Governo vistoria prédio para implantar unidade do IEMA em Bequimão

IMG-20160602-WA0006[1]O governo do Estado, através da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação realizou vistoria no prédio da antiga escola estadual Liliosa Cantanhede, em Bequimão, onde será implantado a nova Unidade do IEMA no estado. A vistoria foi feita esta semana pelo engenheiro Luis Edmundo.

A unidade do IEMA foi solicitada pelo vereador Elanderson Pereira (PCdoB) junto ao governador Flavio Dino, para capacitar jovens dos municípios de Bequimão, Peri Mirim e Alcântara.

IMG-20160602-WA0010[1]A unidade IEMA em Bequimão deverá ofertar cursos de acordo com a vocação regional, onde será feito um estudo técnico para então, ser definida a grade curricular da escola.

De acordo com o vereador Elanderson, a escola profissionalizante vai trazer uma nova perspectiva de vida para os jovens de Bequimão e toda região. “Será muito importante essa unidade do IEMA para os nossos jovens. Pois, eles concluem o ensino médio e muitas vezes não conseguem ar o mercado de trabalho por falta de qualificação profissional” disse.

IMG-20160602-WA0009[1]Durante a vistoria, foi constatado que o prédio ará por pequenos reparos e adequações como, reestruturação do telhado e forro em algumas salas de aulas. O período estimado para a conclusão das obras será de três ou quatro meses. Após a conclusão dos serviços, a escola deve entra em funcionamento.

Falta de qualificação entre jovens é causa de desemprego, mostra Unesco

Danilo Macedo
Repórter da Agência Brasil

Brasília – Duzentos milhões de jovens, com idade entre 15 e 24 anos, de países em desenvolvimento não completaram o ensino primário, equivalente ao ensino fundamental no Brasil, e precisam de caminhos alternativos para adquirir habilidades básicas para o emprego. O número representa 20% da população desses países nessa faixa etária e foi apresentado no 10º Relatório de Monitoramento Global de Educação para Todos, publicado hoje (16) pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco).

O relatório mostra que a população jovem do mundo é a maior que já existiu e que um em cada oito jovens está desempregado. Além disso, mais de 25% estão em trabalhos que os deixam na linha da pobreza ou abaixo dela, equivalente a um rendimento inferior a US$ 1,25 por dia. O documento ressalta que “a profunda falta de qualificação da juventude é mais nociva do que nunca”, neste momento de crise econômica que continua afetando sociedades de todo o mundo.

A publicação avalia que houve progresso significativo em algumas regiões, mas poucas estão no caminho para atingir as seis metas previstas no Acordo de Dacar (Senegal), assinado por 164 países durante a Conferência Mundial de Educação de 2000. Pelo acordo, até 2015 devem ser cumpridas as seguintes metas: expandir cuidados na primeira infância e educação; universalizar o ensino primário; promover as competências de aprendizagem e de vida para jovens e adultos; reduzir o analfabetismo em 50%; alcançar a paridade e igualdade de gênero; melhorar a qualidade da educação.

Em todo o mundo, 250 milhões de crianças em idade escolar primária não sabem ler ou escrever, frequentando ou não a escola. Entre os adolescentes, 71 milhões estão fora da escola secundária, perdendo, segundo a pesquisa, a oportunidade de adquirir habilidades vitais para um emprego digno no futuro.

As populações jovens pobres são as que mais precisam de capacitação, principalmente das áreas rurais. “Muitos jovens fazendeiros, com problemas de escassez de terras e efeitos da mudança climática, não têm sequer as habilidades básicas necessárias para se proteger e se sustentar”, conclui o estudo. No Brasil, aqueles que moram na zona rural têm o dobro de chance de ser pobres e 45% não completaram o ensino fundamental.

Segundo a diretora-geral da Unesco, Irina Bokova, o mundo está testemunhando uma geração jovem frustrada pela disparidade crônica entre habilidade e emprego. “A melhor resposta à crise econômica e ao desemprego de jovens é assegurar a capacitação básica e relevante de que precisam para entrar no universo do trabalho com confiança”, disse. Para ela, esses jovens precisam ter caminhos alternativos para a educação, para conseguir as habilidades necessárias à sobrevivência, a viver com dignidade e contribuir com suas comunidades.

O relatório mostra ainda que não investir nas habilidades de jovens tem efeitos de longo prazo visíveis em todos os países. Mesmo nas nações desenvolvidas, a estimativa é que 160 milhões de adultos, ou 20% deles, não tenham requisitos mínimos para se candidatar a um emprego, como ler um jornal, escrever ou fazer cálculos. Por isso, a Unesco defende que investir no desenvolvimento das habilidades de jovens é uma estratégia inteligente para países que querem impulsionar seu desenvolvimento econômico.

A partir dos dados, a entidade alerta que apesar de a área econômica ser a primeira a se beneficiar da mão de obra mais qualificada, o setor privado contribui muito pouco na educação dos jovens, com apenas 5% dos fundos oficiais. Além disso, recomenda que governos e países doadores de fundos globais para a educação se empenhem para garantir o investimento necessário.

No Maranhão 29,2% de jovens nem estuda, nem trabalha

Do Blog do Itevaldo

No Maranhão 29,2% de jovens, entre 18 e 25 anos, estão fora da educação formal e do mercado de trabalho. É o que aponta o estudo exclusivo “Juventude, desigualdades e o futuro do Rio de Janeiro”, coordenado pelo professor Adalberto Cardoso, do Instituto de Estudos Sociais e Políticos (Iesp), da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj).

O trabalho teve por base microdados do Censo Demográfico de 2010, do IBGE. O Maranhão lidera a estatística dos jovens sem estudo e sem trabalho no país. Nas regiões Norte e Nordeste, 25,2% e 25,1% respectivamente, dos jovens não estudam nem trabalham.

No país 5,3 milhões de jovens, entre 18 e 25 anos, que estão fora da educação formal e do mercado de trabalho. Um problema que atinge um em cada cinco jovens (ou 19,5% dos 27,3 milhões de pessoas dessa faixa etária).