Resistência Petista mobilizará partido pela aliança PT-PCdoB

Do Vermelho

pt2A Resistência Petista (grupo do PT contrário à aliança com a família Sarney) se reunirá neste sábado, 10, para discutir os rumos do partido nas eleições de 2014. O evento acontecerá no Grand São Luís a partir das 9h.

Os militantes petistas se reunirão para discutir as eleições de 2014 e o Processo de Eleicao Direta-PED que acontece dentro do PT para eleger a nova direção do partido, que substituirá a atual chapa comandada por Raimundo Monteiro. A opção da Resistência Petista é preparar a campanha de Augusto Lobato a presidente do PT, militante histórico do partido.

A organização da Resistência Petista poderá se dar em até três chapas em apoio a Augusto Lobato, segundo fontes do partido. O resultado final, porém, só poderá ser apresentado a partir da próxima terça, quando se encerram as inscrições de chapa dentro do PT.

Todo esse cenário dentro do partido acontece um ano antes do início das disputas eleitorais de 2014, que elegerá governador, senador e deputados federais e estaduais. O PT está debatendo se continua no apoio ao governo do estado ou se apoia a candidatura de Flávio Dino.

Augusto Lobato, candidato da Resistência Petista, defende a aliança do PT com o grupo de oposição a Roseana Sarney e opta pelo nome de Flávio Dino (PCdoB). O grupo venceu, no voto, a opção pela aliança com Flávio Dino em 2010, demonstrando haver maioria dentro do partido, que acredita que o Partido dos Trabalhadores deve permanecer na luta contra o modelo oligárquico de política representado pelo grupo Sarney.

Roberto Gurgel pede cassação do mandato de Roseana Sarney

O pedido do procurador-geral da República também vale para o vice-governador, Washington Oliveira, do PT.

Do Jornal Nacional

roseana-sarneyO procurador-geral da República, Roberto Gurgel, pediu nesta quarta-feira (7) a cassação do mandato da governadora do Maranhão, Roseana Sarney, do PMDB. O Tribunal Superior Eleitoral tem que examinar o pedido.

O pedido do procurador-geral da República também vale para o vice-governador, Washington Oliveira, do PT.

A eleição de Roseana Sarney ao governo em 2010 foi contestada na Justiça Eleitoral por suspeita de abuso de poder econômico e de autoridade.

Segundo o procurador, foram firmados convênios de caráter eleitoreiro, com a intenção de garantir alianças políticas.

Outra suposta irregularidade apontada pelo Ministério Público foi a distribuição gratuita de bens por meio de programa social, em ano de eleição. A decisão será do plenário do Tribunal Superior Eleitoral.

Em nota, a governadora disse que não conhece o teor do parecer do procurador-geral da República.

SARNEY SE IMPÕE AO PT

Por José Reinaldo Tavares

A família Sarney precisa muito ter um de seus membros no senado. Para eles é a coisa mais importante no momento.

As pesquisas não garantem a eleição de Roseana Sarney. Não ando de um terço da intenção de votos e conhecida por quase 100 por cento do eleitorado, ela deixou de encantá-los. Isto justifica a frenética movimentação dos chamados “itinerantes” que antes tinham o objetivo de apoiar Luís Fernando, mas hoje seu foco é Roseana. Se ela já não governava mesmo, agora é que abandonou tudo e só se dedica a própria campanha ao senado. É óbvio que, se puderem manter o governo, ficariam muito satisfeitos, mas existem prioridades e a principal delas agora é o senado. Mesmo porque não há de fato um candidato verdadeiramente competitivo e não existe nenhum outro Sarney em condições de disputar.

Mas não cuidam só da própria candidatura ao senado e não conseguem esconder que tentam repetir o jogo de 2010, incentivando candidaturas ao senado pela oposição. Seu objetivo e sonho é que a oposição tenha dois candidatos e o grupo Sarney apenas ela. Isso lhe garantiria poder de competição.

Dessa maneira, dão destaque a improváveis candidaturas oposicionistas a quem dedicam grandes espaços nos seus meios de comunicação quase todos os dias.

A oposição já ou por isso e aprendeu a lição. E só deverá tratar desse assunto no ano que vem, assim como ela própria também não se lança agora. Mas querem tornar irreversíveis candidaturas na oposição e quanto menos unirem, melhor. Mas acontece que o quadro de apoio partidário para a candidatura de Flávio Dino ainda está muito longe de fechar e candidatos ao senado e a vice-governador terão que forçosamente ar pelo crivo e aprovação de todos os partidos da futura coligação. Essa definição a ocorrer agora só seria boa para o grupo Sarney. Para a oposição, afasta partidos importantes da coligação oposicionista. No ano que vem, com o fechamento das coligações, é que esse assunto deve ser discutido.

Não dá para repetir esse golpe em duas eleições seguidas.

