UNICEF ENTRA PARA A OPOSIÇÃO

Por Zé Reinaldo Tavares

Amigos e leitores, parece que a oposição, essa praga que Sarney abomina, que só vive no pé dele, que – sem ter o que fazer – fica mostrando esses indicadores sociais tão ruins, recebeu mais um “aliado”. Isso para comprovar que o que eles tentam argumentar como sendo uma invenção nossa e que, perdidos e sem rumo, ao invés nos enredarmos em invencionices, deveríamos na verdade é abaixar a cabeça e nos curvarmos à “realidade da sua propaganda” que mostra um Maranhão idilicamente desenvolvido…

Pois bem, que chega agora é a Unicef – Fundo das Nações Unidas para a Infância e Juventude-  a fim de declarar sua ajuda ao estado com os piores indicadores sociais na área da infância e juventude. Até parece uma conspiração. E tudo isso só começou, já disse Sarney diversas vezes, por causa de um outdoor colocado por mim em Brasília, ao tentar fazer o Senado aprovar um empréstimo do Banco Mundial que “dormia” há três anos na gaveta do mandachuva.

Enfim, vamos pensar no futuro do Maranhão que é melhor. O presidente Lula tentou fazer um projeto muito interessante, ideal para estados como o nosso, que tem indicadores semelhantes aos mais atrasados países africanos, na nossa área rural. A verdade é que os governos da oligarquia nunca olharam para o setor rural, com quase metade da população do estado, região que de fato foi a que mais sofreu com a irresponsabilidade e o abandono com que a que foi submetida.

A escolaridade média ali não a de três anos, por exemplo, e todos os indicadores sociais nessa região são ruins e bem abaixo da média do estado que, diga-se de agem, já são os piores do país.   Refiro-me à ideia de uso da mamona para produção de biodiesel que Lula lançou com muita pompa e chegou a patrocinar projetos, inclusive no Maranhão, sendo os principais, contudo, no Ceará e no Piauí.

Uma grande empresa chegou a se formar e até a construir uma grande refinaria no porto do Itaqui. A empresa, que faliu com o fracasso do projeto em que o então presidente da República tanto acreditou, chegou a ter ações negociadas na Bolsa de Valores. Era a Brasil Ecodiesel.

E como era o projeto? O governo cedia as áreas agrícolas e a gleba era dividida em lotes para cada família de agricultores familiares. Eram dezenas de lotes. Uma vila era construída e cada família tinha uma casa, assim com postos de saúde, escolas, centros comunitários etc.

O governo dava assistência técnica e sementes e a empresa comprava toda a produção e extraia o óleo da mamona, produzindo o biodiesel que vendia para a Petrobras, que por sua vez o misturava ao óleo diesel. Mas o projeto faliu e foi abandonado depois de algum tempo.

Por que um projeto aparentemente tão bom não deu certo?   Porque foi feito de maneira açodada e não consultaram a Embrapa. A regional do Piauí já havia pesquisado o óleo da mamona e já havia chegado à conclusão de que o óleo obtido era um produto muito ácido que não poderia ser introduzido nos motores, devido ao fato da corrosão resultante ser muito prejudicial a vida útil daqueles. Para corrigir essa acidez e possibilitar o seu uso, o preço resultante seria muito alto, impedindo o seu uso.

Hoje, porém, pesquisas foram realizadas com outras espécies, inclusive também por empresas internacionais e já identificaram as que produzem óleo com grande produtividade e sem esse nível de acidez. De modos que esse projeto, em outras bases, poderia fazer do estado um grande produtor de “energia verde”, já que um gigantesco mercado se abre agora para o bioquerosene (para ser misturado ao querosene de aviação), isto tudo baseado em motivos econômicos e ambientais, pois as empresas têm  curto prazo para se adaptarem às novas regulamentações globais de redução de emissões que podem alterar o clima.

Todas as grandes companhias aéreas no mundo já experimentaram o novo combustível com grande sucesso. Empresas gigantescas estão envolvidas nessa cadeia de produção e têm grande interesse nesse produto. Um mercado de bilhões de dólares.

Feita com critério e fiscalização, seria uma maneira relativamente rápida de aumentar a renda da agricultura familiar, com consequência imediata na melhoria da renda familiar e de outros indicadores sociais, além de criar um grande parque industrial no estado com amplos reflexos econômicos. É uma cadeia produtiva completa que poderia caber toda no estado, com um dos portos mais próximos do Hemisfério Norte, o grande mercado para o produto.

O antigo projeto que Lula tentou fazer poderia voltar forte e definitivo em novas bases. Existe um grupo estudando todos os ângulos desse projeto para uso em curto prazo.

