Governo Flávio Dino já reou mais de R$ 600 mil para Bequimão

O governo Flávio Dino já reou mais de R$ 600 mil para o município de Bequimão este ano. Os recursos foram transferidos pelas Secretarias de Saúde e de Cultura para a Prefeitura de Bequimão.

Na saúde, foram pagos à Prefeitura R$ 557 mil de um total de R$ 702 mil empenhados. A verba é destinada à manutenção do Hospital de 20 leitos e à farmácia básica do município.

FES-Bequimao

A Prefeitura também foi contemplada pela Secretaria de Estado da Cultura. Foram reados R$ 100 mil para a realização do São João em Bequimão.

Secma-Bequimao

Apesar do apoio do governador Flávio Dino, o prefeito Zé Martins (PMDB) e aliados chegaram atribuir ao atual governo suposto corte no ree de recursos para o hospital. Suspensão esta feita ainda pela chefa do prefeito peemedebista Roseana Sarney.

As informações sobre a transferência de recursos para Bequimão estão publicadas no Portal da Transparência do governo do Estado. E não há como reclamar de falta de recursos estaduais para a saúde e a cultura do município.

Roseana desmonta cabide na Saúde. Juca Martins na lista dos exonerados

Com informações do blog do Garrone

Juca Martins

Juca Martins

Roseana Sarney continua com o desmonte da sua máquina política e de apadrinhamento mantida pelo governo do Estado.

Depois das exonerações na Casa Civil, onde predominaram sobrenomes famosos no colunismo social, agora chegou a vez da Saúde, onde o destaque são os afilhados políticos.

Na lista dos 169 “servidores” exonerados está o ex-prefeito de Bequimão, Juca Martins. Clique AQUI e veja a lista completa

Juca

Nesta a situação é mais grave por tratar-se de uma secretaria envolvida diretamente com a vida.

A transfusão de dinheiro público da Saúde para o bolso de quem não faz nada vai muito mais além da imoralidade revelada na Casa Civil.

No último Diário Oficial disponível na internet do dia 5 de novembro foram publicadas 169 exonerações das regionais de saúde de Barreirinhas, Tutóia, Cururupu, Governador Nunes Freira, Estreito, Colinas, Santo Antônio dos Lopes, Lago da Pedra, Rosário, Itapecuru-Mirim, Chapadinha, Codó, Pinheiro, Viana, Timon, Santa Inês, Zé Doca, Açailândia, Imperatriz, Balsas, São João dos Patos, Presidente Dutra, Pedreiras, Barra do Corda, Bacabal e Caxias.

A grande maioria dos exonerados ocupava cargos de Assessor Técnico.

Mas há regionais que perderam gestores de unidade de saúde e até mesmo todo o seu o núcleo de vigilância epidemiológica e controle de doenças.

Das duas, uma: Ou ninguém trabalha mesmo e não farão a menor falta; ou Roseana resolveu deixar a população do interior do Estado entregue à própria sorte.

Mas também quem mandou querer se livrar da peste…

Roseana corta recursos da educação, segurança e saúde

Apesar do aumento real do orçamento para o exercício de 2014 em mais de R$ 1 bilhão, é possível observar cortes significativos em áreas importantes como educação, segurança, saúde e cultura. O governo conta com um orçamento de R$ 14.1 bilhões, contra R$ 13.07 bilhões do ano de 2013.

Veja na tabela abaixo os cortes feitos pelo governo Roseana no orçamento 2014

tabela

 

Hospital de Matinha abandonado pelo governo Roseana

Do Blog Marrapá

hospital-Matinha-31-450x299Inaugurado em agosto de 2013, o Hospital Afonso Matos, em Matinha, construído pelo programa “Saúde é Vida”, custou R$ 4.080.557,02 e só funcionou por 2 dias.

A unidade de saúde de 20 leitos deveria oferecer atendimento em clínica médica, pediatria e obstetrícia, além de pronto-atendimento, ultrassonografia e raio-x, mas deixou de funcionar no dia seguinte a sua inauguração.

Assim como em Matinha, os hospitais de Lago do Junco, Tufilândia e Benedito Leite também se encontram na mesma situação, abandonados pelo governo Roseana Sarney.