Se ocorrer de ficarem um contra um, a oposição poderá pela primeira vez eleger um senador, o que dará muita estabilidade ao governo da oposição que vem aí.

O atual senador José Sarney tem como único objetivo o poder, todos sabem. Penso que sua aposentadoria é como um pesadelo para ele. Ele sofrerá muito se ficar fora do poder nacional, quando ará a ser mais um. Afinal são muitos anos do exercício de grande poder. É muito difícil para ele e na verdade avalio que seja um grande drama pessoal.

Ademais, ele sabe como é fundamental um Sarney no senado nesse momento de grande instabilidade e mudança. De preferência ele mesmo. E como conhece profundamente o poder e seu uso, ele sabe que não pode jogar todas as fichas em Roseana Sarney (Sarney é Sarney e Roseana é Roseana) e no novo momento eleitoral do Maranhão. Ele sabe que é a cada vez é mais difícil repetir eleições como a de 2010.

O Amapá, estado tem seu domicílio eleitoral, é uma unidade federativa pequena, carente e atrasada. Muito mais fácil de manipular do que o Maranhão, principalmente com esse clima predominante de renovação. Assim, Sarney usa e abusa do governo e do PT onde sabe que Lula nunca lhe faltará. E quem manda no PT é Lula, que tem enorme influência no governo federal. Ninguém se arrisca a contrariá-lo. E Sarney sabe que sempre terá o seu apoio. Lula é sua salvação, tem certeza.

Pois bem, Sarney tem sempre repetido que não vai mais disputar eleições. Mas na realidade está em campanha no Amapá. Muito dessa ariscada decisão vem das dificuldades que Roseana Sarney terá em garantir sua eleição ao Senado no Maranhão, o que não lhe deixa opção. Tem que se arriscar.

Vejamos o que acontece: o programa do PMDB no Amapá foi monopolizado por Sarney, que foi o único a se apresentar e, como sempre, falou que sem ele o Amapá não vai para a frente. O PT nacional ordenou a seção do Amapá que eles não resolvam nada e nem lancem candidato antes da decisão do senador. E o governo, por sua vez, está prometendo ajudar a resolver os problemas do estado, se os Capiberibe votarem Sarney. E ele desenvolveu e se esforça para manter boas relações com o senador Randolfe do PSOL. Mas, enfim, Sarney só será candidato se não tiver que disputar a eleição com ninguém. Se disputar, pode perder a eleição, que provavelmente será a sua última.

O PT está à disposição dele. Quem manda é Sarney.

Se conseguir o seu intento, estará aqui no segundo turno para ajudar o candidato do governo. E vem com uma aura de invencível e com apelos dramáticos para o eleitor. Já sabemos como é.

Uma peça-chave nessa história é o senador João Capiberibe, muito maltratado por Sarney, traído e cassado por ele. Tem tudo para dar o troco. Basta ter candidato e se dedicar à campanha para isso.

Um ponto negativo é que seu filho encontra grandes dificuldades para governar o estado, já que Sarney não deixa o governador ter apoio do governo federal, embora ele seja filiado ao PSB, da base do governo.

E Sarney manda emissários do governo federal dizerem que, se o apoio ao senador se concretizar, tudo será diferente e apoio não lhe faltará, nunca mais.

Será que o senador Capiberibe vai cair no canto da sereia e contradizer tudo o que falava? Não dá para saber. O futuro nos dirá. Sarney sabe armar bem as coisas para o bem ou para o mal.

DOMESTICANDO O PT

Por José Reinaldo Tavares

É impressionante ver o PT do Maranhão tão dócil e obediente. Parece que quem está ocupando a presidência do país é o grupo Sarney e não o PT. Aqui no Maranhão a legenda é muito diferente daquela influente e poderosa que se vê em todo o país.

O presidente do PT no estado, em entrevista à imprensa, disse que quer renovar o partido, que está ficando para trás e sem apresentar nenhuma proposta. Quer discutir internamente uma agenda para o Maranhão certamente por achar que Roseana não tem nenhuma, ou que, se tiver alguma, ela não serve. E nisso está coberto de razão. Mas acaba por capitular no final e diz que a única coisa decidida sem consultar outros próceres é que vai continuar como partido auxiliar do PMDB. Ou seja, não fica à vontade de dizer que vai continuar servindo aos Sarney, mesmo com toda a mágoa acumulada.

Mas que fique alerta o presidente do PT, pois o que está sendo preparado na cozinha do palácio é muito mais do que uma trapaça com o partido. É sua exclusão total do poder no estado.

Não basta a humilhação pública que impõem ao vice-governador impedindo-o de assumir o governo na desincompatibilização legal de Roseana Sarney para se candidatar ao Senado. Terrível é ele se submeter à vontade da oligarquia e deixar de ser governador do estado, honroso para qualquer político. Certamente não terá outra oportunidade.