Voltando à política, definitivamente são claros os sinais de que a candidatura de Luís Fernando chegou ao fim. A governadora, em reunião com deputados de sua base de apoio, disse que aquele perdeu 4 pontos em pesquisas que mandou realizar, mas que mesmo assim ela iria elegê-lo como governador na Assembleia, para que, como governador, pudesse ser reeleito em eleição geral. Mas ela (aliás, como sempre) diz uma coisa hoje e outra diferente para outro grupo. Pois bem, um dia antes desse episódio, quando um grupo de deputados foi reclamar da interferência de Luís Fernando na votação das regras da eleição indireta e estava atrapalhando a votação, ela pegou o celular e ligou para ele. Então – no viva voz, para todos escutarem a conversa por inteiro – desautorizou o seu próprio candidato.

Perdida, sem saber o que fazer, além de prometer emendas e ajudas, ela vai tentando manter o controle aos tropeções. E, apertados pelas pesquisas ruins, sempre tentam animar a sua tropa dizendo que o palácio nunca perdeu a eleição.

Mas eles não estarão lá. Quem estará é o deputado Arnaldo Melo, que só não estará se não quiser. Então, pelo andar da “carruagem” o candidato será este último, dificilmente será Luís Fernando.

Parece-me que em verdade Luís Fernando não é o candidato de José Sarney, nem de Lobão, nem de João Alberto, tampouco do grupo. Ele é o candidato de Jorge Murad, um estranho no ninho.

Enquanto isso, fatos novos ocorrem em São Luís. Com as últimas medidas e atitudes do prefeito, e com a nomeação de Geraldo Castro para a Educação e Helena Duailibe na Saúde, Holanda já melhorou seus índices de aprovação, Flávio subiu, Eliziane caiu e Luís Fernando já não chega aos 10 por cento.

A mudança vem aí…

Luis Fernando captura prefeitos, mas o povo quer votar na oposição

Do Blog do Ed Wilson 

Alguma coisa parece ter mudado no jogo eleitoral do Maranhão.  Pela primeira vez, um candidato da oposição, Flavio Dino (PCdoB), fora da máquina do governo, lidera com folga as pesquisas e ameaça concretamente derrotar a oligarquia Sarney.

O cenário para 2014 é diferente de 2006. À época, o então governador José Reinaldo Tavares (PSB), dissidente da oligarquia, alimentou três candidaturas contra Roseana Sarney (PMDB): Jackson Lago (PDT), Aderson Lago (PSDB) e Edison Vidigal (PSB).

Jackson Lago venceu a eleição, mas foi cassado.

Em 2013, Flavio Dino segue liderando sem a máquina estadual. O candidato da governadora, Luis Fernando Silva (PMDB), não consegue decolar, mesmo com o apoio de todas as estruturas econômicas, políticas, jurídicas, midiáticas e até sobrenaturais.

No desespero, o governo coage os políticos alinhados à oposição. Ameaçado de cassação, o prefeito de Barreirinhas, Léo Costa (PDT), foi o primeiro a ceder. Em solenidade no Palácio dos Leões, sob pena de perder o mandato, inclinou-se a Roseana Sarney (PMDB).

O prefeito de Cajapió, Nonato Silva (PCdoB), mudou de partido e também declarou apoio a Luis Fernando.

A oscilação dos prefeitos é comum no período pré-eleitoral no Maranhão. Mediante ofertas de convênios e parcerias, ou ameaças de cassação, os gestores municipais aderem sob pressão à candidatura do governo.

Essa movimentação sempre ocorreu nas eleições anteriores; porém, no cenário de vantagem das candidaturas do Palácio dos Leões.

Em 2014 a tendência é de alteração desse panorama. Enquanto Roseana Sarney & Luís Fernando Silva cooptam os prefeitos, o povo segue outro caminho, apontado nas pesquisas favoráveis à oposição.

Flavio Dino continua liderando em todos os cenários, mesmo com a pressão do governo Roseana Sarney sobre os prefeitos.

O desespero diante do fracasso de Luís Fernando alterou também o modus operandi eleitoral da oligarquia Sarney.

Nos pleitos anteriores, Roseana apresentava o candidato da oligarquia Sarney e dava uma ordem aos prefeitos, algo como: “Esse é o nosso nome. Se virem para eleger”

Agora o governo está negociando com prefeitos, grupos de oposição, presidentes de câmaras municipais, vereadores, lideranças comunitárias, sindicais etc.

Na estratégia da campanha de Luís Fernando, há uma diretriz específica para os meios de comunicação nos municípios, que consiste no cerco às rádios locais, jornais regionais e blogueiros.

Mesmo com todo o poderio midiático-econômico-político, Luís Fernando Silva não decola.

Ele vai para um lado e o eleitor para outro.

Oposição unida com Flávio Dino em Bequimão

— Oposição garante unidade com Flávio Dino em Bequimão

— Oposição garante unidade com Flávio Dino em Bequimão

A oposição do município de Bequimão participou do encontro do PDT no município de Pinheiro, no último sábado, 7, que teve a participação do presidente da Embratur e pré-candidato ao governo do Estado, Flávio Dino (PCdoB).

