Como garantir a efetivação da LC nº 131 nos municípios?

Do Blog do Controle Social

Por Welliton Resende*

No último dia 28/05 findou o prazo para que os municípios brasileiros implantassem os seus portais da transparência. Aqui no Maranhão, poucas cidades criaram os seus portais ou os alimentam adequadamente, conforme exigência contida na Lei Complementar nº 131.

Esta Lei se agregou à Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) e prevê, dentre outras punições, a suspensão de transferências voluntárias (convênios e contratos de ree) e legais (Fundeb, alimentação escolar, etc) ao ente que descumprir a regra da transparência.

O que fazer diante deste cenário? Aqui no Maranhão, nós mantivemos contato com o Ministério Público de Contas (órgão ligado aos TCE’s) para que oficie os municípios e solicite o andamento do cumprimento da LC nº 131. Em nosso entendimento, somente os Tribunais de Contas, como guardiões precípuos da LRF, podem requerer à Secretaria do Tesouro Nacional (STN) a suspensão das transferências.

Procurando não ter uma visão “excessivamente microscópica” dos nossos prefeito(a)s, creio que somente com o início das suspensões teremos, de fato, o cumprimento do requisito da transparência exigido pela sociedade brasileira e insculpido na Lei de Responsabilidade Fiscal.

*Resende é coordenador do Núcleo de Prevenção à Corrupção da CGU/MA

Transparência obrigatória: a partir de maio, toda cidade terá de expor as finanças na internet

Por Carta Capital

Macapá tinha pouco mais de 170 mil ha­bitantes quando o então prefeito João Capiberibe decidiu expor as contas do município em um quadro-negro afixado em frente à prefei­tura, em 1990. Naquela isolada localidade, cortada pela linha do Equador e banhada pelas águas do Amazonas, os computa­dores ainda eram novidade e a internet, um sonho. Daí o improviso na presta­ção de contas, com as despesas e receitas atualizadas a giz. Não tardou para a notí­cia correr a cidade e ganhar destaque na mídia. Perseguido pela ditadura, o ex-mi­litante da Ação Libertadora Nacional vi­veu quase dez anos no exílio. De volta ao Brasil, após a anistia, aquela era a sua pri­meira experiência como gestor público eleito. Usou o mote da transparência pa­ra imprimir uma marca ao seu governo.

“A época, muitos aplaudiram a iniciati­va, mas também havia certa desconfiança da população”, relembra o hoje senador de 67 anos, eleito pelo PSB do Amapá. “Mui­tos achavam que os dados eram manipu­lados e a precária forma de divulgação re­forçava as suspeitas. Mas aquele foi o pri­meiro Portal da Transparência do País”, orgulha-se o parlamentar, autor da Lei Complementar 131/2009, que estabeleceu prazos para a União, estados e municípios abrirem todas as suas contas na internet. Uma forma de permitir à população o controle social das finanças públicas.

Em decorrência da chamada “Lei da Transparência”, a partir de 27 de maio, to­dos os 5.570 municípios brasileiros deve­rão expor suas contas na web. Até então, somente as prefeituras com mais de 50 mil habitantes estavam obrigadas a fazê-lo. Na prática, quase 90% das cidades, onde vive perto de 36% da população brasi­leira, deverão se adequar à exigência. “A prefeitura que não cumprir a determina­ção pode ter os rees da União suspen­sos. Os gestores também podem respon­der a processos por improbidade is­trativa”, diz Capiberibe. A lei já vale para os municípios maiores, mas só agora deve efetivamente cumprir sua função, prevê o senador. “É muito mais fácil a população acompanhar as contas de uma pequena ci­dade do que as de uma grande metrópole.”

ados quatro anos do prazo dado aos pequenos municípios, muitos gover­nantes ainda enumeram dificuldades para colocar o portal no ar. É o caso da prefeitu­ra de Guaramiranga, no interior do Ceará, que fornece algumas informações em seu site, mas não todos os dados determinados pela Lei da Transparência, como a execu­ção orçamentária. Mesmo em seu segun­do mandato, o prefeito Luiz Viana justifi­cou ao Diário do Nordeste que está no iní­cio de uma nova gestão, e procurou a Asso­ciação de Prefeitos do Ceará e o Tribunal de Contas para assessorá-lo na empreitada.

