Polícia não investiga crime de empresário em Bequimão e revolta população

Do Blog do Paulinho Castro

João de Libânia

João de Libânia

A população do município de Bequimão, quer saber porque o crime contra o empresário João de Libania não foi e não estar sendo investigado pela policia. Familiares estão desesperados e buscando explicações para a falta de interesse da policia em investigar o crime que chocou a população de Bequimão e da Região da Baixada. Até hoje, nenhum delegado ou policial apareceu para saber detalhes, recolher o material deixado pelos assassinos ou ouvir pessoas que testemunharam o crime.

No dia do acontecido e depois do crime a policia só apareceu 40 minutos depois de ser chamada ao local do latrocínio. Abordada para pegar o material encontrado no mato, perto da cidade e que teria sido deixado pelos bandidos, os 3 policiais militares, os únicos que fazem a guarda de todo município de Bequimão e que funcionam como delegados, alegaram que a viatura estava sem a bateria e que não poderiam ir ao local.

O material deixado pelos assassinos; chinelos, a faca usada para cortar a corda usada para amarar as pessoas da família, um boné e as capsulas das balas usadas na morte do comerciante, nada disso foi recolhido pela policia. Uma bermuda reconhecida pelo filho da vitima e encontrada no mato perto da cidade suja de sangue; isso tudo que deveria estar de posse da policia, não despertou nenhum interesse da policia civil de Pinheiro do delegado Regional Dr. Claudio.

Testemunhas dão conta de que um dos bandidos teria sido atingido por um tiro e teria saído mancando do local. A bermuda encontrada por populares perto da cidade e suja de sangue e reconhecida pelo filho da vítima Marcel, comprova o ferimento de um dos bandidos. Alguém investigou? Nada. Os boatos inventados agora contra a vítima estão incomodando a família que pedem investigação e justiça!

Enquanto falta nas ruas, Roseana tem 200 militares à disposição no Palácio dos Leões

Do Blog do Garrone

Enquanto falta efetivo policial militar nas ruas de São Luís e de todo o Maranhão, o que não falta é PM para garantir a segurança da governadora Roseana Sarney e dos membros do Tribunal de Justiça do Maranhão , diante dos assombrosos números de policiais à disposição dos gabinetes militares dos dois poderes .policiaCHARGE13

É de assombrar porque o efetivo do Palácio dos Leões e do TJ, que somados chegam a 360 policiais, é muitas vezes maior do que o disponível nos batalhões militares, responsáveis pela segurança de toda a população.

São 200 policiais no gabinete militar sediado no Palácio dos Leões e outros 160 na sede do TJ, ambos localizados na Praça Pedro II, com certeza o local mais seguro de todo o Maranhão.

A título de comparação, as cidades de São José de Ribamar possui apenas 64 militares e a de Caxias 242. O 4º BPM, por exemplo, responsável pela segurança de 14 cidades, dentre elas Balsas e Carolina possui efetivo de 133 militares, abaixo da metade do disponível para os poderes Executivo e Judiciário.

A trágica matemática de segurança do governo Roseana Sarney também revela que nem mesmo de 211 novas viaturas, como as anunciadas na terça-feira, resolverá o problema, pois não há militares disponíveis para conduzi-las. Há casos em que as viaturas já existentes ficam paradas nos pátios dos batalhões exatamente por falta de policiais.

O mais interessante é que todo o efetivo à disposição ainda ganha gratificações em média de mil reais, sem a necessidade de correr o risco das ruas no combate à marginalidade.

Para completar, não há data prevista diante da quantidade de recursos na Justiça, para o preenchimento das 2.500 vagas (2.000 para a Polícia Miliatr e 500 para a Polícia Civil) com os aprovados no recente concurso público promovido pelo governo do estado.

O blog que possui posição crítica sobre a atuação do secretário de segurança, Aluísio Mendes, desta vez não tem como negar que desse jeito fica difícil promover segurança pública no estado. Ainda mais quando sabe do baixíssimo investimento do governo, onde o recurso é em sua grande maioria para custeio.

Em 2012 enquanto o governo gastou efetivamente R$ 2,4 bilhões, apenas R$ 84 milhões foram em segurança, aí incluídos custeio e investimento, o que representa 3,5% do total gasto por Roseana no Maranhão.

