População denuncia caos na saúde de Pinheiro

Do Maranhão da gente

Saúde de Pinheiro na UTI na istração de Filuca Mendes

Saúde de Pinheiro na UTI na istração de Filuca Mendes

Em Pinheiro, moradores reclamam do que consideram um verdadeiro caos na saúde. De Janeiro a Maio de 2012, o município recebeu R$ 5.967.146,16 em rees oriundos do Ministério da Saúde, mas a população não percebe a aplicação do dinheiro na área.

Falta de estrutura, hospitais sem médicos e equipamentos defasados expõem a população à mesma rotina de milhares de maranhenses que são obrigados a se dirigirem à capital do estado para conseguir atendimento médico.

Em Pinheiro, a população ironiza a situação, lembrando que prefeito do município, Filuca Mendes (PMDB) , que tem problemas cardíacos, está sempre em tratamento médico no Hospital Albert Einstein em São Paulo.

VALORES READOS FUNDO A FUNDO – 01/01/2013 a 21/05/2013

UF
Município
Atenção Básica
Média e Alta Complexidade
Vigilância em Saúde
Assistência Farmacêutica
Gestão do Sus
Investimento
Total
MA
PINHEIRO
 1.804.756,00
 3.785.107,73
 183.270,68
 194.011,75
 0,00
 0,00
 5.9

Victor Mendes firma convênio de 4 milhões com prefeitura istrada pelo pai

Do Blog do John Cutrim

O secretário estadual de Meio Ambiente, Victor Mendes, firmou com o prefeito de Pinheiro, Filuca Mendes (PMDB), um convênio no valor de R$ 4.135.000,00 (quatro milhões e cento e trinta e cinco mil reais). A parceria com o pai foi publicada no Diário Oficial do Estado, datado de 11 de fevereiro de 2013.

convenioO convênio, que tem como partes o governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Recursos Naturais (Sema), cujo titular é Vitor Mendes, e a prefeitura de Pinheiro, istrada por Filuca Mendes, pai do secretário, prevê a “implementação de infraestrutura de uso público na Área de Proteção da Baixada Maranhense com o objetivo de promover a gestão dos meios para desempenhar a contratação de estudos, projetos e gerenciamento de obras de interesse da Sema”. A informação foi dada em primeira mão pelo blog da jornalista Sílvia Tereza.

Segundo o Diário Oficial, o prazo de vigência do contrato é de 18 meses, contados da realizada no dia 07 de fevereiro de 2013. O convênio foi assinado pelo secretário adjunto de Licenciamento da Sema, José Jânio de Castro Lima, que, segundo o Diário Oficial, à época estava em exercício.

Outro lado

Em conversa com o titular do blog, o secretário de Meio Ambiente, Victor Mendes explicou que o convênio, no valor de R$ 4 milhões com a prefeitura de Pinheiro faz parte de um projeto de implantação de infraestrutura e gestão da área de proteção ambiental (APA) da baixada maranhense, iniciado em 2011. De acordo com ele, o convênio ainda não foi liberado por inadimplência deixada pela gestão anterior, do ex-prefeito José Arlindo.

Secretário de Meio Ambiente, Victor Mendes

Secretário de Meio Ambiente, Victor Mendes

Mendes frisou que vários outros municípios estão incluídos, além de Pinheiro. “A baixada necessita de grandes investimentos. Vale enfatizar que o projeto abrange outras cidades do Maranhão com APA, como São Luís. A Área de Proteção Ambiental do Itapiracó, por exemplo, receberá grandes investimentos. Cada município receberá um pedaço dos recursos, mas somente aqueles de área de proteção ambiental”, afirmou.

O titular da Sema assegurou que o convênio que não foi assinado por ele (à época em férias de 20 dias) é legal e seguiu todos os trâmites. “ou pela Câmara de Compensação Ambiental, órgão interno da SEMA de natureza consultiva e deliberativa. Isso se dá desde 2011 e eu vim dando seguimento aos ritos processuais. No caso de Pinheiro, foi inclusive enviado último ofício no dia 31 de outubro de 2012 ao prefeito Zé Arlindo. Não obtivemos respostas”, concluiu Victor Mendes.

