Técnicos da Secretaria de Segurança vistoriam delegacia de Bequimão

IMG-20160604-WA0013[1]Acompanhados de vereadores, secretários e lideranças locais, uma comissão formada por técnicos e engenheiros da Secretaria de Segurança Pública do Estado vistoriou o prédio da Delegacia de Polícia de Bequimão, na ultima sexta feira, 24.

A vistoria foi designada pelo Secretario de Segurança Pública, Jefferson Portela, depois da solicitação feita ao governo do Estado pela Comissão Bequimãoense de Segurança quando em audiência pública, realizada inicio deste mês, discutiu propostas para melhoria da segurança no município.

Na oportunidade, foi formada a comissão que buscou diálogo junto ao governo do Estado, através da Secretaria de Segurança.

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Para o vereador Elanderson Pereira (PCdoB), a reforma da Delegacia de Bequimão será mais uma ação importante do governo do Estado em Bequimão. ”Quando fizemos a solicitação ao governo sabíamos que seriamos atendidos. Bequimão tem tido uma atenção especial do governador Flavio Dino. O nosso município já foi beneficiado com sementes e insumos do programa Agricultura Familiar, ponte do Balandro que está em construção, programa de Asfaltamento, ponte Central Bequimão já em fase de licitação e muitas outras ações”, disse o vereador.

IMG-20160625-WA0012[1]Após o levantamento feito pela equipe será elaborado um projeto orçamentário e encaminhado aos gestores da secretaria. Também acompanharam a vistoria os vereadores Sassá (PDT), Raquel Paixão (PSDB), Jorge Filho (PP) e Vetinho (PMDB), o secretário Trabalho, Ciência Tecnologia, Indústria e Comercio, Ademar dos Santos Costa, os professores Francisco e Ivanete,.além de outras lideranças.

Vereador quer reforma de ponte e desobstrução de rio

"Estrutura" da ponte sobre o Rio do Jacioca

“Estrutura” da ponte sobre o Rio do Jacioca

O vereador Elanderson (SD) encaminhou ofícios ao prefeito Zé Martins (PMDB) e à Secretaria de Meio Ambiente, solicitando urgentemente a conclusão da reforma da ponte e a desobstrução do leito do Rio do Jacioca.

Iniciada em setembro, a reforma da ponte sobre o Rio do Jacioca, conhecido pelos moradores como Rio de Feliciano, a a obra não foi concluída. E há algumas semanas os serviços foram paralisados.requerimento

Com a não conclusão da reforma da ponte a empresa contratada pela prefeitura para recuperar a estada vicinal que liga Jacioca/Mojó/Vila do Meio efetuou a obstrução (entulhamento/tapagem) de um trecho do leito do Rio de Feliciano para que seus veículos (caçambas e motoniveladora) pudessem transitar pela localidade.

“Entretanto, a tapagem do Rio está provocando grandes prejuízos aos moradores (pescadores e trabalhadores rurais) e, principalmente, ao meio ambiente, pois tal ação tem afetado negativamente todo ecossistema em que o Rio está inserido”, afirma o vereador. Clique AQUI e leia mais.

Com informações do Blog do Elanderson

Revista Carta Capital denuncia eterna e milionária reforma de hospital pelo governo Roseana Sarney

Da Carta Capital

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Há pouco mais de 20 dias, meia dúzia de deputados estaduais de oposição foi à Justiça Federal do Maranhão cumprir um dos mais antigos e inúteis rituais de ação política no estado: denunciar um esquema de fraude istrativa de desvio de dinheiro público. As operações suspeitam os oposicionistas, podem ter sido montadas para alimentar o caixa 2 do grupo político do Senador José Sarney, no comando do Maranhão há décadas.

Nas páginas da denúncia apresentada pelos parlamentares descortina-se um esquema irregular de rees milionários a uma inexplicável, longa e cara reforma de hospitais. Iniciadas em 2009, as obras nunca concluídas do Carlos Macieira, a maior unidade pública do estado, custaram aos cofres maranhenses até agora, 108, 7 milhões de reais. Outro hospital público, o Aquiles Lisboa, especializado em pacientes com hanseníase, virou um sorvedouro de dinheiro do contribuinte graças a uma reforma que dura quatro anos ao custo de 11,4 milhões de reais. No centro dessa fantástica contabilidade está Ricardo Murad, cunhado de Roseana Sarney, por ela nomeado secretário estadual de Saúde em 20 de abril de 2009.

Irmão de Jorge Murad, marido de Roseana, Ricardo esperou oito meses para iniciar o esquema milionário de injeção de verbas no Carlos Macieira, instituição que, como quase tudo no Maranhão, homenageia um integrante do clã. O médico que dá nome ao hospital é sogro de Sarney, avô da governadora. Sob alegação jamais justificada de estado de emergência, o secretário contratou sem licitação em dezembro de de 2009, uma empreiteira do Ceará, a Fujita Engenharia. O contrato previa um investimento de 38,6 milhões de reais nas obras de reforma e ampliação do Hospital.