O resultado é que somente no último final de semana foram registrados 14 homicídios na grande São Luís.

Mas nada disso incomoda a governadora do estado, que pode dormir com a janela aberta, pois com duzentos policiais à disposição não entra nem mosquito…

Veja a distribuição do efetivo policial militar em todo o estado

10º BPM

Pinheiro – 76

Alcântara – 03

Apicum-Açu – 03

Bacuri – 02

Bacurituba – 03

Bequimão – 12

Cedral – 02

Central do Maranhão – 02

Cururupu – 07

Guimarães – 03

Mirinzal – 14

Palmeirândia – 03

Pedro do Rosário – 04

Peri-Mirim – 03

Porto Rico do Maranhão – 03

Presidente Sarney – 03

São Bento – 16

Santa Helena – 15

Serrano do Maranhão – 02

Turiaçu – 04

Turilândia – 03

TOTAL – 183 policiais

Clique aqui e veja a lista completa

Deputado Dutra apanha da polícia e presidência da Câmara envia ofício a Roseana Sarney

Do Blog do John Cutrim

(Brasília-DF, 26/07/2012) A luta de resistência pela preservação do patrimônio histórico, cultural, ambiental e arqueológico da Vila Vinhais Velho, na Grande São Luís (MA), ganhou repercussão nacional nesses dois dias.

A comunidade que vai completar no dia 20 de outubro, 400 anos, foi invadida na tarde de ontem (25), pela segunda vez, de surpresa, por um batalhão de choque com mais de 150 policiais militares e até da Força Nacional, na tentativa de destruir a vila e dar prosseguimento na construção da Avenida Via Expressa, do governo do Estado. A invasão gerou um conflito entre policiais e populares.

As fotos das agressões às famílias do lugar, e ainda ao deputado federal Domingos Dutra (PT-MA), presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara, à professora da Universidade Federal do Maranhão, arqueóloga Antonia Mota e outras lideranças de entidades de movimentos sociais – que desde o ano ado estão engrossando a luta em defesa da preservação da vila – foram publicadas na mídia nacional, e motivos de matérias e comentários nas redes sociais (blogs, facebook, sites, jornais eletrônicos) do Brasil e até do exterior. Leia mais aqui.

Dupla de assaltantes é presa no município de Bequimão em ação da polícia

De O Imparcial

Uma ação conjunta das Polícias Civil e Militar, do município de Bequimão, efetuou as prisões de Lucivaldo Costa Pereira (25), e Gilson Carlos Correa Bezerra (30), no fim de semana. Os dois são acusados de cometer vários assaltos a estabelecimentos comerciais, e algumas tentativas às agências bancárias e lotéricas na cidade.

Na sexta-feira (11), por volta das 20hs, eles roubaram uma motocicleta modelo Honda CG 125 Fan, cor roxa, de placa NXD 9945, no Ramal do Jacioca, nas proximidades da torre de uma empresa de telefonia da cidade.

Depois da ação criminosa, a vítima se dirigiu à delegacia da cidade, onde registrou um boletim de ocorrência. Em seguida, os policiais iniciaram uma perseguição contra os assaltantes, e conseguiram localizá-los no dia seguinte, no povoado Marajatiua.

Os policiais foram à casa de Lucivaldo Costa e lá apreenderam a arma usada no assalto, um revólver calibre 38. Segundo informações readas pelo delegado titular da Delegacia de Bequimão, Jorge Antônio Silva Santos, a dupla vinha cometendo vários assaltos a cerca de três meses na cidade. “Gilson ava a semana em São Luís, onde reside, e ia a Bequimão nos finais de semana para praticar os delitos na cidade, junto com o comparsa”, disse.

Lucivaldo Costa Pereira e Gilson Carlos Correa Bezerra foram autuados em flagrante por roubo qualificado. Eles estão custodiados na Delegacia de Bequimão, mas devem ser trazidos para a capital nos próximos dias. A motocicleta roubada já foi devolvida ao proprietário.