Poderá contar ainda com o e da Controladoria-Geral da União, que anunciou, em janeiro, a intenção de rea­lizar encontros para auxiliar os prefei­tos a cumprir tanto a Lei da Transpa­rência quanto a Lei de o à Infor­mação, em vigor desde maio de 2012, mas amplamente desrespeitada. Es­sa última permite à população solicitar qualquer tipo de informação pública, de plantões médicos a contratos públicos, sem a necessidade de justificar o pedido.

“Para as prefeituras é mais complica­do responder às demandas pontuais de cidadãos do que disponibilizar por conta própria as informações em seu site, por isso vale a pena reunir o máximo de da­dos nesses portais”, diz Douglas Caetano, diretor da Consultoria em istra­ção Municipal (Conam), empresa que as­sessora mais de 130 prefeituras e órgãos municipais pelo País. De acordo com o executivo, o custo para desenvolver o si­te é baixo e a Conam oferece soluções que variam de 800 a 7 mil reais por mês. “As vezes, um gestor pede para omitir al­gum dado ou pergunta se é realmente necessário colocar todas aquelas infor­mações. Tentamos convencê-los a dar o máximo de transparência, até para me­lhorar a imagem do governo. Se fizer a li­ção de casa, o prefeito poderá dizer: “Não tenho nada a esconder, está tudo no site”.”

“Os políticos adoram a transparência, mas no governo dos seus adversários. O maior desafio, hoje, é assegurar a qualida­de das informações que as prefeituras co­locam em seus sites”, afirma o economis­ta Gil Castello Branco, fundador da ONG Contas Abertas. A entidade criou o índi­ce de Transparência, um ranking dos me­lhores e piores portais mantidos pelos go­vernos estaduais, de acordo com 105 cri­térios. Em 2012, a nota média foi 5,74, an­te 4,88 da primeira edição, realizada em 2010. Apesar da tímida evolução, a nota é considerada baixa. “Alguns sites não deta­lham os gastos ou o valor unitário de cada produto comprado. Outros não atualizam o site com frequência. E mesmo em por­tais de bom conteúdo, como o de São Paulo (nota 9,29), há informações escondidas ou com linguagem inível para leigos.”

A ONG avaliou ainda a qualidade dos portais de 124 municípios paulistas com mais de 50 mil habitantes. A situação en­contrada foi ainda mais preocupante. Cer­ca de 70% das cidades optaram por tercei­rizar para a iniciativa privada a tarefa de manter o site. Entre essas prefeituras, a no­ta média foi de 4,17, ante 3,45 das demais. “Apesar do desempenho um pouco me­lhor dos sites desenvolvidos por empresas, a qualidade deles é muito ruim. Por isso, recomendamos que o governo paulista au­xilie os municípios nessa tarefa.” Uma ava­liação semelhante foi feita pelo Ministério Público da Bahia em 43 cidades do estado. As notas praticamente dobraram de 2011 para 2012, mas ainda assim causam preo­cupação. Entre as prefeituras com popu­lação entre 50 mil e 100 mil moradores, a média ficou em 2,08 no ano ado.

Graças aos portais de transparência, di­versas irregularidades puderam ser identificadas e corrigidas pelo poder público. Ao revelar os nomes de beneficiários do Bolsa Família, por exemplo, foi possível ve­rificar que centenas deles não tinham di­reito de receber os recursos. Vários esper­talhões eram funcionários públicos que ti­veram seus salários expostos na internet. Em 2008, as denúncias relacionadas ao uso indevido de cartões corporativos do governo federal levaram à demissão da en­tão ministrada Igualdade Racial Matilde Ribeiro. Ela se enrolou ao tentar explicar despesas de viagem que somavam 160 mil reais, entre elas um gasto de 461 reais em um free shop, expostas no site do governo.