Bomba: auditoria comprova desvio de recursos das enchentes no MA

Do Blog do Luís Cardoso

Governadora Roseana Sarney

Um verdadeiro escândalo aconteceu entre 2009 e 2010 com os recursos destinados pelo Ministério da Integração Nacional para o programa de prevenção as enchentes no Maranhão. Uma chuva de dinheiro levada pela lama da corrupção.

Foram destinados pelo ministério, em três parcelas, R$ 135 milhões, fora a contrapartida do Estado. Conforme informações prestadas à Assembleia Legislativa, a primeira foi de R$ 77,5 milhões, a segunda de R$ 40 milhões e a terceira de R$ 17,5 milhões.

Em 2010, de acordo com a auditoria feita pela Controladoria Geral do Estado, por determinação da governadora, no período de janeiro de 2010 a 31 de julho do mesmo ano, a Secretaria de Estado das Cidades e Desenvolvimento Urbano (Secid), dirigida por Filuca Mendes, utilizou recursos de mais de R$ 100 milhões.

Estima-se que os desvios de recursos chegam a quase R$ 40 milhões. Estranhamente, a governadora Roseana engavetou o resultado da auditoria e exonerou Filuca Mendes.

Na primeira etapa, a Controladoria verificou diversas irregularidades em processos de pagamentos. Em lote de pagamentos de R$ 10.202.684,79, distribuídos entre várias construtoras, não existe termo de recebimento provisório ou definitivo das obras como remoção de escombros, desobstrução de bueiros e o de ruas, bem como recuperação de estradas, barragens e açudes em diversos municípios atingidos pelas enchentes.

Filuca Mendes

Dividiram os recursos a Bismark E Guimarães, CCG Construções (levou a maior parte), Conscilter Construções, Cruzeiro Construções,CTE Construções, Ducol Engenharia, Edconsil Construções, Enciza Engenharia, G. Sales Rodrigues, Guarani  Construções, Imperador Empreendimentos, Impermanta Engenharia, Liderança Construções, Maravilha Construções, Mutante  Construções, R.J.M Construções, R.C Carneiro de Carvalho, TAC Transporte e Construções e a WV Construções.

Neste caso, a Secid chama a responsabilidade para os prefeitos municipais e alega não possuir corpo técnico suficiente para fiscalizar as obras. Os auditores apontam para a impropriedade da secretaria e não aceitam a desculpa de que os prefeitos podem atestar as obras.

A Controladoria detectou pagamentos mediante a apresentação de documento inidôneo. Em 27 de janeiro de 2010, a Construções e Comércio Mouta recebeu R$ 246.945,43 referentes a remoção de de escombros, desobstrução de bueiros e o de ruas no município de São João do Caru com nota fiscal vencida.

Nos casos em que a Secid tenta prestar contas de casas “construídas”, o relatório da Controladoria Geral do Estado detectou pagamentos sem a devida planilha de medição dos serviços contratados.

Em outra irregularidade, a Secid pagou R$ 209.925,90 à empresa Bismarck Guimarães referentes a recueperação de ruas, estradas, barragens e açudes na cidade de Coelho Neto. A realização da despesa não teve o prévio empenho.

Em outro contrato, Filuca Mendes contratou o Intituto Ana Pinheiro Cruz por R$ 983.719,50 para viabilizar a substituição de 150 casas no município de Pinheiro, construídas em alvenaria, cobertas de telhas. Foram encontradas várias irregularidades, desde a não localização dos imóveis até a ausência da identificação das pessoas beneficiadas. Exatamente na cidade de Pinheiro, terra natal do senador José Sarney e do ex-secretário Filuca Mendes.

A OSCIP Ana Pinheiro Cruz, que tem sede na rua 02, número 273, onde funciona o prédio da Associação Comercial de Pinheiro, não existe. Seus dirigentes têm profundas ligações com Filuca Mendes, desde a época em que ele foi prefeito da cidade.

Por contratação de emrgência, a Secid desembolsou R$ 24.862.782,72 para prestação de serviços de horas máquinas e equipamentos para reparos de ruas, estradas, recuperação de açudes e barragens nos municípios afetados pelas enchentes no estado.

No caso acima, a Controladoria não encontrou critérios específicos e determinantes para definição dos quantitativoa das horas máquinas.