Durante o evento, os vereadores Elanderson (SDD), Sinhô (PSB), Sassá (PDT) e Raquel (PTC), acompanhados do ex-vice prefeito César Cantanhede (PTC) conversaram com Flávio Dino sobre os problemas enfrentados pela população de Bequimão e as eleições do ano que vem.

Também prestigiaram o encontro o deputado Othelino Neto (PCdoB) e o vereador Ivaldo Rodrigues (PDT). Todos garantem que a oposição marchará unida com Flávio Dino no município de Bequimão.

Vereadores denunciam indícios de irregularidades em obra

Com informaçoes do Blog do Elanderson

6-AMPL~1Os vereadores Elanderson (SDD), Raquel (PTC), Nestor (PSB) e Alan Fábio (PDT) realizaram visita na obra de ampliação da Unidade Básica de Saúde do Povoado Quindíua que está sendo realizada pela Prefeitura de Bequimão.

Antes de vistoriar a obra, os vereadores conversaram com moradores que relataram insatisfações com a forma como serviços estão sendo realizados, principalmente em relação ao valor da obra.

Ao observar os trabalhos realizados na UBS do Povoado Quindíua, que conforme placa fixada na obra iniciou no dia 10 de maio deste ano e deveria ter sido concluída em 08 de agosto, os vereadores identificaram e registraram vários indícios de irregularidades e desperdícios de recursos públicos. Clique aqui e leia mais.

Oposição forte e unida

José Reinaldo

OposicaoUnidaA oligarquia e seus acólitos aram o ano todo investindo em uma oposição desunida, na verdade um factoide sem base na realidade. Hoje o que podem dizer? Todos os partidos do campo oposicionista estão juntos para mudar o Maranhão. Todos estão com Flávio, apoiando e acreditando no projeto de um Maranhão muito melhor. Eles dirão que falta o PSDB. Puro engano. Dentro de pouco tempo o partido oposicionista estará, em grande festa democrática, se juntando ao PCdoB, PSB-Rede, PP, PDT, PSL, Solidariedade, Pros e PR nessa caminhada histórica. Do campo oposicionista, agora só falta o PPS, partido de Elisiane Gama. Será que ela se obstinará nesse movimento, parecendo-nos a partir de agora uma saga pessoal, já que Marina agora está conosco? Elisiane, você também será muito bem-vinda!

De minha parte, mais uma vez dou minha contribuição com muita humildade, mas muito sereno, pois estou contribuindo para a mudança que todo o povo do Maranhão quer.

Não é a primeira vez. De fato o que o que me motiva são causas importantes para o desenvolvimento do estado, e não meramente pessoais. Todos se lembram de 2006, quando teria garantido, se quisesse, um mandato de senador, mas optei por ficar no governo e possibilitar a primeira derrota do grupo Sarney, que tinha como candidata Roseana Sarney, perdedora do pleito para Jackson Lago. Sacrifício enorme, contrariando o costume do governador de abandonar qualquer causa pelo seu projeto pessoal. Ninguém nunca fez isso, nem antes e nem depois. Contudo, eu sabia que só assim ficaríamos unidos, o que era fundamental para a nossa vitória.

E mesmo tendo sido o mais votado da oposição em 2010, resolvi novamente, para possibilitar a união em torno de Flávio Dino, abrir mão de minha candidatura ao senado, muito provável, se única na oposição e colada a candidatura ao governo de Flávio Dino, como se fosse uma só. Sabia que tinha que dar o bom exemplo, porque o mais importante para a oposição e para o Maranhão não seria a minha candidatura ao senado, mas sim, importante e fundamental mesmo, é a eleição de Flávio ao governo do Estado.

Com efeito, vou disputar uma cadeira de deputado federal, muito importante para o meu partido, PSB-Rede, e para ajudar Flávio, defendendo junto com todos os deputados do estado, os projetos que representem interesses maiores para o Maranhão. Nossa bancada nunca atuou assim e isso me motiva muito.

Dessa maneira, agradeço o apoio de tantos e tantos amigos que queriam, quase exigiam, a minha candidatura ao senado. Espero contar com todos nessa nova direção.

Agora vejam que não bastasse o que temos experimentado, presenciamos ainda ato da maior importância, inesperado, surpreendente e altamente motivador, que foi a filiação de Marina Silva ao PSB, numa aliança programática e emocionante, fruto direto dos movimentos de rua de junho ado.