O criador da lei alerta que muitos ór­gãos públicos ainda mantêm suas contas numa caixa-preta. “Em dezembro, enca­minhei uma representação à Procuradoria-Geral do Estado porque a Assembleia Legislativa do Amapá se recusa a divulgar todos os dados e tampouco responde às so­licitações de informações que encaminhei com base na Lei de o à Informação”, diz Capiberibe. Em abril de 2012, o Minis­tério Público havia ingressado com uma ação para obrigar a Casa a divulgar, em tempo real, o detalhamento dos atos ad­ministrativos e das despesas pagas em seu Portal da Transparência. “Se a sociedade não estiver atenta e denunciar, com o tem­po a lei pode virar letra morta”, alerta.

Novos prefeitos, novos rumos

Flávio Dino

Prefeitas e prefeitos de todo o país se reuniram, em Brasília, esta semana para acompanhar as boas novas trazidas pelo governo federal. Na pauta, anúncio de um pacote de incentivos aos municípios, que vão desde investimentos em infraestrutura e saneamento básico até fortalecimento das redes municipais de ensino. Uma boa oportunidade a ser aproveitada pelas gestões que compartilhem da vontade de trazer benefícios concretos para a população.

Investimentos na ordem de R$ 66,8 bilhões serão feitos em grandes, médias e pequenas cidades de norte a sul do Brasil, distribuindo renda e desenvolvimento pelo país e, desta forma, diminuindo as diferenças socioeconômicas que, há 10 anos, pareciam intransponíveis.

Essa superação de antigos estigmas sociais e que traz avanços para todo o país precisa ser aproveitada, não apenas pelos governos estaduais, como também diretamente pelos municípios, em parceria com o governo federal. Outra excelente oportunidade será a ampliação do projeto Minha Casa, Minha Vida que, nesta etapa, fomentará a construção de mais um milhão de casas às famílias de baixa renda. Lembro, a propósito, o bem-sucedido exemplo da cidade de Caxias, onde o prefeito Humberto construiu mais de seis mil casas para a população.

Todas as oportunidades apresentadas por Dilma e os ministros atenderão a necessidades concretas da população e são investimentos em infraestrutura e políticas sociais com resultados a curto, médio e longo prazo. Em seu discurso de abertura, a presidenta Dilma fez questão de frisar que o investimento acontecerá em cidades de todo o Brasil, sem discriminação de cores partidárias ou lados políticos.

Estive presente em três reuniões com vários gestores municipais recém-eleitos do Maranhão em Brasília, por ocasião do Encontro Nacional de Prefeitas e Prefeitos. Conversamos sobre as oportunidades apresentadas a cada cidade. A abertura do diálogo com o governo federal para o avanço de nosso estado a partir dos municípios é um dos grandes avanços aperfeiçoados pelos governos Lula e Dilma.

Para a cidade de São Luís, por exemplo, apenas na infraestrutura da educação pública municipal, o governo federal contribuirá com a construção de escolas, creches e quadras poliesportivas, prioritariamente nos bairros menos atendidos. Juntando esforços ao ministro da Educação, Aloísio Mercadante, e outros ministros, Edivaldo Holanda Júnior começa a implantar na capital um modelo avançado de istração: com diálogo com as esferas de poder e com a população.

Vejo com satisfação que iniciativas como estas se espalham por diferentes cidades do Maranhão, com prefeitos que buscam em parcerias pautadas no interesse público, deixando para trás a antiga prática de alianças com interesses puramente eleitoreiros, feitos às vésperas do pleito, comum ao modelo oligárquico.

Com prefeitos que olham para frente e que buscam novas fórmulas para vencer o atraso imposto aos maranhenses em mais de 50 anos de coronelismo político, o Maranhão a a conhecer um caminho diferente para resolver antigos problemas. Investimentos feitos de maneira correta, que levem em conta as potencialidades locais e a justiça social.

