PSDB oficializa apoio ao PCdoB e indica vice na chapa de Flávio Dino

Do Maranhão da gente

Partido irá compor frente ampla da oposição no Maranhão ao lado de outras oito legendas

DSC_0902-640x424Alinhavando um novo momento na história política do Maranhão, o PSDB reforçou na noite desta sexta-feira (09) o projeto de unidade das oposições ao oficializar o apoio ao pré-candidato Flávio Dino (PCdoB), e indicar um nome para compor a chapa majoritária. O evento contou com a presença do presidenciável Aécio Neves e das principais lideranças políticas do PSDB no Maranhão.

“Estamos aqui para compor um grande projeto. O PSDB está unido e com as decisões tomadas, queremos a transformação do Maranhão”, com essas palavras, Carlos Brandão, presidente do PSDB no estado, e nome indicado pela legenda para concorrer ao cargo de vice-governador na chapa de Flávio Dino, oficializou a adesão da legenda ao projeto do PCdoB.

Com a nova adesão, o projeto político da oposição fica ainda mais fortalecido. PDT, PSB, PTC, PP, PROS, SDD, PSDB e PPS se unem em torno de uma única candidatura ao governo do estado, capitaneada por Flávio Dino, do PCdoB.

O presidenciável Aécio Neves, que veio ao Maranhão para robustecer o apoio do PSDB ao pré-candidato Flávio Dino, ressaltou que ao apoiar o projeto da oposição no Maranhão, a legenda faz um “profundo exercício democrático”. Ao falar da aliança no estado, Aécio Neves pontuou que o partido pretende contribuir com a construção de um “governo honrado e eficiente, onde ética e resultado andarão juntos”.

O prefeito de Imperatriz, Sebastião Madeira, ao apoiar a candidatura de Flávio Dino mencionou que dará corpo ao projeto da oposição porque defende a transformação do Maranhão. “Eu só luto nas batalhas que acredito. Hoje eu assumo um compromisso com o Maranhão, o compromisso de apoiar Flávio Dino”, disse o prefeito.

Ao definir a importância desse momento, o pré-candidato Flávio Dino lembrou o gesto de todos os que tornaram possível a unidade da oposição e garantiu que a força da união substanciará o projeto da política moderna e transformadora pensada para o estado. “Estamos prontos para receber o apoio do PSDB para transformar a história política do Maranhão”.

Os deputados federais Pinto Itamaraty e Hélio Santos, bem como os deputados estaduais Gardênia Castelo e Neto Evangelista, além do prefeito de Imperatriz Sebastião Madeira e o ex-prefeito de São Luís, João Castelo, estavam unidos à todas as lideranças políticas do PSDB no Maranhão que impulsionaram o ato de apoio à chapa dinista.

O apoio do PSDB à chapa de Flávio Dino, também contou com a presença de várias lideranças políticas do estado, entre elas, Wagner Lago (SDD), Pastor Porto (PPS), além dos deputados Raimundo Cutrim (PCdoB), Othelino Neto (PCdoB) e Eliziane Gama (PSB). A adesão reforça a maturidade do campo oposicionista, que segue unido, com força política e popular, na construção das articulações que formarão uma candidatura única no pleito eleitoral de 2014.

Castelo e o PSDB são importantes para vitória de Flávio Dino em 2014, diz Zé Reinaldo

Do Blog do Garrone

Leia abaixo a íntegra do discurso do ex-governador José Reinaldo Tavares na solenidade de posse como secretário de Governo de São Luís, há pouco, no auditório Reis Perdigão da Prefeitura de São Luís:

Amigas e amigos

O prefeito João Castelo honrou-me com o convite para assumir a Secretaria de Governo da Prefeitura, eu aceitei achando que era meu dever colaborar com ele que em 2006 foi um valioso integrante da chamada Frente de Libertação do Maranhão, momento único na história política maranhense, que teve como desfecho a eleição de Jackson Lago para o governo do estado.

Portanto é com prazer que me junto a essa valorosa equipe que vem, com sucesso, realizando obras e ações de grande benefício para a cidade.