Veja o vídeo em que o morador da cidade denuncia o descaso com o hospital:

Bequimão: vereador desmente nota de secretário de Saúde

O vereador Elanderson Pereira (PPS) contestou ponto por ponto da nota oficial da Prefeitura de Bequimão assinada pelo secretário de Saúde, Bastico Moraes. Leia abaixo:

Nota: “A Secretaria Municipal de Saúde esclarece que ainda não está realizando atendimento na Unidade Básica de Saúde do povoado Jacioca pela falta de condições de funcionamento do posto. A construção do prédio foi feita às pressas, na gestão ada, e sua inauguração aconteceu no apagar das luzes do ano de 2013. As consequências foram inúmeras: o forro cedeu, algumas salas deixaram de ser forradas, há rachaduras pelas paredes, não foi concluído o muro, as instalações hidráulicas estão incompletas e os banheiros inacabados.”

Vereador Elanderson: Meus amigos, afirmar que Unidade Básica de Saúde do Povoado Jacioca não tem condição de funcionar mostra o quanto é mínimo o grau de comprometimento do atual secretário de saúde com a área na qual é o gestor. Estive presente, dia 31/12/2012, na inauguração simbólica da Unidade Básica de Saúde do Povoado Jacioca e naquele momento as condições físicas da UBS eram totalmente diferentes do atual cenário relatado pelo secretário.

O que Bastico afirmou em sua “nota de esclarecimento” só fundamenta a minha denúncia e as imagens que divulguei de que a atual gestão simplesmente abandonou a UBS do Jacioca. Se não vejamos: não tenho a pretensão de ensinar a advogado Zé Martins e o agrônomo Bastico Moraes gestão pública ou como istrar um município, mas amigos está escrito em todas as cartilhas e manuais de prefeito, confeccionadas inclusive pelos órgãos de fiscalização TCE e outros, que uma das ações imediatas de um prefeito eleito é fazer o levantamento das obras que estão sendo realizadas pela gestão do prefeito antecessor e verificar a atual situação, se a obra foi totalmente paga ou não, se a obra foi concluída e etc. Lembro aos meus leitores e, principalmente, ao secretário Bastico e ao Prefeito Zé Martins que no contrato de construção da UBS do Jacioca, até onde tenho conhecimento, a parte contratante foi a pessoa jurídica Prefeitura de Bequimão e não a pessoa física Antônio Diniz.

E o que ocorreu na realidade foi apenas a substituição do gestor da prefeitura, que desde o dia 01/01/2013 é o atual prefeito Zé Martins. Portanto, meus amigos e minhas amigas, se a UBS do Jacioca não tem condições de funcionar, o que discordo, a atual gestão do prefeito Zé Martins tem uma parcela de culpa muito grande, porque a empresa responsável pela construção dessa unidade de saúde, após a inauguração em 31/12/2013, ainda continuou a trabalhar na obra realizando os acabamentos finais até por volta do 20/01/2013. E é bom lembrar que o atual prefeito assumiu em 01 de janeiro de 2013. Por que o prefeito ou algum representante seu não foi fiscalizar a execução da UBS antes que a empresa responsável fosse embora? O que eu quero Secretário é que a UBS do Jacioca, assim como todo o sistema de saúde de Bequimão, funcione concretamente, o que ainda não está acontecendo na sua gestão.

Nota: “Outro fator agravante é que o posto foi construído ao lado de uma barreira, sem que tenha sido erguida qualquer estrutura de contenção de água e barro. Com as chuvas, os deslizamentos de terra foram inevitáveis e o posto de saúde ficou tomado por terra.”

Vereador Elanderson: O Secretário Bastico falta com a verdade nesse parágrafo. A UBS do Jacioca não foi construída ao lado de uma barreira e muito menos houve registro de qualquer deslizamento de terra no Povoado Jacioca.

O que ocorreu na realidade é que foi necessário fazer uma terraplanagem (nivelamento) do terreno para poder ser construída a Unidade Básica de Saúde e na parte de trás (dos fundos) da UBS o terreno ficou alto sendo necessário fazer uma contenção (que pode ser uma sarjeta, muro ou alicerce) para desviar a pouca quantidade de água da chuva que escorre do local. No meu entendimento isso não é motivo para não dar utilidade efetiva a uma unidade de saúde recém-construída.