Flávio Dino, 43 anos, é presidente do Instituto Brasileiro de Turismo (Embratur), foi deputado federal e juiz federal

Ação da CGU objetiva melhorar a gestão de municípios na baixada maranhense

Do Blog do Controle Social

CGU

No 15º sorteio de municípios promovido pela CGU, em Brasília, no âmbito do Programa de Fortalecimento da Gestão Pública, São Vicente Ferrer, que possui 20.870 habitantes e fica localizada a 275 km da capital, foi agraciado com a realização da capacitação presencial.

De acordo com o Núcleo de Prevenção à Corrupção (NAP) da CGU/Regional-MA, o evento será realizado no período de 04 a 08/03/2013. E serão convidados a participar ainda: Cajapió, São João Batista, Olinda Nova do Maranhão, Matinha, Viana, Vitória do Mearim, Arari, Monção, Penalva, São Bento, Palmeirândia, Bacurituba, Pinheiro, Bequimão, Alcântara, Peri-Mirim, Presidente Sarney, Pedro do Rosário, Mirinzal, Central do Maranhão, Santa Helena, Turilândia e Turiaçu.

Veja a programação completa e os responsáveis pelas temáticas que serão abordadas na forma de palestras, minicursos e oficinas:

segunda-feira (04/03)
8h30 às 9h30-Credenciamento
9h30 às 10h30h-Abertura solene
10h30às 12h-Palestra: “O papel da CGU?”
Responsávél:Controladoria-Geral da União
14h às 15h30-Palestra: “Os instrumentos de planejamento da gestão pública (PPA, LDO e LOA) e LRF”
Responsável: Controladoria-Geral da União
15h30h às 17h- Palestra: “Como estruturar o controle interno?”
Responsável: Controladoria-Geral do Município de São Luís

terça-feira (05/03)
8h às 9h- Palestra: “A Lei de o à Informação”
Responsável: Controladoria-Geral do Estado
9h às 10h30- Palestra: “istração Tributária Municipal”
Responsável: Secretaria Estadual de Fazenda
10h30 às 12h- Palestra: “Obras públicas/Siconv e Contratos de Ree”
Responsável:Caixa Econômica Federal
13h30 às 17h30-Minicurso: “ Pregão e Sistema de Registro de Preços”
Responsável: Controladoria-Geral da União

quarta-feira (06/03)
8h às 12h-Oficina Prática: “Programa de Desenvolvimento da Educação Básica-Fundeb”
Responsável: Controladoria-Geral da União
13h30 às 17h30-Oficina prática: “Programa de Atenção Básica à Saúde- PAB”
Responsável:Controladoria-Geral da União

quinta-feira (07/03)
8h às 9h-Palestra: “Principais aspectos dos Programas de Alimentação Escolar (PNAE) e Transporte Escolar (PNATE)”
Responsável: Controladoria-Geral da União
9h às 10h30-Palestra: “Regimes Previdenciários Municipais”
Responsável: Receita Federal do Brasil
10h30 às 12h- Palestra: “O dever de prestar contas”
Responsável: Tribunal de Contas da União
13h30 às 17h30-Oficina prática: “Programa Bolsa Família e Centro de Referência em Assistência Social (CRAS)”
Responsável: Controladoria-Geral da União

sexta-feira (08/03)
8h às 9h30-Palestra: “Principais aspectos da Lei de Improbidade istrativa no âmbito da istração Municipal”
Responsável: Ministério Público
9h30 às 11h- Palestra: “A responsabilização dos prefeito(a)s segundo o Decreto-Lei 201/67”
Responsável: Tribunal de Contas do Estado
11h às 12h-Palestra: “A nova gestão pública municipal”
Responsável: Conselho Regional de istração

Governo Roseana gasta mais de R$ 100 milhões em convênios; Bequimão outra vez discriminado

A Secretaria de Estado de Infraestrutura anunciou no mês de junho ado um valor de mais de R$ 100 milhões em convênios para parte dos municípios maranhenses. A maioria das obras é destinada a pavimentação asfáltica desses municípios. Bequimão mais uma vez foi discriminado pelo governo do Estado.

O deputado Bira do Pindaré (PT) apresentou a lista completa das cidades contempladas pelos convênios e lembrou que é papel da Assembleia Legislativa fiscalizar o poder executivo.