Giro da Notícia

Festival de Tambor de Crioula

Neste sábado (26), a cidade de Bequimão sediará o 1° Festival de Tambor de Crioula do município. O evento será realizado na Praça 02 de Novembro, a partir das 19 horas. Participação especial do Forró de Caixa de Zé de Custódia do Areal. Vale a pena valorizar a cultura local!

Crise na fazenda

Têm sido frequentes os recados pouco lisonjeiros de aliados de Vadoca Almeida (PSL) para a dupla Zé e Juca Martins (PMDB). Eles deixam claro que caso a dupla não defenestre Pedro Acará da condição de candidato a vice-prefeito o pré-candidato do PSL deve ser o próximo a desertar do grupo.

Pai da criança?

Demonstrando pouco respeito pela liderança de Zé Martins, Vadoca e Cia posam de responsáveis pela eleição de Jorge Filho (PP) para a Presidência da Câmara de Vereadores. E deixam claro que cobrarão reciprocidade na próxima eleição seja qual for o posicionamento político da dupla Vadoca/Robson Chêra. Por enquanto, os Martins observam tudo sem dá um pio.

Indefinição

Está indefinido o quadro sucessório no grupo político que dá sustentação ao prefeito Antônio Diniz (PDT). Agora declarado pré-candidato à reeleição, o pedetista tem o apoio do PSB, PSDB. Mas, terá como provável concorrente em prévia o vice-prefeito César Cantanhede (PTC), que tem a simpatia do PCdoB, PT e PPS. A disputa promete!

Polícia…

A rapidez com que o governo de Roseana Sarney deslocou a PM para Bequimão, onde reprimiu a manifestação pacífica dos moradores, que reivindicavam a recuperação da ponte do Balandro, contrasta com a lentidão com que as mesmas forças de ‘segurança’ do estado agem quando o assunto é o tráfico de drogas no município.

… pra quem precisa

Levantamento do município aponta cerca de 17 bocas de fumo em Bequimão. Mas, apesar dos apelos da população, imprensa e autoridades locais o sistema de segurança do governo do Estado move-se com a velocidade de um paquiderme. Mas, quando é pra descer cacetete e atirar bombas de gás nos trabalhadores é rápido como uma lebre pra acionar um batalhão de policiais e escolta aérea do GTA. Pobre Maranhão!

Estado sem comando. Polícia, bombeiros e agentes penitenciários em greve

Policiais militares do Maranhã invadem Assembleia Legislativa Categoria decretou greve por tempo indeterminado na noite desta quarta-feira

A paralisação começou nesta quarta-feira e não tem data para acabar segundo os grevistas

Policiais fazem protesto em frente a Assembleia - Foto: Wilson Kleyton do Santo Lima

Wilson Lima, iG Maranhão

Cerca de mil policiais militares e oficiais do Corpo de Bombeiros do Maranhão invadiram na noite desta quarta-feira (23) a Assembleia Legislativa do Estado após a categoria decretar greve por tempo indeterminado. A ocupação das dependências do prédio também não tem data para terminar.

A ideia do movimento grevista é pressionar o governo do Estado a conceder aumento salarial de 30%, referentes a perdas salariais dos últimos três anos. Eles também reivindicam modificações de critérios de promoção e reorganização do quadro de oficiais, implementação de jornada de trabalho de 44 horas semanais, eleição do Comandante Geral da Polícia Militar, entre outros benefícios.

Até o início da madrugada, o clima era tenso e os policiais militares que aderiram ao movimento falam que se houver qualquer tentativa de tirá-los do edifício haverá confronto. Os policiais estão nos gabinetes, nos jardins e alguns tentaram entrar no plenário, mas foram impedidos pelo gabinete militar da casa. Não há informações sobre depredação de patrimônio do imóvel.

Na entrada da Assembleia, os militares fizeram uma espécie de barricada com veículos prevendo uma possível intervenção da Força Nacional que está no Maranhão a pedido da governadora Roseana Sarney (PMDB). A Força Nacional fará o policiamento ostensivo no Estado durante a paralisação da PM e Corpo de Bombeiros. Não foram divulgados números de quantos homens foram deslocados para o Estado, mas fala-se em 300. Hoje, a PM do Maranhão tem cerca de 7,5 mil policiais.