Roseana também não queria que eu assumisse o governo em 2002, num caso muito semelhante a esse. Ela preferia muitos outros, não eu. Todos sabem disso, era público. Eu não me importei, assumi e terminei como governador eleito. Foram quase cinco anos à frente do governo do Maranhão.

Pois bem, voltando à cozinha do palácio, está decidido no seio do Clã que Luís Fernando, o candidato declarado de Jorge e Roseana Murad ao governo em 2014, vai se filiar ao PT. E aí?

Ora, se o candidato é do PT (Lula e Dilma ficarão satisfeitos) o vice será indicado pelo PMDB! Tudo em casa, jogada bem feita, certamente da cabeça do Sarney. E os militantes, fundadores e os verdadeiros petistas, como ficarão? Chupando o dedo?

Não poderão reclamar, pois se aceitarem a filiação, Luís Fernando a a ser do PT. Reclamar para o bispo?

Está tudo dominado…

Roseana Sarney, como não trabalha, tem o seu tempo todo dedicado à manutenção do poder e a sua campanha ao senado, além daquela do seu candidato ao governo, Luís Fernando. O “governo itinerante” foi montado apenas para isso. Vai começar pelas cidades de até 15 mil eleitores, que são cidades pequenas de péssimo IDH, que não oferecem perspectivas de emprego e ascensão social aos seus habitantes. É onde se concentra a pobreza absoluta, a educação sem qualidade, sem água e saneamento nas casas, onde predominam as dificuldades. Nas campanhas, ela se lembra desses eleitores e acredita que um pouco de asfalto e alguns serviços como carteira de identidade, de trabalho, etc, fazem toda a diferença.

Como sabe que essas pessoas dependem muito do chefe político ou do prefeito, mesmo nas menores coisas, como um transporte para ajudar a levar o que plantou para o mercado, para trazer um doente para um hospital em São Luís ou Teresina, para adquirir um remédio, para pagar a conta de luz, enfim, quase tudo e às vezes basta um convênio com o prefeito para ter o aos votos do lugar.

Esses municípios somados representam 1.159.428 votos em um total de votantes no estado de 4.558.855 eleitores. Ou seja, cerca de 25,4 por cento dos votos, portanto muito importante em uma eleição, principalmente se você tiver o apoio dos prefeitos, já que a pobreza não permite um julgamento crítico das causas de sua própria pobreza e o voto livre que permitirá a mudança.

Portanto, a manutenção da pobreza nesses locais não preocupa os governos da oligarquia. Sim, porque uma melhor oferta de educação e diminuição da pobreza pode lhes tirar definitivamente esses votos, como nas grandes cidades. Com efeito, durante o governo nada é feito. Tudo é deixado para a hora do voto.

Há como quebrar isso? É plenamente possível, desde que se elabore um bom plano de governo que possa ser discutido e entendido por essas comunidades, com muito poder de comunicação e exemplos de projetos bem sucedidos em situações parecidas. Ademais, há que se aproximar dos prefeitos e lideranças e mostrar que eles não estão ameaçados, já que no fundo são também vítimas da mesma crueldade que põe para baixo toda a comunidade. Por fim, identificar lideranças menores que não aceitam esse estado de coisas e empoderá-las.

Um segundo grupo que, daqui para frente, terá maior atenção do governo é o grupo formado de municípios de 15 mil a 40 mil eleitores. Eles somados tem 1.507.592 eleitores, ou seja, 33,1 por cento dos eleitores. Os motivos são parecidos, com nuances distintas, mas a realidade é parecida, pois os moradores não têm condições plenas do exercício da cidadania. Vemos aí que os municípios mais pobres e necessitados do estado têm a maioria do eleitorado, ou seja, 58,5 por cento do total dos eleitores. Quase 60 por cento. Esses são os municípios onde a oligarquia tem o seu principal reduto eleitoral. Não é sem propósito que são os mais pobres.

Amigos, uma confidência: Roseana Sarney será candidata ao senado de qualquer maneira. Além dos interesses da família, econômicos e outros, se ela não for, o grupo Sarney estará ando o controle político que desfruta no estado para a família Lobão, pois o ministro ainda terá mais quatro anos de mandato como senador e automaticamente assumirá a liderança do grupo político construído pelo senador Sarney. E trará rapidamente o ostracismo político para a família. E isso nem pensar. É questão de honra.

Isso ajuda a explicar muita coisa dentro do grupo e do governo e ajuda a entender, um pouco, o motivo de tanta agressividade contra o ministro Edison Lobão.

A consciência crítica não pode ser besta

Do Blog do Pedrosa

Existe um lado ingênuo no processo de formação da consciência crítica. Muita gente se aproveita disso para fazer manipulações, do mesmo jeito que ocorre com pessoas despolitizadas.

