Rees para funcionamento de hospitais foram suspensos pelo governo Roseana Sarney

Foto-1-Hospital-de-Bequimão-foto-Geraldo-FurtadoApresentados como a revolução da Saúde no Maranhão pela ex-governadora Roseana Sarney, os hospitais de 20 leitos espalhados de forma aleatória em diversas cidades no interior do Estado enfrentam dificuldade para a manutenção por parte das prefeituras. O corte de rees da ordem de R$ 100 mil por município foi feito desde o mês de outubro de 2014 pelo então secretário de Saúde Ricardo Murad, cunhado da governadora.

Na cidade de Davinópolis, o prefeito Paiva Barbosa afirmou que vai devolver o hospital de 20 leitos construído no município para o governo do Estado, alegando falta de recursos para a mantê-lo funcionando. O Secretário Estadual de Saúde, Marcos Pacheco afirma que esta situação é similar a enfrentadas por todas as outras cidades, onde foram construídos hospitais de 20 leitos.

Ele ressalta que dos 64 hospitais anunciados apenas metade foi entregue e todos tiveram o ree para manutenção suspenso pelo governo Roseana Sarney em outubro de 2014. “ A nossa orientação para os prefeitos onde existem hospitais de 20 leitos é que deixem funcionando os serviços básicos e isto garantiria o retorno do ree de recursos que ficará estimado em até R$ 70 mil reais por mês”, afirmou Marcos Pacheco.

O secretário acrescenta ainda que a falta de critérios para a construção dos hospitais, situados em cidades muito pequenas agravou a situação encontrada pela atual gestão. Existem casos de hospitais construídos em cidades muito próximas, o que mostra a falta de critério na escolha dos municípios. “Desde a década de 1990 não são realizadas mais construções de hospitais de 20 leitos, que acabam se tornando fonte de problemas. Nós vamos manter os hospitais funcionando, mas desde que sigam as sugestões que estamos fazendo aos prefeitos” comentou.

Marcos Pacheco explica que a construção destes hospitais de 20 leitos, em cidades de pequeno porte que são responsáveis apenas por atendimentos na área de Atenção Básica, é o motivo que gerou todos estes problemas, pois não houve nenhum critério no processo de escolha destas cidades e logo depois das eleições de 2014, o corte de rees feita pela gestão anterior transformou tais hospitais em elefantes brancos criando problemas para a atual gestão. “ Vamos construir os hospitais de 150 leitos em cidades pólos importantes e readequar o sistema de saúde do Estado, para evitar que problemas como este ocorram”, afirmou.

Roseana e a promessa dos 72 hospitais; desde 2010 até agora…

Do Blog do John Cutrim

A governadora Roseana Sarney e o secretário de Saúde, Ricardo Murad prometeram entregar todos os 72 hospitais do programa Saúde é Vida no final do ano eleitoral de 2010 (usaram a promessa eleitoreira para se eleger).

Como não ou de um engodo a fim de conquistar os votos dos incautos, retardaram a inauguração para o fim de 2011; depois postergaram para dezembro de 2012 e, agora, não cumpriram o prazo de concluírem todos os hospitais em 2013. Para a campanha que se avizinha, Roseana, Ricardo e candidato do grupo Sarney ao governo prometerão de novo a mesma coisa. Agora, só cai na mesma esparrela quem é bobo. Falta de aviso não é!!!

Construção de hospitais prometidos por Roseana pode se estender até 2018

Anunciado em 2009, o programa Saúde é Vida teve até agora menos da metade dos hospitais construídos e entregues e os prazos anunciados não foram cumpridos

Do Maranhão da gente

saudevidaQuando assumiu pela terceira vez o governo do Estado, após ser proclamada governadora pelo Tribunal Superior Eleitoral( TSE) depois da cassação de Jackson Lago em 2009, Roseana Sarney escalou o cunhado Ricardo Murad para comandar um dos maiores orçamentos do Estado, o da Secretaria de Saúde e este anunciou o programa destinado à construção de 72 hospitais.

Porém os prazos divulgados pelo governo do Estado, principalmente através do Secretario de Saúde, não se concretizaram. Em 2011, dois anos após o lançamento do programa, apenas um dos 72 hospitais tinha sido entregue quando o Palácio dos Leões convocou a imprensa para anunciar um levantamento sobre o andamento do “Saúde é Vida”.

