Carreta da Hanseníase realiza atendimentos em Bequimão

imageA Carreta da Hanseníase realizou dezenas de atendimentos com distribuição de medicamentos aos bequimãoenses, esta semana.

Entre os serviços da carreta oferecidos pelo governo do Estado estão mamografias, exames preventivos de câncer do colo do útero.

“Mais uma ação do governo Flávio Dino que beneficia a saúde em Bequimão”, afirmou o vereador Elanderson (PCdoB).

Bequimão e municípios da Baixada recebem Carreta da Saúde da Hanseníase

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A população dos municípios de Presidente Sarney, Peri-Mirim, Bequimão e Alcântara será beneficiada esta semana com os atendimentos da Carreta da Saúde da Hanseníase, parceria dos governos do Estado e federal. Ela é composta por cinco consultórios e um laboratório para diagnóstico e faz distribuição gratuita de medicamentos. Por sua importância no diagnóstico precoce, a Secretaria de Estado da Saúde (SES) solicitou ao Ministério da Saúde os serviços da Carreta, que ou a ter um programa de atuação nos municípios maranhenses.

Os serviços terão início nesta segunda-feira (4) – sempre das 8h às 16h, nas Praças das Igrejas principais dos municípios – e prosseguem até sexta-feira (8), oferecendo testes clínicos gratuitos voltados para a detecção da doença.

Em Bequimão, a carreta estará na próxima quarta-feira (6). Antes, os atendimentos serão feitos em P. Sarney (4), Peri-Mirim (5). A população de Alcântara será atendida nos dias 7 e 8.

Até o momento, foram visitados cinco municípios e feitos mais de 6.600 atendimentos, coma descoberta de 197 casos novos de hanseníase e 160 pacientes suspeitos para confirmação posterior.

Campanha

A hanseníase é uma doença crônica, infectocontagiosa, cujo principal agente etiológico é o Mycobacterium leprae. Por meio do slogan “Hanseníase: quanto antes você descobrir, mais cedo vai se curar”, a ação reforça a importância do diagnóstico precoce da doença como forma de prevenir as incapacidades físicas decorrentes do diagnóstico tardio. Além disso, lembra que a hanseníase tem cura e o tratamento é ofertado gratuitamente no SUS.

Dialética e memória

Editorial JP, 7 de fevereiro de 2015

Bastou um mês. O fundo de reserva do sarneisismo assistiu à implantação do plano Mais IDH, à convocação de 1.000 novos policiais para garantir a segurança da população, à redução dos índices de criminalidade em comparação a janeiro de 2014 e deve ter deduzido: “Como nós fomos incompetentes”!

Assistiu, em apenas um mês, ao seletivo que está colocando mais mil professores em sala de aula, à prorrogação dos contratos de outros 4 mil professores, ao projeto que vai por fim às escolas de taipa e palha, ao encaminhamento de uma solução para a Defensoria Pública, à parceria entre Estado e Prefeitura para recuperação asfáltica e intervenções em ruas e grandes avenidas da capital, dentre outras ações do governo Flávio Dino, e deve ter deduzido: Nós realmente esquecemos de governar”.

O editorial de ontem do EMA é um primor do escamoteamento dialético. Falam que em campanha o governador convenceu 2 milhões de eleitores de que teria a receita e o remédio certos para todos os males do Maranhão. Mas os males que eles causaram e deixaram são tantos – caso de falência múltipla dos órgãos do Estado – que nem com a concorrência de 10 mil laboratórios e um milhão de farmácias seria possível curar dentro de um mês.

E o governador Flávio Dino deve estar realmente cansado. De conferir dívidas e rombos. A dívida de R$ 30 milhões com a Cemar, o calote de R$ 184 milhões na Saúde, as 17 mil cédulas de identidade que sumiram do Viva Cidadão, o rombo de mais de R$ 1 bilhão na Refinaria , a farra institucional com dinheiro público na Fundação da Memória Republicana e por aí vai.

Se, como dizem, as estatísticas mostradas por Flávio Dino em palanque não são reais, que desmintam eles o IBGE, a ONU, a Fundação Getúlio Vargas e todos os institutos que já aferiram a derrocada sócio-econômica do Maranhão sob o poder dos Sarney.