A grandeza demonstrada por Marina e Eduardo Campos é difícil de encontrar na política. Foi, sem dúvidas o momento mais importante e significativo da política brasileira nesses últimos anos. Sim, porque abre um espaço entre a velha e gasta dicotomia entre PT e PSDB, que já tinha dado o que tinha que dar e apenas se repetia e cansava, ao impor barreiras aos jovens e a todos aqueles que querem participar e querem influir na política brasileira. Mas que, sobretudo, querem melhorá-la. É a melhor resposta à voz das ruas e só duas figuras extraordinárias, como o são Marina e Eduardo, poderiam compreender esse momento e permitir um canal para expressão desse movimento dominador do sentimento nacional.

Eduardo Campos disse a Marina Silva na solenidade de filiação:

‘Quem entendeu o que as ruas do Brasil em alto e bom som disseram, quem entendeu o que aconteceu no Brasil em junho, não tem nenhuma dificuldade de entender o que ocorre aqui hoje. O que ocorre aqui hoje é o desejo de discutir o Brasil. […] Quero melhorar a política, alguém que traga pureza, que traga a voz das ruas. Tenho clareza que nós aqui estamos recebendo a Rede no PSB para fazer aliança programática porque reconhecemos a Rede como algo necessário para melhorar a política no Brasil’, discursou Campos.

E disse em seguida: ‘Essa não é a decisão mais fácil, que preserva a sua persona, a sua relação com milhares de jovens irrequietos no país, de muitos que conviveu ao longo da caminhada. […] Mas essa é a melhor decisão para que a gente possa enterrar a velha política no Brasil.’

Marina, por sua vez, afirmou: ‘Estou aqui não para pleitear candidatura, mas para apresentar junto contigo um programa para sociedade brasileira que seja capaz de alinhamento histórico e sepultar de vez a velha República’.

Esse encontro vai trazer fortes consequências positivas no fortalecimento e consolidação da candidatura de Flávio Dino. A velha política da família Sarney está inteiramente sepultada.

Mesmo porque o Maranhão, a cada dia que a no governo de Roseana Sarney, fica pior. Vejam o que escreveu o Professor José lemos ao conhecer os novos dados da PNAD:

‘A nossa taxa de analfabetismo que em 2001 era de 22,8%, a partir de 2002 entrou em regressão, lenta para o meu gosto, mas sustentada até 2008, ultimo ano de um governo de oposição, em que os analfabetos maranhenses representavam 17,6% da população maior de 15 anos. Em 2009 houve o golpe jurídico que apeou o governador legitimamente eleito. Mas ao golpe jurídico acoplou-se o golpe maior sobre a população maranhense. Além do PIB per capita despencar, a taxa de analfabetismo dos maranhenses, maiores de 15 anos, saltou para 20,8% em 2012. Temos 988.931 maranhenses analfabetos. Notícia ruim sempre vem acompanhada. O total de sobreviventes em domicílios cuja renda total domiciliar varia de zero a dois salários mínimos (os vulneráveis à renda), que em 2008 somavam 55% do total, em 2012 saltaram para 61,2%.’

Ou seja, o maranhense empobreceu e, pior, perdeu renda depois do golpe que colocou Roseana no governo…

Mas isso são favas contadas.

O ex-governador José Reinaldo Tavares escreve para o Jornal Pequeno às terças-feiras

Senado: pesquisa aponta vitória de candidatos da oposição

Do Jornal Pequeno

JP24492.1Pesquisa Amostragem/Jornal Pequeno apurou que, se as eleições para o Senado Federal fossem hoje, a oposição venceria contra qualquer um dos pré-candidatos da família Sarney. Na disputa entre Roberto Rocha e Roseana Sarney, o vice-prefeito da capital tem vantagem de 43,69% contra 35,38% da governadora. 13,85% votariam em branco ou nulo e 7,08% não sabem ou não opinam.

A vantagem dos candidatos da oposição é mantida em um cenário em que José Reinaldo Tavares disputa com Roseana Sarney. Segundo a pesquisa, o ex-governador teria 38,15% dos votos dos maranhenses contra 36,23% alcançados por Roseana. Neste cenário, 16,85% disseram que votariam em branco ou nulo e 8,77% não souberam ou preferiram não opinar.

Quando a disputa acontece contra o ministro do Turismo, Gastão Vieira, a vantagem da oposição permanece. Numa possível disputa entre Gastão e Roberto Rocha, o pré-candidato da oposição teria 38,77% dos votos contra 23,77% do pré-candidato do governo. Brancos e nulos somam 19,62% e não sabem ou não opinam, 17,85%.

No cenário em que os pré-candidatos são José Reinaldo Tavares e Gastão Vieira, a oposição também aparece em vantagem. Se as eleições fossem hoje, Tavares teria 32,38% contra 26,54% de Gastão Vieira. Brancos e nulos (19,77%) e não sabem ou não opinam (21,31%).

A pesquisa Amostragem verificou, também, o cenário entre os pré-candidatos do governo contra o deputado federal Domingos Dutra na disputa pelo Senado. No embate contra Roseana Sarney, Domingos Dutra teria 30,92% contra 38,54% de Roseana. Brancos e nulos somam 17,69% e não sabem ou não responderam, 12,85%.