Ainda neste mesmo ano, a revista Isto é, publicou em julho, uma matéria onde apontava problemas em relação ao cronograma de entrega dos hospitais. Em resposta a matéria, Ricardo Murad divulgou nota a imprensa garantindo que até junho de 2012 todos os hospitais estariam prontos.

Porém, ados dois anos somente 27 hospitais foram entregues conforme dados informados ao site Maranhão da Gente pela Assessoria de Comunicação da Secretaria Estadual de Saúde, mas garantiu que até o final de 2013 todos eles estarão construídos e prontos para serem entregues.

Como os números destoam dos prazos anunciados, e faltando ainda 45 hospitais a serem entregues, a perspectiva é de que até 2018, ou seja, no último ano do final de mandato do próximo governador, todas as obras prometidas no programa “Saúde é Vida” estejam finalizadas.

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Governo Roseana vai gastar mais de R$ 1,5 milhão em hospital que deveria estar concluído

Profissão Repórter desmonta farsa do Saúde é Vida

Do Blog Marrapá

O Profissão Repórter, da Rede Globo, esteve nas cidades de Tutóia, Paulino Neves e Sucupira do Riachão para denunciar mais uma vez a farsa do programa Saúde é Vida.

Dos 72 hospitais prometidos pela governadora subjudice Roseana Sarney para o fim de 2010, apenas 23 foram inaugurados. Destes, a metade não funciona por irresponsabilidade do governo estadual, que entregou a istração deles para prefeituras que não têm condições de mantê-los funcionando, como é o caso das unidades de Lago do Junco, Benedito Leite e Tufilândia.

Veja a reportagem

O jornalístico mostrou a precariedade do posto de saúde de Tutóia, cidade de 50 mil habitantes, que não possui nem aparelho de raio-x. Enquanto isso no município mais próximo, Paulino Neves, o hospital é todo equipado, mas não atende a população pela falta de recursos para a contratação de médicos e pessoal.

Em Sucupira do Riachão o hospital sequer funciona.

O repórter Victor Ferreira também denunciou o caso da médica Erlandia, obrigada a dar plantão de 52 horas para atender a demanda de pacientes da região de Tutóia.

Roseana e Luís Fernando só entregaram 15 dos 72 hospitais do Saúde é Vida!

Hospital de Bequimão: segundo anúncio de inauguração para outubro de 2011

Hospital de Bequimão: segundo anúncio de inauguração para outubro de 2011

Na campanha eleitoral ada ao governo do estado, a governadora Roseana Sarney prometeu entregar 72 hospitais em dezembro de 2010. Um deles no município de Bequimão.

Na época, foram abertas três concorrências para a construção de 72 hospitais no Maranhão: 64 hospitais de 20 leitos; 8 hospitais de 50 leitos; 2 hospitais de 100 leitos; e 1 hospital de 150 leitos, perfazendo 2.300 leitos.

Como de praxe, Roseana não cumpriu o compromisso, entretanto venceu a eleição à custa da ilusão e do engano de milhares de maranhenses.

Mais um dos estelionatos eleitorais da oligarquia – assim como a refinaria da Petrobras em Bacabeira, que já teve o canteiro de obras desmontado e não deve sair do papel.

Pois bem, ados três anos, apenas 15 hospitais dos 72 anunciados foram construídos. Um fracasso do ponto de vista de metas e prazo.

Destes, não se sabe se todos estão funcionando e, o mais importante, atendendo a contento. Estrutura física ou elefantes brancos não significa dizer que existem unidades de saúde prestando serviços plenos (médicos, equipamentos, medicamentos) no interior do estado.

Com apenas 21% dos hospitais do ‘Programa Saúde é Vida’ levantados, é pouco provável que até a eleição de 2014 a governadora Roseana conclua a uma de suas grandes promessas de entregar os 72 hospitais. Até aí nenhuma novidade.

Em Bequimão, a construção do hospital de 20 leitos também começou no início de 2010. O prazo de execução era de 270 dias, ou nove meses. Portanto, a unidade de saúde deveria ser entregue no final daquele ano.

O valor da obra mais de R$ 1,8 milhão. Em 2011, em pomposa revista distribuída pela Secretaria de Saúde foi dado novo prazo para inauguração do hospital de Bequimão: outubro de 2011. ou outubro de 2011, chegou outubro de 2012 e outubro de 2013 está próximo e nada. Sequer a parte estrutural do hospital foi concluída.

