Presidente da Sinpol denuncia caos na Delegacia de Bequimão

O presidente do Sindicato dos Policiais Civis do Maranhão (Sinpol), Amon Jessen, registrou caos e abandono da Delegacia de Polícia Civil, no município de Bequimão.

As fotos feitas pelo sindicalista mostram as péssimas condições do local. Veja:

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Com informações do Blog do Neto Ferreira

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JUSTIÇA DETERMINA INTERDIÇÃO PARCIAL DA CADEIA PÚBLICA DE BEQUIMÃO

Polícia Civil investiga latrocínio na cidade de Bequimão

Do bequimaoagora-wordpress.diariomaranhense.net

BEQUIMÃO – A Polícia Civil já abriu um inquérito para apurar o latrocínio que vitimou o comerciante João Batista Boaz Gusmão, de 58 anos, conhecido por “João da Libanha”, ocorrido na noite do sábado (21), na cidade de Bequimão. O crime ocorreu no estabelecimento comercial da vítima, localizado na Avenida Antônio Filho, centro daquele município.

De acordo com informações do delegado plantonista, Avilásio Fonseca Maranhão Neto, quatro homes armados teriam entrado no comércio e anunciado o assalto e feito reféns a esposa e o filho do comerciante.

Quando este entrou no recinto, foi surpreendida pelos assaltantes que dispararam a arma. A vítima foi atingida com 10 tiros por todo o corpo. “João da Libanha” veio a óbito ainda no local.

Na ação criminosa, o bando subtraiu a quantia de R$ 2 mil, dois cordões, relógios e pulseiras do interior do estabelecimento comercial. Os assaltantes fugiram em um veículo Sedan Hatch, de cor prata.

Após o crime, militares do 10º BPM e investigadores daquele município com o apoio da 5ª Delegacia Regional de Pinheiro, deram início às diligências a fim de localizar os suspeitos.

Durante as buscas, as equipes policiais encontraram roupas manchadas de sangue em um povoado próximo à sede do município de Bequimão. A Polícia acredita que podem ser dos assaltantes, pois testemunhas reconheceram as peças de roupa como sendo as que os criminosos estavam utilizando no dia do crime.

Polícia Civil prende suspeito de praticar crimes contra seu filho

Do bequimaoagora-wordpress.diariomaranhense.net

O mandado de prisão de Raimundo Santos se deu pela suposta prática de crimes de sequestro.

Uma ação realizada por policiais civis lotados na Delegacia do município de Bequimão, na manhã desta sexta-feira, 19, cumpriu um mandado de prisão expedido pelo Poder Judiciário daquela cidade.

Raimundo Santos Cantanhede, o Negão, de 32 anos foi preso pela equipe policial no Povoado Ramal Quindiua, há 18 km de distancia daquela cidade, em cumprimento de um mandado de prisão expedido pelo juiz, Marcello Frazão Pereira, Titular da Comarca de Bequimão.

O mandado de prisão de Raimundo Santos se deu pela suposta prática de crimes de sequestro, cárcere privado, maus-tratos, abandono material e intelectual, – quando a criança não frequentava escola -, estupro de vulnerável e abandono de incapaz, contra o seu próprio filho, uma criança de 3 anos, falecida em julho último.

Segundo o Delegado de Policia Civil, Jorge Santos, o acusado foi denunciado por vizinhos aos conselheiros tutelares daquela cidade, após constatarem que ele teria praticado estes crimes contra a criança e a mãe da mesma, uma adolescente de 15 anos, também já morta.

Segundo o delegado de Policia Civil, Jorge Santos, ele foi denunciado por conselheiros tutelares após constatarem que ele teria praticado estes crimes contra a criança.

O delegado relatou ainda, que o a partir do conhecimento do caso desde o início deste mês, foi aberto um inquérito policial para apurar o fato.

No momento da prisão que ocorreu por volta da 1h da madrugada desta sexta-feira (19), a equipe policial encontrou em seu poder uma faca e uma espingarda caseira conhecida como “bate bucha”.

Após a apresentação realizada na delegacia local, Raimundo Santos Cantanhede, o Negão, foi encaminhado para o Centro de Triagem de Pedrinhas. A Polícia Civil vai investigar a causa da morte da criança e de sua mãe.

Polícia Civil para e Estado fica sem segurança pública

Policiamento está a cargo a apenas do exército e da Força Nacional; governo não abre negociações

Wilson Lima, iG Maranhão

Em assembleia realizada na noite desta segunda-feira (28), os policiais civis decretaram greve por tempo indeterminado no Maranhão. A exemplo da Polícia Militar, os policiais civis também ocuparam o prédio da Assembleia Legislativa do Estado. Na noite desta segunda-feira, pelo menos 2,5 mil policiais militares, civis e bombeiros estão no prédio.

Os policiais civis querem o cumprimento de acordo feito com o governo do Estado, no início do ano, de implantação do Plano de Cargo, Carreira e Remuneração (PCCR) elaborado em 2008. O plano até o momento não foi implantado pelo executivo.

A partir de agora, apenas 30% do efetivo da Polícia Judiciária estará nas delegacias. Apenas crimes contra a honra e contra a vida, como homicídios e estupros serão registrados. Assaltos a mão armada, furtos, entre outras ocorrências de menor poder ofensivo não serão registrados.

Institucionalmente, a paralisação da Polícia Civil já começa com indícios de ilegalidade pelo fato de não ter sido obedecido o prazo de 72 horas de comunicação prévia ao governo do Estado. O presidente do Sindicato dos Policiais Civis, Amon Jessen, afirmou que provavelmente a greve será declarada ilegal, mas isso não será problema na visão dele. “Quando fazemos tudo de forma legal, eles (a Justiça) declaram a greve ilegal. Agora, vamos para o tudo ou nada”, afirmou Jessen.

Com a greve dos policiais militares, todo o trabalho de policiamento ostensivo e da Polícia Judiciária ficará a cargo dos homens do exército e da Força Nacional. Alguns políticos da base de oposição ao governo Roseana Sarney (PMDB) já defendem uma intervenção federal no Estado.

A greve dos policiais militares e homens do Corpo de Bombeiros foi decretada quarta-feira à noite. Desde então, eles ocupam o prédio da Assembleia Legislativa do Maranhão e não pretendem deixar o prédio.

Os militares reivindicam aumento salarial de 30%. O comando de greve informou que apenas 15% das ocorrências registradas tiveram algum tipo de atendimento. O governo do Estado nega.

Nesta segunda-feira, o comando da Polícia Militar do Estado abriu processo de deserção de militares envolvidos nos protestos.