Nota: “Diante dessa situação, a Secretaria de Saúde, com o aval do prefeito Zé Martins, será obrigada a fazer uma reforma, apenas sete meses após a obra ter sido entregue.”

Vereador Elanderson: Essa afirmação do Secretário de Saúde de que será obrigado a fazer uma reforma na UBS do Jacioca, certamente deve ter sido em virtude do aval do prefeito e não pela situação real da referida unidade de saúde. Como se não bastasse o não funcionamento da UBS do Jacioca, um absurdo, que já foi informado ao Ministério Público, agora dizem que vão “reformá-la”.

Parece que as coisas começaram a ficar mais transparentes! Para funcionar é preciso trocar a pintura da UBS e por a logomarca da atual gestão como fizeram na rodoviária, ambulatória, prefeitura e unidade mista. É um completo desrespeito com a população e desperdício do dinheiro do povo.

Nota: “Além da estrutura física inadequada, a Unidade Básica de Saúde do povoado Jacioca foi inaugurada sem que estivesse registrada junto ao Ministério da Saúde. Essa situação já foi regularizada e hoje o posto existe legalmente”.

Vereador Elanderson: Estrutura física inadequada!!! Quem visita a UBS do Povoado Jacioca de perto não tem a mesma opinião. Essa não é a opinião da Secretária-adjunta de Saúde, não é a opinião dos nove vereadores que estiveram presentes na sessão do dia 09/08/2013, inclusive não é a opinão da Presidenta da Câmara, Vereadora França, que participou da visita da comitiva da atual gestão em 09/06/2013 e que o senhor Bastico Moraes também estava presente, e não é a opinião do povo dessa região que necessita e vai mostrar que quer o funcionamento dessa Unidade Básica de Saúde.

Nota: “O Compromisso da Prefeitura Municipal de Bequimão e da Secretaria Municipal de Saúde é prestar assistência à população de forma satisfatória e com total responsabilidade. Em poucos meses da nova gestão, já se avançou bastante. A Unidade Mista de Bequimão foi recuperada; há médicos e demais profissionais da saúde atendendo 24h; foram formadas oito equipes do Programa Saúde na Família (PSF); estão sendo ampliados os postos de saúde de Areal e Quindíua; está sendo construída a Academia de Saúde; o município aderiu ao Programa Olhar Brasil e ao Saúde na Escola, que vai iniciar o atendimento por nove colégios municipais; e Bequimão ará a contar com o Núcleo de Apoio à Saúde da Família, composto por um nutricionista, dois fisioterapeutas, um terapeuta ocupacional, um pediatra, um assistente social e um psicólogo.”

Vereador Elanderson: Concordo com o Sr Bastico Moraes quando afirma “O Compromisso da Prefeitura Municipal de Bequimão e da Secretaria Municipal de Saúde é prestar assistência à população de forma satisfatória e com total responsabilidade”. No entanto, pela realidade cotidiana que eu e todos os bequimãoenses vivemos em nosso município, principalmente, na área da saúde, digo, em alto e bom som, que o prefeito Zé Martins e secretário de saúde Bastico Moraes (Ge$tore$ do$ recurso$ da $aúde) não tem o mesmo compromisso que os órgãos públicos Prefeitura e Secretaria de Saúde possuem como missão.

Até porque, o secretário de saúde e prefeito já devem ter a informação de que na sessão da Câmara realizada no dia 09/08/2013 alguns representantes da Associação de Moradores do Povoado Areal estiveram presentes e denunciaram a mim e a Vereadora Raque Paixão algumas irregularidades, que segundo eles, estão ocorrendo na reforma do Posto de Saúde desse Povoado, que cujovalor é de R$ 170.000,00 (cento e setenta mil reais). De imediato eu e a vereadora Raquel Paixão repercutimos a denúncia no plenário da Câmara e solicitamos que a comissão de saúde da Câmara visitasse o posto do Areal. E nesse mesmo dia a comissão ficou de realizar a visita no local.

E quanto as demais ações que o Secretário Bastico diz que está realizando torço realmente para que seja realidade e que realmente o povo de Bequimão possa sentir e vivenciar, no seu dia-a-dia, os resultados da correta aplicação do dinheiro público que tem sido disponibilizado ao município de Bequimão/MA para manutenção e investimento na área da saúde.