O engodo continua e a eleição se próxima. Portanto, fiquem espertos bequimãoenses. Novos prazos aparecerão, mas hospital que é bom…

Deputados afirmam ter encontrado “ortiga, cobra cascavel, maxixe, menos gente sendo tratada” nos hospitais de Roseana

Do Blog do John Cutrim

Os deputados federais Domingos Dutra (PT) e Simplício Araújo (PPS) realizaram, nesta sexta-feira, uma diligência pelo interior do Estado para inspecionar as obras de construção dos 72 hospitais do “Programa Saúde é Vida” do governo Roseana Sarney. Os parlamentares visitaram as unidades de saúde de Alto Alegre, Matões do Norte, Peritoró, Bernardo do Mearim, Lago dos Rodrigues, Lago do Junco, Conceição do Lago Açu e Marajá do Sena.

O objetivo da inspeção, segundo os deputados, foi de verificar a estrutura e as condições de funcionamento dos hospitais. “Na região do Médio Mearim, apenas em Lago dos Rodrigues o hospital se encontra em funcionamento. Matões do Norte, Alto Alegre, Marajá do Sena, Peritoró e Bernardo do Mearim, a situação é calamitosa”, afirmou Simplício Araújo, após percorrer, em peregrinação, as unidades hospitalares.

De acordo com Dutra, em Matões do Norte a unidade hospitalar sequer tinha vigia de plantão. Segundo o petista, o hospital da cidade contém 20 leitos hospitalares, abandonados, sem equipamentos, onde a principal atividade desenvolvida é o plantio de maxixe e de fedegoso. No local, populares revelaram que o único parto que aconteceu fora de uma jumenta que sofria de dores.

“O que presenciamos em Matões do Norte foi um quadro de muito mato, sem qualquer vigilância ao patrimônio público e uma plantação de maxixe, que fazia a decoração do lugar. Aqui a gente viu ortiga, cobra cascavel, maxixe, menos gente sendo tratada”, disse Dutra, que chegou a apanhar alguns maxixes do local. “É pra colocar no feijão”, justificou, para em seguida brincar:

“Aqui deve ter uns preazinhos, uma cobra cascavel…”, contou Dutra. “Toma cuidado, se você for picado não tem nem onde te leve, teremos que te levar para Teresina”, alertou Simplício o colega do perigo.

Em Alto Alegre, “onde era pra ser chamado de hospital”, conforme Simplício, “existia apenas um prédio totalmente abandonado”. “Também no hospital de Peritoró não foi encontrado funcionários. A situação não foi diferente no hospital de Bernardo do Mearim e Lago do Junco, também com as estruturas totalmente comprometidas e sem funcionamento”, relatou o socialista.

Dutra e Simplício disseram ainda que em Alto Alegre do Maranhão, o hospital de 50 leitos possui alguns equipamentos, no entanto, uma parte foi incendiada, não havendo água encanada e muito menos vigilância. Da mesma forma, em Peritoró, na qual a unidade se encontra pronta, mas sem funcionar. (Com informações do blog Pedras Verdes e União Juventude)

Confira no vídeo abaixo a visita dos deputados aos hospitais

 

Pedro Simon diz que hospitais estão tratando vidas como se fossem mercadorias

Ao lembrar a morte do filho do ex-deputado Flavio Dino, dizendo que a perda de um filho é a mais profunda das dores, o senador Pedro Simon (PMDB-RS) lamentou a postura de muitos hospitais brasileiros, que ignoram a dor física e da alma dos pacientes que os procuram e, por burocracia ou interesse econômico, jogam com a vida dos cidadãos.

Em discurso nesta quinta-feira (23), Simon disse que a vida – em instituições saúde públicas ou privadas – tem se transformado em uma mercadoria sob o jugo das leis de mercado, ignorando-se toda compaixão e solidariedade, quando alguém deixa de ser atendido por não ter, por exemplo, plano de saúde. – Eu não vejo diferença entre o bandido que mata e o profissional que deixa de atender premeditadamente um ser humano que agoniza. Eu vejo crime na omissão de socorro, não só do médico, mas de qualquer outra pessoa que desdenha a dor alheia, qualquer dor, a do corpo e a da alma – disse.

Além disso, o senador criticou a situação da saúde no país, que tem se tornado, com cada vez mais frequência, caso de polícia. Ainda em uma referência a Marcelo Dino, que morreu por complicações de uma crise de asma no hospital Santa Lúcia, ele disse ser inconcebível que no século 21, após tantos avanços científicos, alguém perca a vida por uma doença que era grave no tempo de seus avós.