O prazo de execução: 180 dias. No mesmo mês o governo maranhense adiantou à construtora cearense 2 milhões de reais. A partir dos termos do contrato, portanto, as obras do hospital deveriam estar prontas em junho de 2010. Em agosto daquele ano, contudo, o Diário Oficial do Estado publicou um aditivo para reduzir o valor do contrato a 26,5 milhões de reais, de modo a garantir o andamento da obra, apesar do atraso de dois meses.

Durante o ano de 2010, a Fujita Engenharia recebeu, além dos 2 milhões de reais pagos em dezembro de 2009, mais 23,6 milhões, embora a execução da obra continuasse lenta. Em 7 de junho de 2011, um ano depois de estourado o prazo de 180 dias do primeiro contrato firmado com a construtora, Murad decidiu abrir uma licitação para a mesma obra no hospital. A vencedora foi a Fujita, incrivelmente chamada a realizar o mesmo serviço, reforma e ampliação do hospital, a partir de um novo contrato, desta vez equivalente a 39,5 milhões de reais, com prazo estabelecido de 600 dias (um ano e oito meses) para entrega da obra. Ou seja, além de não ter sofrido nenhuma sanção do governo maranhense por ter recebido cerca de 26 milhões de reais para tocar uma obra emergencial que nunca saiu do papel, a construtora acabou vitoriosa no processo licitatório aparentemente montado para favorecê-la.

Um ano depois, em 6 de julho de 2012, a Fujita seria contemplada com uma prorrogação do prazo de 120 dias, além de um adicional de 6 milhões de reais a título de aditivo contratual. Assim, o valor total do contrato subiu a 45,6 milhões de reais. Tanta generosidade ou a causar desconfiança entre a oposição e os poucos blogs de jornalismo que conseguem furar o controle da mídia no estado, quase toda nas mãos dos Sarneys e aliados, sem falar na forte influência do clã sobre o judiciário, a polícia e o Ministério Público locais. Antes da realização de uma auditoria nas obras, capaz de verificar como foi aplicado a dinheirama reada à Fujita Engenharia , um misterioso incêndio 45 dias depois do aditivo reado à empreiteira transformou em cinzas provas da reforma que nunca existiu. Dali a dois meses, em outubro de 2012, Murad decidiu rescindir o contrato com a empreiteira. para a Fujita nenhum problema: a construtora já havia recebido todos os pagamentos.

A partir de então, iniciou-se um processo licitatório que beneficiaria outra empresa do Ceará, a Star Construções, com o novo contrato de reforma e ampliação do Carlos Macieira. Coincidentemente, a Star funciona no mesmo endereço da Fujita em Fortaleza. e não por acaso: os donos de ambas as empresas são os irmãos Carlos Roberto e Lisandro Fujita. Em 9 de janeiro ado, a Star Construções foi contratada a partir de um pregão presencial aberto pela Secretaria de Saúde. Para essa nova fase da interminável reforma do hospital, o governo maranhense destinou mais de 35, 5 milhões de reais. Ao mesmo tempo, Murad abriu uma nova licitação para construção de hospitais de cem leitos em quatro municípios maranhenses: Imperatriz, Caxias, Pinheiro e Santa Inês. Ganha um prato de arroz de cuxá quem adivinhar o vencedor da concorrência. A Star levou e vai tocar os projetos avaliados em 41,8 milhões de reais.

Em Outro Hospital, o Aquiles Lisboa , a ONG de um aliado dos Sarneys recebe 5 milhões de reais.

Processo semelhante ocorreu no Hospital Aquiles Lisboa, também de São Luís. Em 3 de novembro de 2009, a Secretaria de saúde fechou sem licitação contrato de 5,1 milhões de reais com a Cruz Vermelha Brasileira para a prestação de serviços médicos no hospital. Em 9 de abril de 2010, outro contrato no valor de 803,7 mil reais para o mesmo hospital, desta feita para serviços de reforma, foi acertado com a empreiteira Coteb. Não parou por ai. Em 2011, após o encerramento do contrato com a Cruz Vermelha, Murad firmou um termo de parceria com Associação Tocantina para o desenvolvimento da Saúde – Bem Viver no valor de 5,1 milhões de reais, com pagamentos mensais de 429 mil reais. O responsável pela Bem Viver é o deputado estadual Antonio Pereira (DEM), um dos principais operadores da família Sarney na Assembleia Legislativa do Maranhão. Em 10 de maio de 2012, a parceria da Associação de Pereira com o governo estadual foi corrigida para 5,5 milhões de reais para o mesmo serviço no hospital Aquiles Lisboa.