Discursar, para quem ou a vida estudando, é realmente muito fácil; para quem ou a vida em mesas de pôquer e pif paf, onde o silêncio é praticamente obrigatório, sempre será mais difícil. E também é correto dizer que a crise pessoal com a dialética entre o falar e o fazer é bem mais leve que a crise pessoal que vem com a dúvida entre o ficar e o fugir.
Como podem ter a cara de pau de falar em Portal da Transparência depois de descobertos os atos secretos que esconderam os principais gastos do governo Roseana Sarney, é alguma coisa digna do The Blues Brothers. Pior ainda é reclamar de violência, de homicídios, depois de transformarem São Luís numa espécie de Faixa de Gaza do Nordeste brasileiro.
Aquele editorial é o sarneisismo se olhando no espelho e tentando entender a própria derrota. Extrapola qualquer nível de cinismo que falem sobre nomeações de parentes e apaniguados quando confiscaram as instituições e tomaram de assalto todos os cargos estaduais e federais do Maranhão durante 50 anos.

E, falando em provérbios, que tal este: “Nada é tão irável em política quanto uma memória curta”. (John Kenneth Galbraith)

Flávio Dino: “Acabamos com as quadrilhas que operavam no governo do Maranhão”

Da Revista ISTOÉ

Governador Flávio Dino diz que não foi possível corrigir em 30 dias os erros cometidos pelo clã Sarney durante 50 anos, mas garante ter acabado com o nepotismo no Estado e promete que ninguém no novo governo assaltará o erário público

por Josie Jerônimo

 DE VOLTA PARA O FUTURO Comunista repete Pedro Malan, ex-ministro da Fazenda de FHC: "No Brasil até o ado é imprevisível"


DE VOLTA PARA O FUTURO
Comunista repete Pedro Malan, ex-ministro da Fazenda de FHC:
“No Brasil até o ado é imprevisível”

Não bastasse o rombo nas contas públicas deixado pela antecessora, o governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), deparou-se com mais um grave e surpreendente problema istrativo, ao encerrar seu primeiro mês de mandato: a ex-governadora Roseana Sarney não quitava as despesas com energia dos órgãos públicos havia meses e o Estado deve R$ 30 milhões à companhia elétrica. A pendência se soma à dívida de R$ 1,1 bilhão herdada do governo anterior que, aos poucos, será equacionada, segundo afirmou Dino em entrevista à ISTOÉ. “É impossível que a gente corrija em 30 dias tudo de errado que fizeram em 50 anos. De qualquer forma, acabamos com o nepotismo e não há ninguém no governo ocupado em assaltar o erário público”, salientou o novo governador.

“O que for estritamente pessoal na Fundação Sarney não interessa para a manutenção com dinheiro público. Ele pode fazer um memorial privado”

 

Sobre o cancelamento da obra da Refinaria I, muito criticada pela oposição, Dino atribuiu a culpa ao ex-ministro de Minas e Energia Edison Lobão e ao seu padrinho José Sarney e lembrou da relação deste com Paulo Roberto Costa, ex-diretor da Petrobras, partícipe e delator do esquema de desvios na estatal. “Sabe Deus o que está enterrado nesse buraco da refinaria, boa coisa não é. O intermediário dos negócios com o governo do Maranhão era o notório e notável Paulo Roberto Costa. Era ele que vinha aqui. Em todas as fotos da refinaria, com Roseana, com Sarney, com Lobão, está o Paulo Roberto Costa.”

"O intermediário dos negócios com o governo do Maranhão era o notório e notável Paulo Roberto Costa. Era ele que vinha aqui"

“O intermediário dos negócios com o governo do Maranhão
era o notório e notável Paulo Roberto Costa. Era ele que vinha aqui”

ISTOÉ – Um mês de governo foi tempo suficiente para o sr. conhecer a real situação do Estado?

FLÁVIO DINO – Há uma frase atribuída ao ex-ministro Pedro Malan que se aplica à realidade em que a gente se encontra: no Brasil até o ado é imprevisível. Toda semana é uma surpresa. Na terça-feira nós descobrimos que a conta de energia elétrica dos órgãos públicos não estava sendo paga havia vários meses, uma dívida de R$ 30 milhões. Não houve uma transição organizada: no meio do processo a governadora Roseana Sarney renunciou. Então, o que nós apuramos até aqui são débitos da ordem de R$ 1,1 bilhão. Nós fizemos uma economia rigorosa de custeio, seguramos a abertura do Orçamento e estamos lutando para atualizar esses débitos ados, sobretudo com os servidores e prestadores de serviço. As dívidas inadiáveis, como o empréstimo que Roseana havia feito com o Bank of America, uma parcela de R$ 110 milhões, nós pagamos neste mês.

ISTOÉ – Antes de assumir, o sr. impediu sua antecessora de fechar um contrato bilionário de terceirizados para os presídios. Qual foi a alternativa para lidar com a falta de funcionários?