“O Poder Legislativo tem que divulgar as informações que já são públicas, isto aqui está no Diário Oficial do Estado, não estou inventando, estou apenas transmitindo a informação que já existe e é necessário que o povo acompanhe e fiscalize a execução desses convênios”, cobrou Bira.

Outra preocupação do parlamentar é a utilização desses convênios, assinados na véspera do período eleitoral, para outros fins que não sejam a pavimentação asfáltica.

Alguns municípios receberam até R$ 1 milhão para pavimentação de vias, praças públicas e estradas vicinais e outros receberam mais de R$ 1 milhão em convênios.

Confira a lista de municípios beneficiados:

Tutóia — R$ 1 milhão;

São Bento — R$ 1.050 milhão;

São José de Ribamar — R$ 3,3 milhões;

Magalhães de Almeida — R$ 1.053 milhão;

Coelho Neto — R$ 2,3 milhões;

São Benedito do Rio Preto — R$ 1,5 milhão;

Sitio Novo — R$ 1,1 milhão;

São João dos Patos — R$ 1,050 milhão;

Araguanã — R$ 1 milhão;

Itinga — R$ 1,1 milhão;

Pio XVII — R$ 1 milhão;

Centro do Guilherme — R$ 1, 050 milhão;

Gonçalves Dias — R$ 1,5 milhão;

Grajaú — R$ 1 milhão;

Guimarães — R$ 1 milhão;

Santo Antônio dos Lopes — R$ 4 milhões;

São Pedro D’Água Branca — R$ 1 milhão;

São João Batista — R$ 2,5 milhões.

Santa Inês — R$ 1 milhão;

Imperatriz — R$ 5 milhões;

Timon — R$ 2,1 milhões;

Pedro do Rosário — R$ 1, 050 milhão.

Com informações da Assessoria do deputado Bira do Pindaré (PT)

TCE-MA pretende disponibilizar a prestação de contas dos municípios na internet

Do Blog do Controle Social

Presidente do TCE-MA, conselheiro Edmar Serra Cutrim

A partir deste ano, o Tribunal de Contas do Estado do Maranhão-TCE receberá as prestações de contas dos recursos públicos municipais em meio eletrônico. As notas de empenho, ordens de pagamento, extratos bancários, processos licitatórios serão entregues digitalizados.

Ou seja, toda aquela papelada que prefeitos e prefeitas entregavam ao tribunal no mês de abril agora vai ser substituída por um simples CD. De acordo com o presidente do TCE-MA, conselheiro Edmar Cutrim, “isto vai garantir mais agilidade ao processo de análise de contas e, por conseguinte, diminuir custos”.

Com a Instrução Normativa nº 25/2012, os municípios terão que enviar documentos necessários à comprovação da execução orçamentária e financeira do exercício digitalizados, gravados em CD e entregar ao TCE até o dia 02 de abril.

Ontem, em reunião da Comissão Organizadora Estadual da Consocial o auditor do TCE-MA, Fábio Alex Melo, informou a todos que o tribunal irá disponibilizar em seu site o o às prestações de contas apresentadas pelos prefeitos.

Isto é uma verdadeira revolução, tendo em vista que a maioria dos prefeitos e prefeitas guardam a sete chaves a PC com medo de que a população saiba para onde foram os recursos.

E não se iluda, caro leitor, a maior parte dos recursos destinados às prefeituras do Maranhão é desviada por prefeitos e prefeitas que trabalham apenas para saqueá-los para atender seus interesses pessoais ou de seus “grupos” políticos.

Com a disponibilização, o povo vai saber para onde foi o dinheiro da merenda escolar, do Fundeb, do FPM dentre outros. Até a conta do carnaval vai estar disponível, esta uma das principais fontes de desvios no interior do MA.

Uma outra informação dada por Fábio Alex foi a de que o Planejamento Estratégico do Tribunal de Contas do Estado do Maranhão deste ano contempla ações para formação e capacitação de conselhos municipais de acompanhamento e controle social.

A cidadania agradece!