Na divisão do bolo aparecem as mesmas construtoras e outras novas, como American Brasil Construções, C.A.D. P Construções, Cian Engenharia, Construtora Digão, Construtora MIS, Construtora Sabiá, Géia Construções, Ercom Construções, H.F Construções,JGM Construções, Lideral Empreendimentos, M.E Terraplanagem, Mega Empreendimentos, PS Construções, Pavitec, Planet Construções, Solar Construções, RN da Sousa,

Outro fato localizado pela CGE diz respeito a contratação direta por emergência no valor de R$ 14.028.132,44 também para aluguel de horas máquinas, para remoção de escombros, desobstrução de bueiros, o de ruas sem dedinição do quantitativo de horários.

Neste caso,só a CCG levou R$ 3.070.057,45. O proprietário da empresa, conhecido por Cesinha, é amigo pessoal do ex-secretário e hoje um dos que esbanjam carrões importados em São Luís.

Para complicar mais ainda o quadro de corrupção, Filuca Mendes fez uma série de convênios com prefeitura inadimplentes ao valor de R$ 11.735.235,18, fora e dentro do período vedado pela legislação eleitoral.

A Controladoria desctetou ainda a realização de convênios cujas vigências estavam expiradas e conforme informações do Setor de Convênios da Secid eram inadimplentes, ao valor de R$ 28.485.493,35. Abaixo a relação das prefeituras e os respectivos valores.

Por fim, os aditores Henrique Silva Campos, Amância Conceição Pereira e Maria Helena de Oliveira Costa apontam uma série de ilícitos.

Qualquer semelhança não é mera coincidência… Afilhado de Sarney, Filuca Mendes é investigado pela Polícia Federal

Do Blog do Cardoso

Filuca Mendes

Ex-prefeito de Pinheiro, ex-secretário da pasta das Cidades, no mandato tampão de Roseana Sarney, de abril de 2009 a janeiro de 2001, Filuca Mendes está sendo investigado pela Polícia Federal do Maranhão por suspeita de desvio dos recursos do Fundeb.

A PF atende a uma solicitação da Procuradoria da República no Maranhão, que no dia 18 de agosto de 2001 encaminhou a solicitação à Superintência do Departamento de Políicia Federal em nosso Estado, conforme ofício n° 260/2001-JMNJ/PR-MA.

De acordo com o ofício, a Procuradoria Geral da República encaminha denúncias de que Filuca Mendes juntou na prestação de contas, referente ao exercício de 2006, época em que era prefeito de Pinheiro, vários processos de pagamentos de “abono do Fundeb” e “serviços extras realizados” a professores municipais, o que não teria ocorrido na prática.

A PGR requisitou a instauração de inquérito policial para elucidar os fatos e suas circunstâncias, solicitando que fosse enviado ofício ao Tribunal de Contas do Estado para que fosse informado sobre as regularidades das contas do município de Pinheiro, ainda refente ao exercício de 2006, apenas no tocante à verba do Fundeb e que fosse encaminhada toda a documentação, como relatórios de informações técnicas, vistorias, notas fiscais, processos licitatórios, recibos e ordens bancárias.

Pediu também ao superintendente da PF, Cristiano Barbosa Sampaio, que enviasse ofício ao TCU sobre a fiscalização do Fundeb/Fundeb no município, com objetivo de averiguar o uso dos recursos envolvidos, abordando a execução física e financeira dos projetos, inclusive a eventual prática de saques, do tipo “na boca do caixa”, sem a utilização de cheque nominal, ordem bancária ou outro meio que identifique o destinatário da verba.

O procurador soliciou ainda que a PF pedisse ao Ministério da Educação e ao Banco do Brasil outras informações. No caso deste último, extratos e demais documentos bancários da conta do Fundeb/Fundeb.

Mas recentemente, no dia 4 deste mês, a Procuradoria da República no Maranhão, através do procurador José Milton Nogueira Júnior, atendendo o pedido de informações do Chefe da Procuradoria Jurídica de Pinheiro, Raimundo Gomes de Castro, avisou que a PF estava de posse de toda a documentação, com determinação de instauração de inquérito policial. Clique aqui e veja cópia do ofício da Procuradoria da República para a Polícia Federal.