Eu e Castelo já fomos governadores do estado e conhecemos profundamente os bastidores da política do estado. Eu, como ele, fui tremendamente perseguido por aqueles que se julgam donos do Maranhão. Nem ministros podiam vir aqui. Com Castelo é parecido, pois tentam impedir a realização de qualquer programa importante da prefeitura. Para isso lançam mão de pressão, da amizade, do poder das posições que ocupam deixando implícitas ameaças aos que não se submetem.

Eu não posso me omitir ante tudo que fazem com um membro da oposição muito importante quanto o prefeito Castelo.

Castelo deixou de cumprir promessas de campanha? É provável ante as dificuldades que lhe são impostas pelo governo. Mas mesmo assim, com paciência e competência Castelo vai trazendo obras e ações de enorme importância para a população e aos poucos vai se transformando em um dos melhores prefeitos que São Luís já teve.

Considero um erro brutal tratar Castelo como se não fosse oposição ao governo do estado, logo ele que vem se constituindo no maior adversário da oligarquia e o mais prejudicado por ela. Vim portanto, meus amigos, que me conhecem e sabem que não ajo com subterfúgios e não me omito, por delegação do prefeito, para agir como sempre na minha vida abrindo as portas para o diálogo com todos aqueles que querem um Maranhão liberto das suas amarras políticas históricas o que só se dará com a eleição de Flávio Dino para Governador em 2014.

Não será pela divisão das lideranças e partidos oposicionistas que venceremos em 2014. Isso é o que eles querem, pois estão assistindo e se deleitando com a divisão da oposição uma reedição de um ado sempre repetido, pois as oposições se dividiam na paixão da eleição municipal, e o rancor permanecia e dominava à todos e inexoravelmente vinha a derrota na eleição para governador como consequência. Esse foi o modelo de dominação que deu a oligarquia um longo período de desastrosa istração do estado que levou a corrupção, a pobreza e aos piores indicadores sociais do país.

Em 2006 a primeira reunião que fizemos com as maiores lideranças da oposição foi um desastre e se eu não estivesse no governo e levasse com pulso firme a união teríamos perdido do mesmo jeito que no ado.

Portanto eu continuo o mesmo querendo a vitória de Flávio em 2014 e estou me colocando a disposição de todos os que me conhecem e confiam em mim para o diálogo que permita a união sólida entre nós com esse objetivo maior.

Castelo é muito importante para 2014 assim como o PSDB. Vamos discutir a campanha e a nossa união. O adversário do povo maranhense é a oligarquia e não se deve colocar o prefeito como alvo da oposição. Estou pronto para ajudar o prefeito a governar sempre dando grande prioridade para a conversa política e o entendimento das oposições. Acredito muito no prefeito João Castelo, no seu trabalho, na sua competência. Foi um dos melhores governadores do estado e acredito que no final de seu mandato também estará incluído entre os melhores prefeitos de São Luís. É dedicado, hábil negociador e grande realizador e assim faz por merecer o carinho da população da cidade, em que pese o tremendo bombardeio midiático que recebe todos os dias.

Não vamos dar ao senador Sarney o que ele quer e sempre teve, uma oposição desunida, presa fácil nas eleições para governador no ado.

Flávio Dino precisa disso para tornar possível o sonho de um Maranhão livre e democrático.

Muito obrigado prefeito pelo convite, vim para ajudar, conte comigo.  

Sucessão Municipal: partidos decidem realizar prévia em fevereiro

Do Blog PPS Bequimão

A maioria dos partidos que integram o campo democrático no município de Bequimão decidiu pela realização de consulta prévia para escolher o candidato a prefeito nas eleições de 2012.

Elanderson presidente do PPS Bequimão

Reunidos neste domingo, 15, na sede do Sismubeq (Sindicato dos Servidores Municipais de Bequimão), representantes de sete dos oito partidos que formam o grupo de sustentação do governo municipal discutiram a proposta de prévia e aprovaram o calendário da consulta à população.

Além do PPS, votaram favoráveis à prévia o PTC, PT, PCdoB e PSB. O PDT votou contra e o PSDB não participou da reunião. A consulta prévia está agendada para o próximo dia 12 de fevereiro (domingo). Quatro partidos (PPS, PTC, PT e PCdoB) foram favoráveis a esta data.

O PSB propôs a realização da prévia no dia 26 de fevereiro, enquanto o PDT se absteve da votação por ser contra a realização de prévias.