Apesar de tanto dinheiro disponível, o lugar está quase em ruínas e funciona apenas em uma das casas do complexo. Homens, mulheres e crianças dividem o mesmo espaço e ha um único banheiro para todos, inclusive para os visitantes. Ainda assim, o gasto mensal de manutenção do hospital é de 500 mil reais. Embora o Mal de Hansen, conhecido popularmente como Lepra, seja uma enfermidade dos tempos bíblicos, o Maranhão é o quarto estado brasileiro com maior índice de incidência da doença no país. Perde apenas para Mato Grosso, Tocantins e Rondônia. Em 2012, dos 29 mil casos de hanseníase detectados no Brasil, 3.302 ocorreram no Maranhão, 305 deles em menores de 15 anos de idade.

“Tudo isso é mais um escândalo”, afirma, resignado, o deputado estadual Marcelo Tavares, do PSB, um dos autores das denúncias. Segundo ele, graças ao prestígio de Sarney no governo federal, a governadora Roseana conseguiu 1 bilhão de reais do BNDES, de um total de 3,8 bilhões a serem emprestados no médio prazo, com a justificativa de reformar hospitais no estado. Procurado por Carta Capital, Murad preferiu não prestar informações sobre as obras.

Vereador quer recuperação de escola no povoado Jacioca

Do Blog do Fredson

Na sessão da sexta-feira ada, 14, na Câmara Municipal, fiz um discurso em que reivindiquei a reforma e ampliação da escola de ensino fundamental do povoado Jacioca. Relatei aos vereadores e populares presentes que desde a sua inauguração em 1998, época em que Bernal era o prefeito, a escola nunca foi reformada. Destaquei que já fiz indicações em que pedi ao prefeito Antônio Diniz a melhoria da nossa unidade de ensino.

Cópia da Indicação

Também aproveitei para lembrar que no mês de agosto deste ano o secretário de Educação, Resende, esteve na Câmara e na oportunidade o questionei sobre o serviço. Ele disse que já tinha encaminhado o pedido de  licitação da obra. Dois meses depois, a escola continua depredada e com uma sala de aula improvisada na igreja católica.

Reconheço que o município enfrenta dificuldades com a queda no ree de recursos nos últimos meses. Sugeri no discurso que as obras sejam feitas no período das férias. É preciso melhorar a estrutura da escola e dar o mínimo de condições para que nossos alunos e professores estejam estimulados para o ensino.

Reforma eleitoral ou reforma política?

Do Jornal Pequeno

A pesquisa do PSDB anunciada na Assembleia pelo deputado Neto Evangelista, dando conta de que, pela vontade dos deputados, modificações surpreendentes e estruturais serão introduzidas no sistema eleitoral brasileiro, deixou muita gente da classe política maranhense com as barbas de molho.

A se confirmarem as projeções auferidas na pesquisa, a manipulação de dados por grupos e partidos políticos se esgotará no ataque que os parlamentares propõem aos institutos de pesquisa, constantemente acusados de propor vitórias eleitorais de quem os contrata, de forma a consagrar o instituto do voto perdido. “Nunca perdi um voto”, exclamam populares, convencidos por essas pesquisas de que determinados concorrentes têm a eleição garantida.

Para os que não sabem, a Comissão Especial de Reforma Política do Senado já aprovou a adoção da lista fechada como sistema eleitoral para os cargos proporcionais – vereadores, deputados estaduais, distritais e federais. E aí é que entra uma nomenclatura capaz de provocar discordância entre os partidos. O Senado analisou três propostas em uma primeira rodada de votação: o proporcional com lista fechada, defendido pelo PT; o distrital com lista fechada, apoiado pelo PSDB, e o “distritão”, modelo defendido pelo PMDB. O modelo defendido pelo PT acabou sendo aprovado.

Com a aprovação na comissão do Senado, a lista fechada para as eleições proporcionais deve fazer parte do anteprojeto de Reforma Política que será apresentado para votação no Senado. E a Comissão de Reforma Política da Câmara também está analisando o tema.

O que preocupa mais a classe política maranhense é o poder que será transferido aos presidentes de partidos políticos, que, em última análise, ficarão responsáveis pela indicação de uma lista de deputados e o eleitor votará na legenda. Os eleitos seriam declarados conforme a lista do partido.

Muita gente na Assembleia Legislativa está fazendo cara feia para as intenções dos deputados federais e senadores. O problema é que há muita confusão entre reforma política e reforma eleitoral. Nunca é demais lembrar que uma reforma política vem sendo articulada desde o governo Fernando Henrique Cardoso, e, no entanto, a única mudança substancial conseguida desde então foi a implantação da reeleição, e esta os senhores deputados pretendem deletar do sistema eleitoral no caso dos cargos executivos.

A reforma política, se de fato acontecer, alcançará o financiamento eleitoral e partidário, a filiação e o domicílio eleitoral, coligações, fidelidade partidária, reeleição e candidatos avulso. Mas eis que, pelo que se desenha até agora, o povo não será chamado nem para decidir se concorda com o fim da simultaneidade do seu voto no candidato e na legenda.

À espera dos acontecimentos, por enquanto, tem-se como quase certa a aprovação da lista flexível, uma combinação entre lista aberta e lista fechada. Mas o eleitor, que é quem realmente interessa, mal sabe o que significa tudo isso.