Já na disputa contra Gastão, Dutra teria 19,62% de votos contra 30,54% do ministro do Turismo. Brancos e nulos somam 23,31% e não sabem ou não opinam, 26,54%.

Pesquisa Amostragem – O Jornal Pequeno divulga desde domingo (18) levantamentos feitos pelo Instituto Amostragem dos cenários pré-eleitorais e de avaliação do governo do estado. A pesquisa apontou que o pré-candidato da oposição na disputa pelo governo do Estado também venceria as eleições. Flávio Dino, presidente da Embratur, tem vantagem em todos os cenários e venceria as eleições em primeiro turno.

O Instituto Amostragem entrevistou 1.300 pessoas em 40 municípios maranhenses entre os dias 9 e 11 de agosto. A amostra tem margem de erro de 2,66% para mais ou para menos.

Roseana cooptou oposição com R$ 66,7 milhões em convênios

Do Jornal Pequeno

PROCURADOR-GERAL ROBERTO GURGEL CONCLUI:

Dezenas de prefeitos maranhenses do PDT, PSDB, PSB e PCdoB receberam recursos milionários às vésperas das eleições de 2010, relata parecer de Roberto Gurgel

POR OSWALDO VIVIANI

Ao menos 31 prefeitos maranhenses foram “cooptados” para apoiar, nas eleições de 2010, a candidatura da governadora Roseana Sarney Murad (PMDB-MA), por meio de vultosos convênios, liberados às vésperas do pleito.

Essa é uma das conclusões do parecer de 32 páginas do procurador-geral eleitoral Roberto Monteiro Gurgel Santos, que, nesta semana, pediu a cassação do diploma da governadora – eleita no primeiro turno com uma diferença de apenas 0,8% dos votos, a menor do país – e do seu vice, Washington Luiz Oliveira (PT).

A cassação dos diplomas foi pedida à Justiça pelo ex-governador maranhense José Reinaldo Tavares (PSB), candidato derrotado ao Senado em 2010.

“A cooptação das lideranças políticas com os recursos dos convênios constituiu fator determinante no apoio à candidatura da governadora. (…) O ree dos recursos dos convênios foi determinante não somente na obtenção de apoio político, mas também na vitória dos recorridos [Roseana e Washington] nas urnas”, afirma Roberto Gurgel em seu parecer.

De acordo com o procurador, foram liberados, pouco antes das eleições de 2010, R$ 66.773.399 apenas aos prefeitos da oposição (veja quadro). No total – considerando-se também os valores liberados em tempo recorde (às vezes em menos de dois dias) aos aliados políticos –, Roseana distribuiu quase R$ 1 bilhão em convênios às vésperas do pleito de 2010. A título de comparação, o ex-governador Jackson Lago (PDT; falecido em abril de 2011) foi cassado em março de 2009 por ter feito convênios supostamente eleitoreiros no valor de R$ 280 milhões.

Candidatos ‘abandonados’ – No rol dos prefeitos oposicionistas “cooptados” pela governadora Roseana Sarney por meio de convênios milionários, segundo o procurador-geral eleitoral, aparecem vinte gestores do PDT, seis do PSDB, quatro do PSB e um do PCdoB.

“Dezenas de prefeitos da oposição, filiados ao PSDB, PSB, PDT e PCdoB, abandonaram completamente os candidatos Jackson Lago [PDT] e Flávio Dino [PCdoB], nas eleições para o governo do Estado, e aram a apoiar a reeleição da governadora Rosana Sarney Murad, em troca dos convênios milionários, liberados às vésperas das eleições”, escreveu Roberto Gurgel.

No parecer, o procurador destaca os casos dos então prefeitos Soliney Silva (PSDB, de Coelho Neto), Arlene Costa (PDT, de Dom Pedro), Kleber de Andrade, o “Tratorzão” (PDT, de São Domingos do Maranhão), Márcio Rodrigues (PDT, de Santa Luzia do Tide), João Feitosa (PDT, de São Raimundo das Mangabeiras) e José Leane (PCdoB, de Afonso Cunha).

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Veja o que afirma o procurador num trecho do parecer:

“O município de Coelho Neto figura como modelo do que aqui se descreve [cooptação por meio de convênios]. O prefeito dessa cidade, senhor Soliney de Souza e Silva, filiado ao PSDB, não tinha como não apoiar a reeleição da governadora, pois recebera, no período anterior ao pleito, o elevadíssimo ree no valor de R$ 11.737.406. Tamanho o favorecimento, que chegou a receber dinheiro público no dia 28.09.2010, na quinta-feira da semana das eleições, no valor de R$ 1.687.193, conforme se constata em ordens bancárias (…) nos autos.