O presidente do Diretório Municipal do PPS, Elanderson, defendeu a unidade do grupo político independentemente do candidato a prefeito e a realização da prévia ainda em fevereiro. “O PPS defende de forma intransigente a democracia das decisões e a unidade do nosso grupo político. Precisamos estar mais uma vez unidos em defesa dos interesses da população de Bequimão. Portanto, as decisões devem ser tomadas com antecedência para termos tempo suficiente de superar, por meio do diálogo, divergências que possam acontecer”, afirmou.

Participaram da reunião o vice-prefeito César Cantanhede (PTC), os ex-prefeitos e secretários municipais Leonardo Cantanhede (PTC) e José Luis Bernal (PCdoB), o superintendente do Incra, Zé Inácio (PT), Robson Paz (PPS), o ex-vereador e dirigente do PSB, Dico; o secretário municipal de Articulação Política, Pastor Assis (PDT), os dirigentes do PT Magal e Bael, Graça (PCdoB).

Os canalhas da famiglia Sarney não piscam antes de mentir

Do Blog do Kenard

Estou de férias, como sabem os leitores do blog, e assim queria permanecer. Acontece que um leitor enviou um comentário-aviso que merece resposta. Sobretudo porque confirma o que digo há muito: no Maranhão não se faz jornalismo, faz-se intriga, sempre pendurado num galho dos governos estadual e/ou municipal, ou em algum órgão ou secretaria de governo. O resultado é a mais crua picaretagem.

Pois bem, o leitor enviou a foto de um grupo do PPS reunido num café da Capital. Era antevéspera de Natal. A reunião, amistosíssima, era para jogar conversa fora, ao redor de um vinho amigo. Naturalmente que esse grupo não ficou ali a falar só da lua. Claro que a política esteve no meio.

Bom, segundo o leitor, foi o suficiente para um jornalista amestrado  (dos 256 mil que vivem no bolso da famiglia Sarney) ver trama. O amestrado tratou de dizer que o PPS segue numa guerra interna. Vejam só, os cretinos a soldo não podem ver texto ou saber de uma conversa amistosa sem enxergar capim. E logo tratam de baixar a cabeça.

Como inventou a tal guerra interna, não poderia deixar de inventar que ali havia só castelista (adeptos do prefeito João Castelo). E tratou de inventar também uma vítima: a deputada Eliziane Gama (PPS). O cretino logo cravou que a deputada não fora convidada e que por isso tramavam contra ela. Por quê? Porque ela não aparece na foto.

Só que alguém avisou que se tratava da mais deslavada mentira. O amestrado, então, disse que convidaram a deputada para o final da conversa, assim ela não apareceria na foto. Só um obtuso e que leva dinheiro por fora do governo Roseana Sarney (mas esconde isso dos leitores) poderia descer tanto.

Eis a verdade que o energúmeno a soldo distorceu.

O grupo se encontrou para se confraternizar. Como todos estão de uma forma ou de outra ligados à política, natural que a política não estivesse ausente. Por exemplo: o assunto que mais tomou o tempo do grupo foi outro energúmeno chamado Sarney. Ali discutiu-se o artigo postado aqui no qual mostro que Sarney é um político e um escritor medíocre. Portanto, não foi Eliziane Gama, mas um dos patrões do analfabeto o tema central.

A deputada Eliziane Gama foi chamada para a conversa. Só que chegou atrasada. Como haveria uma reunião com os pré-candidatos do PPS a vereador na sede do partido, ela, o deputado Simplício e o presidente do partido, Paulo Matos, tiveram de sair para recepcioná-los. Os dois últimos voltaram para a confraternização, menos a deputada. Pronto, aí está a trama e a guerra interna. Não, não se trata de cretinice, mas de coisa de vagabundo mesmo.

Mas completemos a desconstrução da canalhice. Dos que aparecem na foto, somente dois são declaradamente castelistas: o secretário Othelino Neto e o suplente de vereador Batista (coisa que nenhum dos dois esconde, diga-se).

A canalha sempre tenta desqualificar o presidente do PPS Paulo Matos. Bem, impossível esperar atitude digna dessa gente. Como esperar que eles contem a verdade, se a verdade depõe contra os patrões deles?

Vou contar a posição do PPS na eleição de 2010. E isso já desmoraliza a canalha.