Nota: “Todas essas ações dão mostra do compromisso e respeito da Prefeitura de Bequimão e de sua Secretaria Municipal de Saúde. Causa surpresa, entretanto, a postura do vereador Elanderson Pereira (PPS), que tem usado os meios de comunicação para criar fatos sobre a situação da saúde no município. No vídeo que disponibilizou em seu blog na internet, o vereador deixa de mostrar os reais problemas do posto, ficando evidentes seus interesses meramente políticos.
Por sua vez, a atual gestão, respeitando os princípios de democracia, abriu as portas ao parlamentar e o recebeu para uma reunião, na qual foram apresentadas as condições em que se encontra a Unidade Básica de Saúde do Jacioca e as providências que já estão sendo tomadas.”

Vereador Elanderson: Em relação as afirmações acima ditas pelo secretário Bastico, é importante esclarecer que eu é que fui até a Secretaria de Saúde por várias vezes, conforme já relatei no blog, até que encontrei o secretário Bastico Moraes e informei-lhe que vândalos haviam invadido a UBS do Jacioca e que existia a possibilidade destes terem efetuado o furto de alguns equipamentos. O furto foi confirmado após a visita realizada dia 01/08/2013, no dia da gravação do vídeo. Dessa forma, conforme tenta distorcer os fatos na nota, não foi o secretário Bastico Moraes que me convidou para uma reunião para me apresentar as condições da UBS do Jacioca e as providências que estavam sendo tomadas.

Outra coisa, secretário Bastico Moraes, o objetivo do meu Blog e da minha utilização dos meios de comunicação e das redes sociais não é para criar fatos sobre nosso município, como o senhor afirmou. Faço isso para dar transparência as ações que tenho realizada no cargo de Vereador e também para denunciar casos como o que está acontecendo verdadeiramente na UBS do Jacioca. Não tenho o costume de criar fatos com disseste, muito menos falar inverdades como percebi ao ler a nota que o senhor fez.

Não sei por que o senhor secretário e saúde ficou “tão surpreso” com minha atitude de expor o ocorrido com a UBS do Jacioca na internet, redes sócias, rádios, blogs. Ou senhor imaginava que eu fosse compartilhar da falta de compromisso da atual gestão com a saúde dos bequimãoenses, ficando simplesmente inerte com tal descaso?

E para finalizar quero dizer mais uma coisa ao secretário. Sou Vereador do Município de Bequimão e como ele afirmou tenho, sim, interesse político, mas meu interesse político é o de honra cada um dos 371 votos que me foi confiado, é o de contribuir efetivamente para a melhoria da qualidade de vida da nossa querida Bequimão, é o de exercer o mandado de vereador priorizando a sua mais nobre função, que é a de fiscalização do poder executivo e sua istração no uso do dinheiro do povo, e por fim digo ao senhor Bastico Moraes que meu interesse político não tem, de maneira alguma, o objetivo de me locupletar com o dinheiro do povo de Bequimão. 

O povo que será beneficiado com a UBS do Povoado Jacioca e eu ainda esperam a concretização de sua promessa secretário de saúde Bastico Moraes. O Senhor lembra que disse, após a visita realizada dia 01/08/2013 na UBS do Jacioca, que enviaria uma equipe para realizar alguns reparos na UBS na segunda-feira, 05/08/2013, para em seguia colocar a UBS para funcionar, pois é secretário, ainda estamos aguardando a sua promessa.

Estadão: Ligados ao Sarney têm benefícios

Oposição diz que clã montou espécie de capital paralela em Coroatá, governada pela mulher do secretário de Saúde e cunhado da governadora

COROATÁ – O Estado de S.Paulo

Ricardo Murad, atual secretário de Saúde do Maranhão, irmão de Jorge, marido da governadora, ou a ser o porta-voz e o nome do grupo que mais executa contratos do governo. Por ele a quase a metade dos R$ 2,4 bilhões do orçamento anual do Estado para custeio e investimento – não estão contabilizados os gastos com os servidores do quadro de carreira. Por ter parentesco com Roseana, ele não poderá disputar o governo. O escolhido do clã é o secretário de Infraestrutura, Luís Fernando Silva.