A ingenuidade é uma forma de despolitização. Muitas dessas pessoas seguem líderes desonestos a vida inteira, idealizando suas posturas, desculpando suas atitudes. A fidelidade do ingênuo é canina. Afinal, ele está no lado extremo do traidor.

A semelhança entre um e outro é que ambos são covardes. O traidor é covarde com os outros e o ingênuo é covarde consigo mesmo.

O ingênuo até desconfia de suas crenças, mas não tem coragem de negá-las ou contestá-las. Por vezes, quando faz isso, já é tarde demais.

Um exemplo grande de ingenuidade ocorre com certos militantes do PT, em relação ao mensalão. Alguns acreditam firmemente de que não há provas para condenar os réus petistas. Adestrados a desconfiar sempre da mídia, eles acreditam na tese de um complô da burguesia para fragilizar o governo.

Depois de tudo o que o PT fez em favor da burguesia, eles ainda acreditam que existe um setor da burguesia contra o governo. Não enxergam que a burguesia está no governo. Se o PT for desapeado do poder agora, quem mais perderá será a própria elite.

Pelo próprio teor do votos dos Ministros do STF, qualquer leigo já pode desconfiar que essa turma realmente meteu a mão na cumbuca. A medida que o julgamento avança, as ditas provas que não existiam são lançadas na cara dos ingênuos – aos borbotões.

Depois do escândalo do mensalão, o governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro, idealizou uma solução menos traumática para o PT: refundar o partido. Uma teoria para refazer a estrutura partidária e repactuar a disputa interna. Foi derrotado por Zé Dirceu e sua turma, no PED (processo de eleição interna) subsequente.

Pois bem, se a militância do PT não foi capaz de refundar o partido, parece que o STF poderá fazer isso. Será um favor às esquerdas brasileiras. O primeiro o será condenando exemplarmente um punhado de líderes que já se acostumou a debater o socialismo na beira das piscinas dos hotéis de luxo.

O segundo o é obra do povo e de outras consciências críticas.

ELEIÇÕES 2012: MAIS UMA VITÓRIA DE MAGAL

Do Blog do Zé Inácio

Como o Blog previa, o Candidato a Prefeito pela coligação Construindo uma Nova Bequimão – MAGAL DO PT – teve, nesta data, seu registro de candidatura deferido pela Juíza da 37ª Zona Eleitoral, ados 23 dias depois do pedido de Impugnação impetrado pelo Prefeito Antônio Diniz(PDT) e denuncias infundadas feitas ao Ministério Público.

Com o crescimento progressivo da candidatura do PT/PCdoB, o grupo político do prefeito Antônio Diniz começa a entrar em desespero, atacando lideranças que apóiam a candidatura Magal 13. “Nossa população já está saturada destes dois grupos que há décadas se revezam no comando do município e nunca conseguiram implementar um projeto de desenvolvimento econômico e social sustentável para Bequimão, deixando nossa cidade no atraso e nossa população abandonada. Um representa o atraso e o outro o abandono, por isso temos que dar oportunidade a renovação e a mudança”, afirma o candidato a prefeito Magal.

Além de Magal, Robssinho teve também seu registro de candidatura deferido.

Em 31/07/12 já havia sido deferido o registro dos seguintes candidatos a Vereador pelo PT: Agnaldo; Neri; Silvio; Joca do Paricatiua; Cleidinho; Arinaldo; Manuel Belo; Elza; Joquinha.

Indeferidas quatro candidaturas a vereador do PT, PCdoB e PTB

Candidaturas de Graça (PCdoB), Augusto (PTB) e Maria Lúcia (PT) foram indeferidas

A Justiça Eleitoral indeferiu os pedidos de registro de quatro candidaturas à Câmara de Vereadores de Bequimão.

A juíza da 37ª Zona Eleitoral, Lavínia Helena Macedo Coelho, julgou procedentes as impugnações às candidaturas de Maria Lúcia e Vadico, ambos do PT, e de Graça Correia (PCdoB), que integravam a coligação “Construindo uma Nova Bequimão”.  Eles tiveram como impugnante o candidato a prefeito Antônio Diniz (PDT).

O outro pedido de registro de candidatura indeferido pela juíza é de Augusto (PTB) da coligação “Bequimão Para Todos”. Ele está regularmente filiado ao PDT e a filiação ao PTB está cancelada, conforme consta no sistema Filiaweb da Justiça Eleitoral.

Agora, restam serem julgados apenas três pedidos de registro de candidaturas impugnadas: do candidato a prefeito Magal (PT) e dos candidatos a vereadores Doutor (PDT) e Robissinho (PT).

O prazo final para julgamento dos pedidos de registro de candidatura, inclusive as impugnadas, e publicadas as respectivas decisões é o próximo domingo (5).