FLÁVIO DINO – Vamos substituir os terceirizados por trabalhadores temporários. Mesmo pagando um salário maior, o Estado terá uma economia anual de R$ 20 milhões. Isso mostra que a terceirização é ineficiente. O o seguinte é fazer o concurso ainda neste ano para preenchimento dos cargos de agente penitenciário. Esse é o primeiro desafio; o segundo é ampliar e melhorar os presídios. Encontramos as obras de unidades prisionais paralisadas, porque elas haviam sido contratadas com base em situações de emergência que foram decretadas no auge da crise. O presídio Timon era para ter sido concluído em outubro; o de Imperatriz, em setembro. As obras não foram concluídas. Um caminho jurídico para dar sequência às obras é a de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC).

ISTOÉ – Por que os órgãos de controle do Estado não detectaram as irregularidades nas contas públicas durante o mandato de Roseana Sarney?

FLÁVIO DINO – Os mecanismos de controle interno, externo e as ações do Ministério Público sempre foram muito frágeis, de baixa eficácia. Estamos tentando redesenhar esses mecanismos. O governo procurou o Tribunal de Contas do Estado para fazer o treinamento dos novos servidores. Estamos apurando e encontrando absurdos. Vamos provocar o tribunal de contas, o Ministério Público. Vamos enviar tudo para que eles tomem as providências que considerarem necessárias. Há casos de total afronta à lei de responsabilidade fiscal.

ISTOÉ – O sr. recebeu críticas pela composição do secretariado. Existem parentes e apadrinhados em seu governo?

FLÁVIO DINO – Não há nenhum parente meu em nenhum cargo até o 20º grau, rigorosamente nenhum. Em relação aos secretários, o que aconteceu é que nós estamos formando equipes. As pessoas citadas como aliados são servidores de carreira de vários órgãos. O caso em que mais bateram foi o da chefe de gabinete do governador. Ela é dirigente do PCdoB há 20 anos, foi dirigente do sindicato e coordenou minhas campanhas desde 2006. É professora concursada. Ela atualmente tem relação afetiva com outro secretário. É a mesma situação da ministra Gleisi Hoffmann com o ministro Paulo Bernardo. Eu não posso punir o amor, não posso controlar a vida afetiva das pessoas. Ele a nomeou? Não, fui eu quem nomeou. Não há nenhuma violação legal. Há uma tentativa dos nossos antecessores de buscar nos igualar a eles. Eles dizem o tempo todo: nada mudou. Mas o povo está vendo, não há nepotismo no Maranhão, não há ninguém no governo ocupado em assaltar o erário público, essa é uma grande mudança. Acabamos com as quadrilhas que operavam no governo do Maranhão. Nós pegamos o portal da transparência com 40% de gastos secretos e estamos refazendo o sistema. Eles estão nos acusando de deixar o portal fora do ar durante a troca da metodologia. Mas nós estamos corrigindo uma fraude. Eles cobram, mas é impossível que a gente corrija em 30 dias tudo de errado que fizeram em 50 anos.

ISTOÉ – O cancelamento das obras da Refinaria I trará prejuízos ao Maranhão?

FLÁVIO DINO – A refinaria é uma boa ideia mal executada. Que o Brasil precisa de mais refinarias não há dúvida. Que é justo e necessário que essas refinarias sejam construídas nas regiões Norte e Nordeste é indiscutível. O principal produto do complexo portuário é combustível. O Maranhão é um grande distribuidor de combustível para o Norte e o Nordeste, é um entreposto. Temos necessidade de refino, porto, ferrovias e rodovias. A própria localização geográfica do Maranhão é estratégica, pois está no meio do caminho, tem o direto ao Centro-Oeste via ferrovias. São muitas vantagens técnicas.

ISTOÉ – Então, por que o projeto fracassou?

FLÁVIO DINO – O problema foi a apropriação eleitoreira, a agonia do Edison Lobão e do José Sarney quando eram ministro de Minas e Energia e presidente do Senado. Forçaram a mão para que o projeto da refinaria saísse de qualquer jeito, sem projeto, sem estudo técnico. Deu no que deu. Agora eles estão querendo empurrar o problema para mim. Eu tenho que salvar a refinaria do Maranhão. Eles me cobram todo dia. O Sarney fez um artigo dizendo que o governo tem que se mobilizar. Claro que eu desejo que o Maranhão receba uma refinaria, mas quem criou o problema foram eles. Que resolvam. O certo é que enterraram R$ 1,5 bilhão aqui e ninguém sabe como e por que agora há um vazio completo. Estou esperando ar a situação de instabilidade institucional muito aguda da Petrobras, que acabou resultando nesse anúncio da saída da Graça Foster. Estou esperando as coisas se arrumarem para eu restabelecer um diálogo com a Petrobras, em outras bases, em outros termos, dessa vez como uma coisa séria. Não por acaso, o intermediário dos negócios com o governo do Maranhão era o notório e notável Paulo Roberto Costa. Era ele que vinha aqui. Em todas as fotos da refinaria, com Roseana, com Sarney, com Lobão, está o Paulo Roberto Costa. Era ele o interlocutor, ele que vinha, ele que reunia, ele que anunciava. Sabe Deus o que está enterrado nesse buraco da refinaria. Boa coisa não é.