Na manhã desta quinta-feira (24) está previsto um café da manhã entre os grevistas. Eles também esperam conversar com os deputados da base do governo na Assembleia Legislativa para iniciar o processo de negociação. A sessão ordinária da casa está prevista para acontecer às 9h horário local (8h, horário de Brasília).

Segundo um dos integrantes do comando de greve da PM do Maranhão, William Dourado, como policiais não podem oficialmente participar de um movimento de greve, todos os militares concordaram em não ir para os quarteis e batalhões durante a paralisação. “Mas no oitavo dia, todos irão para registrar presença para não serem processados por deserção”, explicou Dourado. Há também policiais que ficaram aquartalados no Comando Geral da Polícia Militar do Maranhão, em São Luís.

Pelas informações do comando de greve, a paralisação atingiu as principais cidades do Estado, entre as quais Imperatriz, Bacabal e Pedreiras. O comando de greve informou também que a brigada de combate a incêndio do aeroporto Marechal Cunha Machado, em São Luís, também deve deixar de trabalhar na greve.

No dia 08 de novembro, as categorias fizeram uma paralisação de advertência de quatro horas. Na ocasião eles tiveram a promessa do governo do Estado que a pauta de reivindicação seria levada análise do governo do Estado.

Os militares reclamam que não houve avanço até então. Em nota oficial divulgada no início da madrugada, a Secretaria de Segurança Pública (SSP) informou que “sempre manteve aberto o diálogo. Uma comprovação disso é que durante o processo de conversação com policiais e bombeiros militares diversos avanços foram obtidos pelas categorias”.

Ainda segundo o governo do Estado, os militares receberam 29% de reajuste nos últimos dois anos e também houve elevação do vale-refeição em 150% no período. “(O governo) Reitera ainda que um estudo está sendo concluído objetivando o realinhamento salarial dos servidores públicos estaduais ativos e inativos, contemplando também os policiais militares.

A Força Nacional já está operando em São Luís e Imperatriz, além de outras cidades do interior do Maranhão. A SSP afirma que estão sendo empregados todos os esforços para garantir que a população não seja penalizada”.

Mais uma da Polícia do governo Roseana: professor Simão, por pouco não vira um Gerô…

Do Blog Ecos das Lutas

Por pouco, o professor de canto Simão Pedro Amaral não teve o mesmo destino de Gerô...

Ele é negro… logo, é sempre um suspeito, pelo menos para a Polícia.
Ele é uma referência do canto no Maranhão… e daí?  estava nas proximidades do roubo.
Ele é professor e trazia consigo em sua pasta material didático que comprovava sua profissão… professor? então vai ser é esculachado mesmo!
Não adianta dizer que é irmão de Delegado, reconhecido artista maranhense, trabalhador honesto… para a polícia nada cidadã do governo Roseana, é preto, é suspeito.
Que dirá  agora a SEIR? E o movimento negro engajado no governo do PMDB-PT?
Simão só se salvou por que teve um celular a mão… essa não foi a sorte de Gerô!

Professor denuncia agressão e tortura praticadas por policiais militares

“O professor de canto e artista plástico Simão Pedro Amaral denuncia que foi vítima de agressão e constrangimento praticados por dois policiais militares do 8º BPM, que fazem a ronda da comunidade no bairro do Turu. O fato aconteceu na última sexta-feira, dia 4, por volta das 10h, em uma rua deserta que dá o ao condomínio Porto da Barra da Praia, no bairro do Turu, próximo à Faculdade Atenas Maranhense (Fama).

“Foram momentos de verdadeiro terror”, diz Simão. O educador conta que caminhava na estrada, em direção ao condomínio, quando foi abordado por dois policiais, Hernandez Chagas e José Ribamar Vieira, que estavam em uma viatura do 8º BPM, de placa NMU 4540 (Ronda da Comunidade), que ordenaram que parasse imediatamente para uma revista. O professor indagou porque ele seria revistado. Os policiais disseram  que ele seria “suspeito” porque possui as características de um marginal que acabara de assaltar uma moradora da área. Samuel tem perfil físico afro-descendente, ou seja, é negro.