Em 2010 a famiglia Sarney propôs ao PPS o seguinte: o partido teria dinheiro para a campanha de governador e receberia a secretaria de istração no governo Roseana. Por quê? Por medo do candidato Flávio Dino (PCdoB). Sem o PPS não haveria candidatura de Flávio Dino. Vejam: o PPS precisaria ter candidatura própria ou apoiar Jackson Lago, porque a oligarquia achava fácil ganhar de Jackson.

E o que fez Paulo Matos? Simplesmente recusou o convite da oligarquia Sarney. Inteligentemente, o partido, seguindo a estratégia de Paulo Matos, decidiu não apoiar a candidatura de Jackson Lago (PDT), com quem o partido sempre esteve coligado. Por quê? Porque as possibilidades de segundo turno estariam anuladas. É esse Paulo Matos que gente sem escrúpulo tenta rebaixar.

Só mais um detalhe: desinformado a soldo, eu não estou na foto como jornalista, mas sim como membro da Executiva Estadual do partido (ou, da cúpula, como você prefere).

PS: Os políticos dessa oposição que aí está podem ser frouxos, cretinos ou vagabundos, eu não. Eles podem, como o frouxo do Marcelo Tavares (PSB), chamar canalhas de independentes. Eu não tenho motivo algum para ser pusilânime. Não deixo vagabundagem ar em branco. E, se preciso for, digo onde os safados sem escrúpulos recebem dinheiro.

Reforma eleitoral ou reforma política?

Do Jornal Pequeno

A pesquisa do PSDB anunciada na Assembleia pelo deputado Neto Evangelista, dando conta de que, pela vontade dos deputados, modificações surpreendentes e estruturais serão introduzidas no sistema eleitoral brasileiro, deixou muita gente da classe política maranhense com as barbas de molho.

A se confirmarem as projeções auferidas na pesquisa, a manipulação de dados por grupos e partidos políticos se esgotará no ataque que os parlamentares propõem aos institutos de pesquisa, constantemente acusados de propor vitórias eleitorais de quem os contrata, de forma a consagrar o instituto do voto perdido. “Nunca perdi um voto”, exclamam populares, convencidos por essas pesquisas de que determinados concorrentes têm a eleição garantida.

Para os que não sabem, a Comissão Especial de Reforma Política do Senado já aprovou a adoção da lista fechada como sistema eleitoral para os cargos proporcionais – vereadores, deputados estaduais, distritais e federais. E aí é que entra uma nomenclatura capaz de provocar discordância entre os partidos. O Senado analisou três propostas em uma primeira rodada de votação: o proporcional com lista fechada, defendido pelo PT; o distrital com lista fechada, apoiado pelo PSDB, e o “distritão”, modelo defendido pelo PMDB. O modelo defendido pelo PT acabou sendo aprovado.

Com a aprovação na comissão do Senado, a lista fechada para as eleições proporcionais deve fazer parte do anteprojeto de Reforma Política que será apresentado para votação no Senado. E a Comissão de Reforma Política da Câmara também está analisando o tema.

O que preocupa mais a classe política maranhense é o poder que será transferido aos presidentes de partidos políticos, que, em última análise, ficarão responsáveis pela indicação de uma lista de deputados e o eleitor votará na legenda. Os eleitos seriam declarados conforme a lista do partido.

Muita gente na Assembleia Legislativa está fazendo cara feia para as intenções dos deputados federais e senadores. O problema é que há muita confusão entre reforma política e reforma eleitoral. Nunca é demais lembrar que uma reforma política vem sendo articulada desde o governo Fernando Henrique Cardoso, e, no entanto, a única mudança substancial conseguida desde então foi a implantação da reeleição, e esta os senhores deputados pretendem deletar do sistema eleitoral no caso dos cargos executivos.

A reforma política, se de fato acontecer, alcançará o financiamento eleitoral e partidário, a filiação e o domicílio eleitoral, coligações, fidelidade partidária, reeleição e candidatos avulso. Mas eis que, pelo que se desenha até agora, o povo não será chamado nem para decidir se concorda com o fim da simultaneidade do seu voto no candidato e na legenda.

À espera dos acontecimentos, por enquanto, tem-se como quase certa a aprovação da lista flexível, uma combinação entre lista aberta e lista fechada. Mas o eleitor, que é quem realmente interessa, mal sabe o que significa tudo isso.