Prefeitos da oposição reclamam que Ricardo montou uma espécie de capital paralela do Maranhão em Coroatá, cidade de 62 mil habitantes, a 260 km de São Luís. O município governado pela mulher dele, Maria Teresa Trovão Murad, é o que mais recebe recursos da transferência direta da saúde no interior. Em 2013, Coroatá recebeu R$ 60 milhões, enquanto Caxias, com 155 mil moradores, chefiada por um adversário, Leo Coutinho, do PSB, não contou com esses recursos.

Reconstruído no ano ado, o Hospital Microrregional de Coroatá dispõe de 100 leitos e tratamento de alta complexidade. No prédio funciona a central de leitos da região. Ricardo nega que tenha deixado de lado o “Socorrão” de Presidente Dutra – a unidade não atende gestantes e não faz cirurgias complexas – e o hospital de Caxias, que está fechado para reforma.

Na semana ada, Maria de Lourdes Ferreira da Silva, de 74 anos, era levada de ambulância de Caxias para Presidente Dutra após sofrer um AVC. Ela está internada no “Socorrão”. A filha de Maria de Lourdes, a diarista Maria de Nazaré, de 38 anos, reclama da viagem de 3h em estrada precária.

No povoado Sete de Setembro, em Coroatá, a unidade de saúde, parceria do governo federal e da prefeitura, já consumiu R$ 180 milhões e está tomada pelo mato. “O médico só faz consulta e falta remédio”, diz a manicure Rayane Mourão, de 20 anos, mãe de um menino de 1./ L.N.

Revista Carta Capital denuncia eterna e milionária reforma de hospital pelo governo Roseana Sarney

Da Carta Capital

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Há pouco mais de 20 dias, meia dúzia de deputados estaduais de oposição foi à Justiça Federal do Maranhão cumprir um dos mais antigos e inúteis rituais de ação política no estado: denunciar um esquema de fraude istrativa de desvio de dinheiro público. As operações suspeitam os oposicionistas, podem ter sido montadas para alimentar o caixa 2 do grupo político do Senador José Sarney, no comando do Maranhão há décadas.

Nas páginas da denúncia apresentada pelos parlamentares descortina-se um esquema irregular de rees milionários a uma inexplicável, longa e cara reforma de hospitais. Iniciadas em 2009, as obras nunca concluídas do Carlos Macieira, a maior unidade pública do estado, custaram aos cofres maranhenses até agora, 108, 7 milhões de reais. Outro hospital público, o Aquiles Lisboa, especializado em pacientes com hanseníase, virou um sorvedouro de dinheiro do contribuinte graças a uma reforma que dura quatro anos ao custo de 11,4 milhões de reais. No centro dessa fantástica contabilidade está Ricardo Murad, cunhado de Roseana Sarney, por ela nomeado secretário estadual de Saúde em 20 de abril de 2009.

Irmão de Jorge Murad, marido de Roseana, Ricardo esperou oito meses para iniciar o esquema milionário de injeção de verbas no Carlos Macieira, instituição que, como quase tudo no Maranhão, homenageia um integrante do clã. O médico que dá nome ao hospital é sogro de Sarney, avô da governadora. Sob alegação jamais justificada de estado de emergência, o secretário contratou sem licitação em dezembro de de 2009, uma empreiteira do Ceará, a Fujita Engenharia. O contrato previa um investimento de 38,6 milhões de reais nas obras de reforma e ampliação do Hospital.

O prazo de execução: 180 dias. No mesmo mês o governo maranhense adiantou à construtora cearense 2 milhões de reais. A partir dos termos do contrato, portanto, as obras do hospital deveriam estar prontas em junho de 2010. Em agosto daquele ano, contudo, o Diário Oficial do Estado publicou um aditivo para reduzir o valor do contrato a 26,5 milhões de reais, de modo a garantir o andamento da obra, apesar do atraso de dois meses.