Enquanto estava sob revista, a vítima explicava aos policiais que é professor lotado no Centro de Ensino Bernardo Coelho de Almeida (BCA), que dá aulas na Escola de Música do Estado, que é de boa família e, inclusive, tem parentes em corporações militares e um irmão delegado de polícia. Porém, as explicações do professor não foram suficientes para evitar que um dos policiais lhe desse um soco no rosto, mandando que calasse a boca, com palavras de baixo calão. Revoltado com a agressão, o professor disse aos policiais que iria denunciá-los pela agressão e pelo constrangimento ao qual estava sendo submetido. Com isso, um dos policiais lhe empurrou violentamente para o interior da viatura.

Após entrar no veículo, o professor conta que os policiais ficaram dando voltas no bairro do Turu: “uma situação de verdadeiro terror e tortura”, lembra Simão. Mesmo com o clima ameaçador, ele perguntou aos policiais militares para onde estaria sendo levado, mas recebeu como resposta apenas a expressão “cala a boca”. Desesperado, o professor lembrou que tinha um celular no bolso da calça e, sem que os policiais percebessem, discou o número do telefone de sua casa e falou rápido para quem atendeu: “estou em um carro da polícia no Turu e eles vão me matar”.
Depois disso, os policiais pararam em um ponto de maior movimento do bairro e mandaram o professor descer. Um homem se aproximou da viatura. Foi identificado como marido da vítima do assalto. Porém, o homem não reconheceu o professor como o autor do delito. Percebendo a situação embaraçosa em que se encontravam, os policiais perguntaram ao educador: “ainda vai denunciar a gente?” Ele respondeu que sim. Diante da afirmação em tornar pública a ação dos policiais, Simão foi novamente obrigado a entrar na viatura.

Foi levado para a Delegacia do Turu, onde os policiais abriram um boletim de ocorrência, denunciando-o por desacato à autoridade. No mesmo momento, o professor entrou em contato com um advogado e abriu boletim com registro da ação dos policiais, alegando discriminação racial, agressão física e moral, tortura e sequestro.
Descrevendo os momentos de pânico que viveu como resultado da impunidade em casos de violência policial, Samuel repudia a ação dos policiais e pede justiça: “Espero que esses policiais sejam punidos pelo que fizeram comigo. A polícia tem o dever de dar proteção à sociedade e não de agredir e coagir cidadãos nas ruas”, desabafa o professor.”

Fonte: Sinproessema

Veja vídeos da polícia de Roseana Sarney reprimindo protesto em Bequimão

Vídeos com imagens exclusivas da ação truculenta da Polícia Militar ordenada pelo governo de Roseana Sarney para reprimir protesto pacífico de moradores do município de Bequimão. Centenas de manifestantes bloqueram a MA-106, na terça-feira, 8, para exigir a recuperação da ponte do Balandro, que liga a sede ao assentamento padre Paulo, que tem mais de dez povoados e seis mil pessoas. O governo enviou o Choque, GOE (Grupo de Operações Especiais) e GTA (Grupo Tático Aéreo) para liberar a rodovia. Veja:

Polícia de Roseana reprime manifestação com bom de gás e vôos rasantes do helicóptero do GTA

O governo Roseana Sarney trocou o diálogo pelo uso da força policial. Após quatro horas de protesto, em que centenas de moradores voltaram a interditar a MA-106, o Choque da Polícia Militar e GOE (Grupo de Operações Epeciais), auxiliados pelo GTA (Grupo Tático Aéreo) usaram a força para encerrar a manifestação pela recuperação da ponte do Balandro, que liga a sede a 10 povoados, no município de Bequimão.

Cerca de 50 policiais participaram da operação. Bombas de gás lacrimogênio, jatos d’água disparados pelo Corpo de Bombeiros e vôos rasantes do helicóptero do GTA foram utilizados para dispersar os moradores que protestavam na rodovia estadual, próximo ao povoado de Barroso.

A ação truculenta da PM revoltou ainda mais os manifestantes que ameaçam retomar o protesto com maior intensidade, nos próximos dias. Eles avaliam cortar a estrada. “A governadora gasta os tubos de dinheiro, milhões numa avenida que liga dois shoppings em São Luís e não investe R$ 500 mil para recuperar a ponte do Balandro, que beneficia cerca de 10 mil pessoas”, protestou um dos participantes do movimento.