Atlas do Desenvolvimento Humano: MA fica em penúltimo lugar

casa21-400x300O Atlas do Desenvolvimento Humano divulgado pelo Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) e o PNUD (Programa das Nações Unidas pelo Desenvolvimento no Brasil). No ranking apresentado pelos institutos, o Maranhão obteve nota 0,639 – numa que varia entre 0 e 1.

O Maranhão ficou em penúltimo lugar na avaliação geral feita pelo Atlas do Desenvolvimento, ficando à frente apenas do estado de Alagoas, que obteve resultado 0,631.

Para calcular o desenvolvimento da qualidade de vida de cada estado, são levados em consideração os índices educacionais, de expectativa de vida e de renda da população de cada estado e município.

O Maranhão da Gente começa, nesta tarde, a trazer mais detalhes sobre os dados disponibilizados n Atlas do Desenvolvimento Humano, sobretudo no que diz respeito à realidade maranhense.

O Atlas foi disponibilizado desde as 14h de ontem e pode ser ado aqui

PP escancara pobreza do Maranhão na TV

Com informações do Blog Marrapá

Na inserção partidária que começou a ser exibida no rádio e TV, o Partido Progressista (PP) denuncia a miséria maranhense, dando ênfase à necessidade de mudança e responsabilizando a oligarquia Sarney por todas as mazelas do estado.

Veja:

Flávio Dino fala de impacto positivo dos megaeventos

Em entrevista a um conjunto de rádios de todo o Brasil, o presidente da Embratur destacou o impacto financeiro dos megaeventos na promoção turística do Maranhão.

EmbraturO presidente da Embratur, Flávio Dino, participou, na terça-feira, 16, do programa de rádio Brasil em Pauta, que contou com a participação de emissoras de todo o país. Em toda a entrevista o presidente ressaltou o retorno financeiro que os megaeventos garantirão ao país, e, sobretudo, ao Maranhão.

No programa, que tem coordenação e produção da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, em parceria com a EBC Serviços, Flávio Dino abordou as múltiplas oportunidades de promoção turística do estado, mesmo não tendo cidade sede.

“Durante a Copa das Confederações foram injetados R$ 740 milhões na economia do país. Para que o Maranhão não fique de fora desses ganhos, estamos promovendo o estado como destino turístico associado à sede de Fortaleza. Para tanto, estamos investindo na divulgação da rota das emoções que abrange o trecho entre Jericoacoara e Barreirinhas, englobando de modo geral toda a região leste do estado”, avaliou Dino.

Em resposta ao radialista Juracy Vieira Filho, da Rádio Timbira AM, Flávio Dino relembrou todo o trabalho que já foi feito para promover o estado dentro e fora do país, apostando em roteiros de ecoturismo, turismo de aventura, no segmento sol praia e no turismo cultural.

“Esse ano já levamos jornalistas estrangeiros ao estado, que inclusive produziram ótimas matérias sobre as festas juninas do Maranhão, com divulgação na Itália e na França. A soma dos nossos esforços com as potencialidades de cultura, patrimônio histórico e natureza garantirão o fortalecimento do turismo no Maranhão”, afirmou.

“Estamos realizando ainda um trabalho em parceria com a prefeitura de São Luís que já nos apresentou diversas propostas de eventos internacionais, que já estão sendo encaminhadas. Além disso, já tivemos oportunidade de apoiar eventos artísticos abrangendo vários grupos culturais da nossa cidade como Boi Barrica, Boi de Morros, Flávia Bittencourt, Zeca Baleiro, entre outros. Todos esses esforços são para que o estado seja inclusivo na rota internacional de turismo”, reiterou Dino.

O Maranhão que se desenvolve

Flávio Dino

FlavioDinoDialogosNas propagandas governamentais sempre aparece um Maranhão que se desenvolve. Nele, há indústrias, obras de saneamento, construção de casas, hospitais e geração de emprego. O que a propaganda esquece de contar é que esses benefícios chegam principalmente pelas mãos do governo federal, das prefeituras ou de empresas privadas.

São fundamentalmente os bilhões investidos em nosso estado pelo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) os responsáveis por milhares de obras que movimentam a economia maranhense.