Durante o ano de 2010, a Fujita Engenharia recebeu, além dos 2 milhões de reais pagos em dezembro de 2009, mais 23,6 milhões, embora a execução da obra continuasse lenta. Em 7 de junho de 2011, um ano depois de estourado o prazo de 180 dias do primeiro contrato firmado com a construtora, Murad decidiu abrir uma licitação para a mesma obra no hospital. A vencedora foi a Fujita, incrivelmente chamada a realizar o mesmo serviço, reforma e ampliação do hospital, a partir de um novo contrato, desta vez equivalente a 39,5 milhões de reais, com prazo estabelecido de 600 dias (um ano e oito meses) para entrega da obra. Ou seja, além de não ter sofrido nenhuma sanção do governo maranhense por ter recebido cerca de 26 milhões de reais para tocar uma obra emergencial que nunca saiu do papel, a construtora acabou vitoriosa no processo licitatório aparentemente montado para favorecê-la.

Um ano depois, em 6 de julho de 2012, a Fujita seria contemplada com uma prorrogação do prazo de 120 dias, além de um adicional de 6 milhões de reais a título de aditivo contratual. Assim, o valor total do contrato subiu a 45,6 milhões de reais. Tanta generosidade ou a causar desconfiança entre a oposição e os poucos blogs de jornalismo que conseguem furar o controle da mídia no estado, quase toda nas mãos dos Sarneys e aliados, sem falar na forte influência do clã sobre o judiciário, a polícia e o Ministério Público locais. Antes da realização de uma auditoria nas obras, capaz de verificar como foi aplicado a dinheirama reada à Fujita Engenharia , um misterioso incêndio 45 dias depois do aditivo reado à empreiteira transformou em cinzas provas da reforma que nunca existiu. Dali a dois meses, em outubro de 2012, Murad decidiu rescindir o contrato com a empreiteira. para a Fujita nenhum problema: a construtora já havia recebido todos os pagamentos.

A partir de então, iniciou-se um processo licitatório que beneficiaria outra empresa do Ceará, a Star Construções, com o novo contrato de reforma e ampliação do Carlos Macieira. Coincidentemente, a Star funciona no mesmo endereço da Fujita em Fortaleza. e não por acaso: os donos de ambas as empresas são os irmãos Carlos Roberto e Lisandro Fujita. Em 9 de janeiro ado, a Star Construções foi contratada a partir de um pregão presencial aberto pela Secretaria de Saúde. Para essa nova fase da interminável reforma do hospital, o governo maranhense destinou mais de 35, 5 milhões de reais. Ao mesmo tempo, Murad abriu uma nova licitação para construção de hospitais de cem leitos em quatro municípios maranhenses: Imperatriz, Caxias, Pinheiro e Santa Inês. Ganha um prato de arroz de cuxá quem adivinhar o vencedor da concorrência. A Star levou e vai tocar os projetos avaliados em 41,8 milhões de reais.

Em Outro Hospital, o Aquiles Lisboa , a ONG de um aliado dos Sarneys recebe 5 milhões de reais.

Processo semelhante ocorreu no Hospital Aquiles Lisboa, também de São Luís. Em 3 de novembro de 2009, a Secretaria de saúde fechou sem licitação contrato de 5,1 milhões de reais com a Cruz Vermelha Brasileira para a prestação de serviços médicos no hospital. Em 9 de abril de 2010, outro contrato no valor de 803,7 mil reais para o mesmo hospital, desta feita para serviços de reforma, foi acertado com a empreiteira Coteb. Não parou por ai. Em 2011, após o encerramento do contrato com a Cruz Vermelha, Murad firmou um termo de parceria com Associação Tocantina para o desenvolvimento da Saúde – Bem Viver no valor de 5,1 milhões de reais, com pagamentos mensais de 429 mil reais. O responsável pela Bem Viver é o deputado estadual Antonio Pereira (DEM), um dos principais operadores da família Sarney na Assembleia Legislativa do Maranhão. Em 10 de maio de 2012, a parceria da Associação de Pereira com o governo estadual foi corrigida para 5,5 milhões de reais para o mesmo serviço no hospital Aquiles Lisboa.

Apesar de tanto dinheiro disponível, o lugar está quase em ruínas e funciona apenas em uma das casas do complexo. Homens, mulheres e crianças dividem o mesmo espaço e ha um único banheiro para todos, inclusive para os visitantes. Ainda assim, o gasto mensal de manutenção do hospital é de 500 mil reais. Embora o Mal de Hansen, conhecido popularmente como Lepra, seja uma enfermidade dos tempos bíblicos, o Maranhão é o quarto estado brasileiro com maior índice de incidência da doença no país. Perde apenas para Mato Grosso, Tocantins e Rondônia. Em 2012, dos 29 mil casos de hanseníase detectados no Brasil, 3.302 ocorreram no Maranhão, 305 deles em menores de 15 anos de idade.