“O esforço para se obter apoio da oposição fez com que a prefeita do município de Dom Pedro, senhora Arlene Costa, filiada ao PDT, fosse beneficiada com vultosa soma no valor de R$ 6.206.104. O mesmo ocorreu com o prefeito do município de São Domingos do Maranhão, senhor Kleber Alves de Andrade (Kleber Tratorzão), filiado ao PDT, que recebeu a quantia de R$ 4.527.630; o prefeito do município de Santa Luzia do Tide, senhor Márcio Rodrigues, também do PDT, que recebeu R$ 3.810.000; o prefeito do município de São Raimundo das Mangabeiras, senhor João Feitosa, eleito pelo PDT, favorecido com a quantia de R$ 2.468.000; e o prefeito do pequeno município de Afonso Cunha, senhor José Leane, eleito pelo PCdoB, contemplado com a quantia de R$ 1.731.000 das verbas dos convênios”.

Em todos os 31 municípios em que os prefeitos da oposição receberam verbas de convênios às vésperas das eleições, Roseana Sarney venceu seus adversários mais diretos (Flávio Dino e Jackson Lago). Em três cidades, teve mais de 80% dos votos – Santana do Maranhão (91%), Jenipapo dos Vieiras (81,45%) e São Bernardo (80,55%).

Atos protelatórios – O procurador-geral eleitoral Roberto Gurgel também cita em seu parecer vários atos dos recorridos destinados exclusivamente a atrasar o andamento do processo.

A simples expedição de uma carta de ordem ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MA), para a realização de uma audiência com as testemunhas arroladas, que deveria ser feita num prazo de dois meses, demorou oito, “em razão de vários pedidos formulados pelos recorridos antes da audiência, afinal marcada para 5 de março de 2012”.

Arrolado como testemunha, o secretário estadual de Saúde e deputado estadual licenciado Ricardo Murad não compareceu à audiência, alegando que gozava “prerrogativa processual”, podendo marcar o dia e hora para ser ouvido.

“Ele [Ricardo] sabia que não estava no gozo da prerrogativa processual, e deveria, sem a necessidade de intimação pessoal, ter comparecido à audiência marcada para o dia 05.03.2012”, relatou Roberto Gurgel.

(OV)

OPOSIÇÃO ‘COOPTADA’

Prefeituras, prefeitos, valores dos convênios e percentuais dos votos obtidos por Roseana em 2010 nos municípios citados

1. Coelho Neto (Soliney Silva, PSDB) – R$ 11.737.406 (Roseana: 72% dos votos)
2. Formosa Serra Negra (Enésio Lima, PSDB) – R$ 2.786.000 (46%)
3. Sto. Antº Lopes (Eunélio Mendonça, PSDB) – R$ 655.000 (65%)
4. S. Pedro Crentes (Luiza Macedo, PSDB) – R$ 628.000 (49,74%)
5. Tutóia (Raimundo Baquil, PSDB) – R$ 2.265.000 (68,44)
6. S. Félix Balsas (Socorro Martins, PSDB) – R$ 2.432.082 (73,02%)
7. Dom Pedro (Arlene Costa, PDT) – R$ 6.206.104 (49,80%)
8. S. Domingos MA (Kleber de Andrade, PDT) – R$ 4.527.630 (49,08%)
9. Sta. Luzia Tide (Márcio Rodrigues, PDT) – R$ 3.810.000 (44,08%)
10. Pindaré-Mirim (Henrique Salgado, PDT) – R$ 3.154.437 (62,19%)
11. S. Raimundo Mangabeiras (João Feitosa, PDT) – R$ 2.468.000 (78,02%)
12. Santana do MA (João Almeida, PDT) – R$ 977.000 (91%)
13. Olinda Nova MA (Conceição Campos, PDT) – R$ 1.271.000 (78,18%)
14. Riachão (Edmar de Oliveira, PDT) – R$ 1.450.300 (59,65%)
15. Humberto Campos (José Fonseca, PDT) – R$ 1.556.000 (75,31%)
16. Jenipapo Vieiras (Giancarlos Albuquerque, PDT) – R$ 1.365.000 (81,45%)
17. Mirinzal (Ivaldo Ferreira, PDT) – R$ 1.180.013 (62,84%)
18. Amarante MA (Gildásio Ribeiro, PDT) – R$ 1.401.293 (46,47%)
19. S. José Basílios (João da Cruz Ferreira, PDT – R$ 1.140.000 (55,65%)
20. Pedro do Rosário (José Arnaldo Borges, PDT) – R$ 992.000 (51,46%)
21. S. Bernardo (José Raimundo Costa, PDT) – R$ 782.500 (80,55%)
22. Aldeias Altas (José Reis Neto, PDT) – R$ 1.594.000 (75,76%)
23. Esperantinópolis (Mário Jorge Carneiro, PDT) – R$ 872.000 (49,22%)
24. Amapá do MA (Milton Lemos, PDT) – R$ 742.000 (55,80%)
25. Apicum-Açu (Sebastião Lopes, PDT) – R$ 1.263.157 (69,11%)
26. Gonçalves Dias (Vadilson Dias, PDT) – R$ 919.000 (65,91%)
27. Afonso Cunha (José Leane Borges, PC do B) – R$ 1.731.000 (71,91%)
28. Mata Roma (Carmem Lira Neto, PSB) – R$ 2.510.131 (53,74%)
29. Cajapió (Francisco Xavier Neto, PSB) – R$ 1.464.789 (64,19%)
30. S. Pedro Água Branca (Vanderlúcio Ribeiro, PSB) – R$ 4.001.993 (72,88%)
31. Bacuri (Washington Luís Oliveira, PSB) – R$ 2.045.000 (72,99%)