Apenas por meio do programa Minha Casa, Minha Vida, uma das marcas da gestão da presidenta Dilma, o governo federal investirá R$ 2 bilhões no estadoPelos programas Água e Luz para Todos, é mais R$ 1 bilhãoEm mobilidade urbana e transporte, outros R$ 2 bilhões, que se materializarão, por exemplo, nas urgentes obras de duplicação da BR-135.

Em saneamento básico, o Maranhão receberá mais de R$ 500 milhões. Também são federais os R$ 365 milhões usados para construção de UBSs (Unidades Básicas de Saúde), UPAs (Unidades de Pronto Atendimento), creches, praças de esporte e cultura. Igualmente são federais as retroescavadeiras que as prefeituras estão recebendo, o bolsa-família, o reajuste do salario mínimo e das aposentadorias, as escolas técnicas, a expansão do ensino universitário.

Em todas essas obras federais, o governo do Estado só bota a ‘placa e tenta se apropriar simbolicamente das obras, recursos e programas do governo federal. De sua parte, no entanto, o governo do Estado faz muito pouco. Basta olharmos para as obras que são 100% de responsabilidade do governo estadual, como os prometidos 72 hospitais em todo o estado.

Disse em 2010, no único debate que houve na eleição para governador, que achava que a oligarquia não entregaria todos os hospitais em funcionamento, no prazo que prometiam. Infelizmente, tinha razão. Decorridos três anos apos o prazo prometido, estão devendo mais de 50 hospitais e ninguém vem a publico explicar com sinceridade o que o governo está planejando para compensar esse atraso nas obras.

E assim poderia citar dezenas de situações similares, em que o esforço do governo do Estado reside apenas no mundo da propaganda. O que dizer, por exemplo, da agricultura, em que os investimentos estaduais não chegam a 1% do orçamento?

Merecemos um futuro melhor. Afinal, o orçamento do estado a de R$ 12 bilhões, dinheiro que pode fazer muita coisa boa, se aplicado com competência e honestidade. Tenho muita fé de que vamos virar a página do ado e deixar para trás o patrimonialismo que direciona ilegalmente, para grupos privados, os recursos e ações do Estado.

Nesse caminho novo que o Maranhão haverá de trilhar, os três níveis de governo vão cumprir seus deveres, em um grande pacto em favor do desenvolvimento, da democracia e da igualdade. É possível chegar lá.

Flávio Dino, 45 anos, é presidente do Instituto Brasileiro de Turismo (Embratur), foi deputado federal e juiz federal

Diálogos pelo Maranhão

Flávio Dino

FDDialogosDialogar com os cidadãos do nosso estado e aprender com suas ideias é uma experiência que sempre cultivei ao longo de 30 anos de atuação nas lutas sociais e politicas. Na última segunda-feira, estava em Brasília, por conta de minhas funções como presidente da Embratur, e participei de uma videoconferência realizada com maranhenses para discutir a realidade do estado.

Durante mais de uma hora e meia, conversei com dois jornalistas e dois usuários de redes sociais sobre propostas para um Maranhão mais justo, democrático e desenvolvido. O debate pôde ser acompanhado ao vivo pelos canais de transmissão via internet e continua disponível na íntegra, no youtube.

Respondi a várias questões acerca da pauta de transformações que defendemos para o Maranhão, abrangendo desde a proposta de uma nova política industrial para o estado, que valorize a nossa produção, até questões fundiárias, educação pública de qualidade, revisão do modelo de saúde pública e reversão dos péssimos indicadores sociais.

Outro assunto que mereceu destaque no debate foi o o à internet no Maranhão. Infelizmente, o nosso estado ainda está bem atrás da média brasileira em domicílios que dispõem de internet. 76% da população maranhense tem o direito à informação livre cerceado porque ainda não tem o à rede mundial de computadores – situação que configura a maior exclusão digital do país. Mesmo diante deste absurdo cenário, a oligarquia destina menos de 0,5% do orçamento do estado para programas de Ciência e Tecnologia, o que impede a implementação de políticas eficientes de o universal e gratuito à internet.

Durante a videoconferência, também tratamos sobre a queda do número de empregos no Maranhão. Relatórios emitidos mensalmente pelo governo federal demonstram uma diminuição de postos de trabalho no Maranhão, reduzindo o o a produtos e serviços básicos. Isso é um verdadeiro escândalo, que merece uma I na Assembleia Legislativa.