“Tudo isso é mais um escândalo”, afirma, resignado, o deputado estadual Marcelo Tavares, do PSB, um dos autores das denúncias. Segundo ele, graças ao prestígio de Sarney no governo federal, a governadora Roseana conseguiu 1 bilhão de reais do BNDES, de um total de 3,8 bilhões a serem emprestados no médio prazo, com a justificativa de reformar hospitais no estado. Procurado por Carta Capital, Murad preferiu não prestar informações sobre as obras.

Governo Roseana vai gastar mais de R$ 1,5 milhão em hospital que deveria estar concluído

Ordem de serviço: mais de R$ 1 milhão para hospital

Ordem de serviço: mais de R$ 1 milhão para hospital

O governo Roseana Sarney fez nova licitação e assinou ordem de serviço para concluir a construção do hospital de 20 leitos, que deveria ter sido entregue no final de 2010, no município de Bequimão.

Agora, serão gastos  mais cerca de R$ 1,5 milhão em recursos públicos para concluir a obra (clique na imagem ao lado e veja). A  ordem de serviço autoriza também a construção do hospital de Pirapemas. A construtora Primor Ltda. será a responsável pela conclusão dos serviços, cujo valor global está orçado em R$ 3.568.631,00. O novo prazo de execução anunciado pelo governo é de 180 dias ou 6 meses.

A obra do hospital de 20 leitos em Bequimão começou no início de 2010 e deveria ser concluída em 270 dias ou nove meses. O valor orçado à época foi de R$ 1,8 milhão. Veja a própria governadora anunciando a conclusão do hospital.

A enrolação do governo Roseana não parou por aí. Outra data de inauguração foi anunciada. Desta vez, em pomposa revista publicada pela Secretaria de Saúde do Estado e distribuída durante audiência pública realizada na Assembleia Legislativa, em 2011, previa a inauguração para outubro daquele ano (clique na imagem abaixo para ver). Outra vez a população de Bequimão foi enganada.

Revista Saúde é Vida anunciou inauguração para outubro de 2011

Revista Saúde é Vida anunciou inauguração para outubro de 2011

É sempre bom lembrar que toda essa dinheirama, mais de R$ 3 milhões, é apenas para concluir a estrutura física do hospital. Depois, a unidade de saúde deverá consumir mais alguns milhões de reais em equipamentos e outros tantos para funcionamento e manutenção.

Em tempo de manifestações populares exigindo a correta aplicação do dinheiro público, não custa nada a população ficar de olho. Afinal, ano que vem tem eleições para governador e, sabe como é, os bequimãoenses estão cansados de ver a cada novo pleito surgirem velhas promessas.

Ainda que os ‘santos’ sejam sempre os mesmos…

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População denuncia caos na saúde de Pinheiro

Do Maranhão da gente

Saúde de Pinheiro na UTI na istração de Filuca Mendes

Saúde de Pinheiro na UTI na istração de Filuca Mendes

Em Pinheiro, moradores reclamam do que consideram um verdadeiro caos na saúde. De Janeiro a Maio de 2012, o município recebeu R$ 5.967.146,16 em rees oriundos do Ministério da Saúde, mas a população não percebe a aplicação do dinheiro na área.

Falta de estrutura, hospitais sem médicos e equipamentos defasados expõem a população à mesma rotina de milhares de maranhenses que são obrigados a se dirigirem à capital do estado para conseguir atendimento médico.

Em Pinheiro, a população ironiza a situação, lembrando que prefeito do município, Filuca Mendes (PMDB) , que tem problemas cardíacos, está sempre em tratamento médico no Hospital Albert Einstein em São Paulo.

VALORES READOS FUNDO A FUNDO – 01/01/2013 a 21/05/2013

UF
Município
Atenção Básica
Média e Alta Complexidade
Vigilância em Saúde
Assistência Farmacêutica
Gestão do Sus
Investimento
Total
MA
PINHEIRO
 1.804.756,00
 3.785.107,73
 183.270,68
 194.011,75
 0,00
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 5.9