Fonte: Parecer da Procuradoria-Geral Eleitoral, de 30/07/2013

Zé Reinaldo: Iremos unidos

Zé Reinaldo ite que pode deixar PSB, mas prega unidade para candidatura de Flávio Dino

Entrevista Exclusiva

Por Waldemar Terr (Repórter de Política) / http://www.waldemarter.com

O ex-governador Zé Reinaldo Tavares ite que pode deixar o PSB, mas prega unidade em torno da candidatura a governador do presidente da Embratur, Flávio Dino (PCdoB). O ex-governador diz que “vive-se um momento fantástico em que o sentimento generalizado é de mudança”.

Zé Reinaldo afirma também que “Flávio encarna o avassalador desejo de mudança da maioria do povo maranhense. Ele é um homem preparado para a grande missão que tem pela frente de mudança total na governança e nos seus métodos. O Maranhão anseia por mudar e encontrar o seu destino de ser um grande estado brasileiro e não o produtor de escândalos e de notícias ruins e desalentadoras que é hoje”.

O ex-governador afirma que ainda não decidiu se concorre ao Senado ou à Câmara Federal. “Acredito que para o governo do Estado haverá uma completa união das oposições. Para o Senado pode-se chegar a união desde que o candidato das oposições seja escolhido em consenso por todos os partidos. Se for imposição ou por projeto pessoal poderemos perder esse grande momento e novamente não eleger ninguém para o Senado”, avalia.

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A seguir a entrevista.

Jornal Pequeno – Como o senhor avalia o momento político do Maranhão?

Zé Reinaldo Tavares – Vive-se um momento fantástico em que o sentimento generalizado é de mudança. E o mais importante, pela primeira vez permeia todas as camadas sociais e diferentes níveis de renda. Acredito que seja definitivo.

JP – Como analisa o resultado do último IDH dos municípios, no qual três municípios do Estado lideram o lado negativo da lista?

ZRT – Mesmo com a mudança de metodologia feita pelo PNUD que mudou radicalmente a maneira de apuração do IDH, de uma maneira que agora, com o novo método, apareceu um crescimento do IDH em todo o Brasil que chega a mais de 40% e que se houvesse sido mantida a metodologia anterior haveria, na verdade, uma piora no indicador que seria muito ruim para o governo brasileiro. Assim, o Maranhão, embora continue no penúltimo lugar no Brasil, dá a impressão que experimentou um grande crescimento. Pela antiga metodologia teria piorado. Esse assunto precisa de um esclarecimento.

São Luís é a décima quinta entre as capitais e Imperatriz muito bem. Ambas sempre governadas pela oposição há anos. O Maranhão está em penúltimo entre os estados.

JP – O senhor permanece no PSB e o destino do partido?

ZRT – A princípio permaneço no partido. Tenho recebido o pessoal dos movimentos sociais do partido que está muito preocupado porque não há um interlocutor confiável para tratar do crescimento do partido. O Luciano Leitoa é um dos melhores quadros do partido, mas suas responsabilidades como prefeito de uma cidade grande como Timon não permitem a ele uma presença cotidiana no partido. É preciso resolver essa interlocução e acalmar o partido.

JP – Como avalia o andamento da pré-candidatura do presidente da Embratur, Flávio Dino, a governador?

ZRT – Acho que Flávio encarna o avassalador desejo de mudança da maioria do povo maranhense. Ele é um homem preparado para a grande missão que tem pela frente de mudança total na governança e nos seus métodos. O Maranhão anseia por mudar e encontrar o seu destino de ser um grande estado brasileiro e não o produtor de escândalos e de notícias ruins e desalentadoras que é hoje.

JP – As oposições caminham para a unidade ou mais uma vez vão disputar o governo do Estado e o Senado, dividas?

ZRT – Acredito que para o governo do Estado haverá uma completa união das oposições. Para o Senado pode-se chegar a união desde que o candidato das oposições seja escolhido em consenso por todos os partidos. Se for imposição ou por projeto pessoal poderemos perder esse grande momento e novamente não eleger ninguém para o Senado.