Enquanto o país inteiro experimenta aumento na geração de emprego e renda, segundo dados do IBGE e do Ministério do Trabalho divulgados ao longo da semana, o Maranhão anda para trás no oferecimento de empregos formais. Desde dezembro, foram quase 14 mil empregos a menos para os maranhenses, enquanto outros estados no Nordeste tiveram crescimento. Desse jeito, como a oligarquia vai cumprir a promessa de gerar mais de 200 mil novos empregos no Maranhão?

A conversa com os internautas finalizou com a constatação de que o Maranhão não pode continuar a perder oportunidades, submetido a um regime que não existe mais em nenhum estado brasileiro. Daí o convite que fiz aos internautas e aqui reitero: vamos virar a página do ado e permitir que o Maranhão encontre um caminho de igualdade, democracia e desenvolvimento.

Flávio Dino, 45 anos, é presidente do Instituto Brasileiro de Turismo (Embratur), foi deputado federal e juiz federal

Sanatório Geral: Recado do quase desempregado…

Do Blog Marrapá

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“Se me perguntarem quais os três principais problemas do Maranhão, eu responderia: o primeiro é o desemprego; o segundo é o desemprego e o terceiro é o desemprego”.

Do Ministro do Turismo, Gastão Vieira, que vive na iminência de ser demitido pela presidente Dilma, mandando sinal de fumaça para o verdadeiro e maior problema do Maranhão: Roseana Sarney – que ficará desempregada a partir de outubro de 2014.

Eles não sabem governar

Editorial do Jornal Pequeno – 11/05/13

Os Sarney governam o Maranhão há mais de 18 mil dias. É tempo demais. É tanto tempo que daria até para fazer alguma coisa, se assim o quisessem. Como de alguma forma ajudar São Luís, em vez de atrapalhar as istrações da cidade.

Não tiveram disposição, por exemplo, para combater o analfabetismo no Maranhão, e, muito especialmente, o analfabetismo funcional. Mas conseguiram instalar aqui o pior Sistema Estadual de Educação do país.

Eles governaram nos tempos da ditadura e estão agora governando a Agiotagem. Eram governantes quando ganhamos o título de campeões de mortalidade infantil, de campeões de corrupção, processos por improbidade e assaltos aos recursos da merenda escolar. Os Sarney governam há tanto tempo que esqueceram o que é governar. Eram governantes quando a falta de estradas inviabilizou o escoamento da produção e eram também quando a maioria das pontes caiu e cidades inteiras ficaram isoladas. Governaram a Indústria da Seca e o Distrito Industrial das Enchentes no Maranhão.

Lemos agora que dizem cobras e lagartos dos 120 dias da istração Holanda Júnior em São Luís. Fizeram o mesmo com Jackson Lago, o mesmo com Tadeu Palácio, o mesmo com João Castelo, com todo mundo que lhes fez oposição, através da imprensa que… também governam. Eles já governaram tanto que cansaram, e só o que sabem agora é vigiar as istrações alheias. Eles eram governantes quando nos tornamos o estado mais pobre da Federação, quando a pistolagem tomou conta do estado, quando a grilagem se apropriou das terras do Maranhão.

Eles governaram e ainda governam crianças sem escolas, lavradores expulsos de suas terras, juventudes sem futuro. Eram governantes quando o aeroporto caiu, as BRsdesminlinguiram e as MAs desapareceram na fumaça da preguiça governamental. Eles governam, ainda hoje, uma estatística de horror nos índices de criminalidade e homicídios de São Luís. Parecem sócios de tudo ou, como já sabe o povo, gostam de misturar o público com o privado.

Eles governam gente que vive com meio salário mínimo e governam também o pior Produto Interno Bruto per capta do Brasil. Eles governam muito. Governam o maior índice de desemprego, governam a maior concentração de pessoas em condições de extrema pobreza e mais os que estão abaixo da linha da miséria.

Eles governam a pior rede de saneamento básico do mundo e deve ser também por isso que, 18 mil dias depois, tanto falam mal do jeito de governar do novo prefeito de São Luís. De apenas 120 dias de istração. Porque até hoje não sabem governar, só sabem pedir empréstimos. E tiveram todo tempo do mundo para aprender. Com apenas 120 dias de istração, Edivaldo Holanda Júnior já começa a assustar os 18 mil dias do grupo Sarney, que se não aprendeu a governar até agora não vai aprender nunca mais.