ISTOÉ – O ex-presidente José Sarney atribuiu os cortes de verbas na fundação que guarda seu acervo a uma vingança. A instituição será fechada?

FLÁVIO DINO – O que a gente fez emergencialmente foi reduzir os gastos. Havia um comprometimento com pessoal lá que ultraava R$ 2 milhões. Reduzimos a folha. Agora estamos averiguando a parte estrutural do prédio. O Convento das Mercês está com risco de desabamento, várias partes estão escoradas. Não consigo entender como deixaram um prédio do século XVII naquela situação. Estamos rediscutindo o modelo da fundação. O que se referir ao mandato presidencial do senador José Sarney pode integrar o acervo da fundação. O que for estritamente pessoal não interessa para a manutenção com dinheiro público. Ele pode fazer um memorial privado, custeado com dinheiro privado.

ISTOÉ – Qual é o futuro da Fundação Sarney?

FLÁVIO DINO – Nossa proposta é que fiquemos responsáveis apenas pela guarda do que é estritamente relacionado ao período presidencial. O o seguinte é transformá-la em uma fundação de memória republicana, e não no registro de agem de um único político.

ISTOÉ – No Congresso, o sr. ajudava nas articulações do governo. Como analisa a eleição de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) para a presidência da Câmara?

FLÁVIO DINO – Menos problemas do que se prevê. O governo continua a ter uma maioria folgada. A grande questão é a gestão dessa maioria. Há alguns anos, o PT tinha uma visão de que a chave da governabilidade é um duopólio PT/PMDB. Essa foi a estratégia do segundo mandato do Lula e do primeiro mandato da Dilma. Os conflitos e dificuldades iniciais mostram que é hora de uma visão mais aberta.

ISTOÉ – Com os desdobramentos do escândalo da Petrobras, crises hídrica e energética e um inimigo no comando da Câmara, o governo corre o risco de atravessar uma crise institucional?

FLÁVIO DINO – Crise institucional, não. amos por muita coisa na superação da ditadura para a democracia. Está muito claro que não há um cenário de ime sem saída. A tendência é haver algum tipo de rearranjo, pacto entre as forças políticas. A iniciativa de abrir um diálogo com a oposição tem que partir do governo. A continuidade do clima do segundo turno não ajuda para que os problemas da população sejam resolvidos. Essa polarização sectarizada entre PT e PSDB não ajuda o Brasil. Essa é uma briga paulista que acabou se tornando uma questão nacional de um modo, a meu ver, muito artificial.

Seletivo para professores tem mais de 19 mil inscritos

003320Mais de 19 mil professores fizeram a inscrição on-line para o seletivo simplificado, que vai contratar mil docentes temporários para a rede estadual de ensino. Na capital foram 5.782 matrículas e, em Imperatriz, a segunda maior regional do estado, 1.125 professores se inscreveram no seletivo.

Uma comissão da Secretaria de Estado de Educação (Seduc) vai verificar se algum candidato deixou de entregar documentos ou se há duplicidade de inscrições. “Pode existir uma situação em que um professor tenha feito a inscrição para um determinado município, mas, se arrependeu e fez novamente, para outro município. Nesse caso será considerada a última inscrição”, disse o professor Williandickson Azevedo, secretário Adjunto de Gestão Institucional.

A análise de títulos, com digitação da pontuação de cada inscrito, está prevista para ser concluída no dia 12 (quinta-feira). No dia 13 (sexta-feira) será divulgada a lista de inscrições indeferidas. O prazo para recorrer, no caso de indeferimento, será de 48 horas, no endereço eletrônico. Também pelo site os candidatos podem acompanhar todo o cronograma do seletivo. O resultado final do seletivo será divulgado no dia 04 de março.

O seletivo tem o objetivo de suprir o déficit de professores na rede estadual e, assim, permitir que o ano letivo se inicie no dia 9 de março, com professores em sala de aula e sem prejuízo aos estudantes.