JP – O senhor vai disputar cadeira no Senado ou na Câmara Federal?

ZRT – Ainda não decidi. A escolha do candidato ao senado ainda está envolta em muita nebulosidade política e a Câmara Federal precisa aglutinar a bancada federal para marchar unida nos projetos de grande interesse para o estado. Esse lado me fascina e atrai. De qualquer modo Flávio vai precisar de muito apoio no Congresso para poder governar. E eu pretendo estar lá para ajudar com minha experiência e disposição. Espero então merecer o apoio dos eleitores para ajudar nesse momento importante de mudança no Maranhão.

JP – O senhor acredita que o PSDB terminará se aliando a Flávio Dino ou a Roseana?

ZRT – O PSDB é oposição e pelo conhecimento que tenho do partido e dos seus líderes acredito que o partido estará unido a todos aqueles que querem mudar o Maranhão.

JP – Como o senhor viu a informação de que o senador José Sarney já articula uma aproximação com Aécio Neves, do qual teria ligações históricas?

ZRT – O senador José Sarney nunca aposta todas as fichas em um só. Mas resta saber se Aécio quer ter ao seu lado o senador e toda a carga pessoal de rejeição nacional que tem e se ele tem condições de abandonar Lula depois de tudo que este fez por ele. Não acredito que isso possa levar a alguma coisa.

JP – O senhor defende candidatura única das oposições para o Senado, mas o senhor só ite a unidade se for em torno do seu nome?

ZRT – Não, claro que não. O que me incomoda é o processo de escolha que querem impor. Temos grandes condições se nos unirmos de eleger o senador, mas temo que se a escolha for imposta por desejo pessoal que esse constrangimento leve a derrota mais uma vez.

JP – Por que o senhor resolveu apostar na reeleição de Castelo a apoiar a candidatura de Edivaldo Júnior em 2012? O senhor se arrepende da posição?

ZRT – Não tenho do que me arrepender e hoje me dedico a unir a oposição desunida pela eleição. O problema com o PSDB, partido que dispõe de mais tempo na propaganda eleitoral e tem a maior estrutura montada em todo o estado é decorrente dessa divisão eleitoral na disputa pela Prefeitura de São Luís. Essa divisão, muito recorrente no ado, deu muitas vitórias eleitorais ao grupo Sarney nas eleições estaduais. Isso ajudou muito e explica o longo domínio do grupo Sarney no estado. Creio nas vantagens que teríamos se estivéssemos unidos naquele momento. Mas acredito que o prefeito eleito possa fazer um bom trabalho e na atitude e na aceitação do Flávio pelos eleitores para superar tudo e cicatrizar as feridas abertas. Iremos unidos, não tenho dúvidas.

Diálogos perigosos

Do Blog do JM Cunha Santos

Uma semana atrás a grande questão era saber se a oposição continuava falando mal de Sarney ou parava para elaborar um plano de governo. Decidiram que é melhor continuar falando mal de Sarney. E falando em falar, bastou que lançassem o Movimento Diálogos pelo Maranhão para que a mídia sarneisista descobrisse que Roseana Sarney conversa muito melhor do que Flávio Dino. Seus diálogos teriam muito mais toucinho, muito mais tutano. Conversa sim. Com deputados ses, porque com deputados maranhenses tem conversado muito pouco.

Mas, de fato, as conversas de Roseana são mais audíveis e sensibilizadoras. Na primeira reunião: “Consegui um empréstimo de R$ 400 milhões”. Na segunda reunião: “Consegui um empréstimos de R$ 3,8 bilhões”. Na terceira reunião: “Consegui um empréstimo de R$ 1,5 bilhão para pagar o empréstimo R$ 3,8 bilhões”. Ora, quem é que resiste a uma conversa dessas, tão palatável, tão animadora, tão sugestivamente esclarecedora!

E se ela disse isso aos deputados ses, podem se preparar os maranhenses para a fundação aqui, logo, logo, do Parlamento Equinocial. Nem europeu jamais viu tanto dinheiro a fundo perdido; nem perdido no fundo.

A oposição não sabe conversar. Bira do Pindaré ou a semana inteira falando mal de um pobre urubu que engavetou no avião onde pretendia viajar. Queria o quê, se o aeroporto é deles? Rubens Júnior a os dias falando em Estatuto do Educador, mas o que quer mesmo é educar o povo e não tem nada mais perigoso do que eleitor educado.

E, mais uma vez falando em falar, andam falando que o T.R.E quer processar é o Flávio Dino por ter denunciado Roseana Sarney por suposta fraude. Bem feito, quem manda não saber conversar. Essas conversas de fraude, de abuso de poder econômico não são coisas que se converse em tribunais. E por hoje chega que eu já estou é conversando demais.