como inimigos.

A relação entre instituição de ensino e família sempre foi confusa. Por um lado, existe a expectativa do aluno ideal que vai simplesmente aprender; por outro, a impossibilidade de enxergar o filho como ele é, inclusive com seus eventuais problemas. Cada uma a seu modo, ambas idealizam a criança, impossibilitando qualquer parceria que possa existir entre família e escola.

Ao receber um aluno, a escola deve ter claro que ele não é só um aprendente, ele é um ser em suas várias dimensões. Tem desejos, medos, reações, interesses, necessidades… É único. Alguns vêm com problemas que transcendem o ambiente escolar e que podem estar relacionados a uma situação de vida específica.

Ela, por sua vez, também não é só aquela que ensina, mas é uma figura de autoridade. Empurra o indivíduo para a realidade, para a responsabilidade e as regras. A relação entre eles pode ser ambígua, principalmente na adolescência, abrindo espaço para conflitos.

O ambiente escolar é privilegiado em possibilidades de percepção de vários aspectos da criança e de maneira mais neutra. É lá que ela a grande parte de seu tempo, às vezes mais do que com sua família.

Diante do surgimento de qualquer problema com o aluno, é obrigação da escola comunicar os pais, sem grande demora. Só assim as coisas podem mudar seu rumo. Não dá para esperar que eles percebam espontaneamente. Às vezes, o que é explícito para uns, não é para outros. Tomar consciência de algo também depende de nossas condições emocionais.

Porém, elas também barram na dificuldade dos pais ouvirem o que têm a dizer. Fica impossível para muitos verem seus filhos como eles realmente são, com seus problemas. Ao itirem isso, enxergam-se falhos em seu papel de pai ou mãe – mas não necessariamente são.

Se uma escola perde o precioso tempo em apenas criticar o aluno e pouco ajudar, talvez ela não seja a indicada para ele. É preciso também estar atenta para os aspectos positivos de seus estudantes. Muitos são reduzidos a imagem de encrenca. Determinam para eles o lugar de problema, que eles ocupam. Os professores e coordenadores estão sempre lembrando os pais disso. Se uma criança traz muito problema, algo há. Família e escola precisam estar juntas, cada uma em seu papel.

Para isso, uma terá que confiar na outra. E saberem se ouvir mutuamente para estarem unidas em prol do desenvolvimento da criança. Caso se vejam como inimigas, é hora de desfazer essa parceria. Tendo em mente o porquê a desfizeram, para que as próximas sejam diferentes.

Quem lucra? Ora, todos. Mas principalmente a criança que estará sendo assistida em seu crescimento por duas figuras importantes – família e escola.

Reivindicação atendida: escola do Jacioca recuperada

Do Blog do Fredson

Em outubro de 2011, relatei aqui no blog nossa luta junto à prefeitura de Bequimão pela reforma do prédio da Unidade Integrada Jacioca. Hoje, volto ao assunto com a satisfação do dever cumprido em reivindicar e apresentar o resultado desta ação: a recuperação da escola, executada pela prefeitura.

Exatos quartoze anos depois de inaugurada, ainda na gestão de Bernal, a escola de ensino fundamental do povoado Jacioca é reformada e ampliada. A melhoria abrange piso, telhado, muro e mais uma sala de aula construída, além de nova mobília, mesas e cadeiras. Com isto, os alunos que estudavam numa sala de aula improvisada na igreja católica Nossa Senhora de Fátima voltam para a escola.

Aproveito a oportunidade para agradecer ao prefeito Antônio Diniz, que, além de atender nosso pedido feito em reiteradas indicações, requerimentos e discursos na Câmara de Vereadores, acatou também nossa sugestão em realizar as obras no período das férias.

As aulas começaram nesta segunda-feira, 12. Esperamos que com esta nova estrutura disponibilizada nossos alunos e professores sintam-se estimulados para esta outra importante etapa de ensino-aprendizagem.

Cópia de uma das indicações solicitando a reforma

Absurdo! Prefeitura escora parede de escola com perna-manca

Do Blog do Gilberto Léda

As imagens que ilustram este post são de um leitor do blog na cidade de Bequimão, na Baixada Maranhense.

Elas retratam a “qualidade” da obra de construção de uma escola municipal no povoado Mafra.

A Unidade Integrada Rui Barbosa – Anexo Mafra, segundo conta nosso interlocutor, foi recém-inaugurada pela Prefeitura Municipal.

Mas já está em vias de cair.

Como se vê, uma das paredes possui diversas rachaduras e, para prevenir uma possível queda, a prefeitura teve a brilhante ideia de escorar a estrutura com pernas-mancas.

Um perigo!

Atenção, Ministério Público!

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Vereador quer recuperação de escola no povoado Jacioca

Do Blog do Fredson

Na sessão da sexta-feira ada, 14, na Câmara Municipal, fiz um discurso em que reivindiquei a reforma e ampliação da escola de ensino fundamental do povoado Jacioca. Relatei aos vereadores e populares presentes que desde a sua inauguração em 1998, época em que Bernal era o prefeito, a escola nunca foi reformada. Destaquei que já fiz indicações em que pedi ao prefeito Antônio Diniz a melhoria da nossa unidade de ensino.

Cópia da Indicação

Também aproveitei para lembrar que no mês de agosto deste ano o secretário de Educação, Resende, esteve na Câmara e na oportunidade o questionei sobre o serviço. Ele disse que já tinha encaminhado o pedido de  licitação da obra. Dois meses depois, a escola continua depredada e com uma sala de aula improvisada na igreja católica.

Reconheço que o município enfrenta dificuldades com a queda no ree de recursos nos últimos meses. Sugeri no discurso que as obras sejam feitas no período das férias. É preciso melhorar a estrutura da escola e dar o mínimo de condições para que nossos alunos e professores estejam estimulados para o ensino.