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Em apenas quatro meses, Zé Martins demite secretária de Saúde
A secretária de Saúde do município de Bequimão, Gozanilma Braga Alves, foi exonerada pelo prefeito Zé Martins (PMDB), na semana ada. Oficialmente não foi revelado o motivo da exoneração. Também ainda não foi nomeado substituto. Nos bastidores da política bequimãoense a queda prematura é creditada à postura adotada pela secretária, que teria desagradado caciques do grupo Martins.
Apesar de reclamar da falta de autonomia na condução da secretaria, Gonzanilma tentava organizar a pasta. Uma das ações realizadas pela secretária que teria contrariado o prefeito foi a exigência para que parte dos servidores da saúde trabalhasse efetivamente. A medida teria desagradado o vereador Cheira e o chefe do grupo político, que teriam pedido a cabeça da ex-titular da saúde.
Nem o fato de Gonzanilma ter o aval da médica Marília Martins, evitou que o prefeito rejeitasse a postura progressista da ex-auxiliar. Não é de se estranhar. Em vez de fortalecer Gonzanilma e colocar para trabalhar apadrinhados políticos, o prefeito prefere afastar sem o devido processo legal servidores aprovados em concurso público. Pelo menos, é o que se pode deduzir a partir da decisão da Justiça, que suspendeu as demissões irregulares feitas por Zé Martins.
Pelo visto a tal diferença de perfil istrativo entre pai e filho tão propagada pelos partidários de Zé Martins durante a campanha eleitoral não ou de conversa pra boi dormir…
Ministério da Saúde já reou, até março deste ano, R$ 496,7 mil à prefeitura de Bequimão
O Governo Federal por meio do Ministério da Saúde já reou, até março deste ano, a quantia de R$ 496.715,18 (quatrocentos e noventa e seis mil setecentos e quinze reais e dezoito centavos) à Prefeitura do município de Bequimão/MA para que o gestor municipal aplique em melhoramentos na saúde.
Porém, até o presente momento, não se vê resultados concretos do uso desses recursos na saúde bequimãoense. Ao contrário, o que se presencia é um completo abandono desse setor pela gestão atual.
Só para dar um exemplo, a Unidade Básica de Saúde do Povoado Jacioca está fechada, obrigando a equipe do PSF, nas poucas vezes que foi atender os cidadãos dessa região, se acomodarem em uma casa residencial sem a estrutura adequada e sem privacidade para realizar as consultas. Um absurdo!
Na sessão realizada pela Câmara no dia 05/04/2013, os vereadores aprovaram um requimento solicitando a presença da Secretária de Saúde do Município na sede do Legislativo Municipal para dar algumas explicações sobre sua pasta, mas a Secretária respondeu que só poderia ir à Câmara a partir da segunda quinzena de maio.
Torço para que a atual gestão comece a encarar a saúde como prioridade.
Com a palavra a Secretária de Saúde e Prefeito de Bequimão.
O paciente em primeiro lugar
Por: Flávio Dino
Um importante o em direção a uma melhor qualidade dos atendimentos em hospitais públicos e privados no Brasil foi dado esta semana pelo governo federal. O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, anunciou uma série de medidas que visam diminuir a incidência de erros no atendimento hospitalar.
A iniciativa do governo federal em destacar o paciente como elemento central dos atendimentos em instituições hospitalares, sejam públicas ou privadas, é uma medida que contribuirá para a redução de erros e mortes evitáveis, que não podem se tornar corriqueiras.
Conheço e reconheço o trabalho sério e honesto da imensa maioria dos profissionais de saúde. Sempre fui solidário às suas lutas por direitos e remunerações dignas. E por isso sei que esses bons profissionais também colocam o paciente como centro de sua vida, e não como um estorvo e mera fonte de lucros.
Assim, o Programa Nacional de Segurança do Paciente não é contra a maioria de bons, e sim mais um caminho para que a vida prevaleça sobre as más práticas daqueles que traem seus juramentos por ganância ou insensibilidade.
Com o programa, deve ser implantado um Núcleo de Segurança do Paciente em cada hospital do Brasil, mecanismo de prevenção e canal para que parentes e amigos de pessoas em atendimento hospitalar possam buscar ajuda e relatar possíveis incidentes nos atendimentos médicos.
Menciono também a implantação de protocolos nacionais de prevenção de falhas no atendimento, e a obrigatoriedade de notificação à Anvisa de casos de erros médicos, dados esses que serão publicados no site do órgão federal, permitindo que a sociedade saiba o que se a nos hospitais.
Acompanho de perto vários casos de erros em atendimento hospitalar que culminaram em tragédias familiares irreparáveis. Após a morte absurda do meu amado filho, decidi criar uma ONG, juntamente com outras famílias, destinada à promoção dos direitos dos pacientes.
A ONG, que se chama VIDAS, está em fase de formalização e servirá para defender novas medidas institucionais que melhorem a saúde, bem como para orientar parentes e amigos de vítimas de erros hospitalares. No auge do desespero que nos toma nessas situações, é importante ter orientações sobre quais órgãos públicos procurar e que providências adotar.
O primeiro desafio da ONG VIDAS será o acompanhamento da I que será instalada no Senado, para averiguar alguns casos e para propor mudanças legais que protejam melhor a sociedade contra a pequena minoria de profissionais que não age com eficiência e zelo.
Tenho expectativa de que a I do Senado formule um sistema público de avaliação e controle dos hospitais, a fim de que más instituições, como o hospital Santa Lúcia, de Brasília, não continuem a causar danos e dores.
Como o meu Marcelo gostava de cantar, “é preciso amar as pessoas como se não houvesse amanhã”. E é em nome desse amor que pacientes e profissionais da saúde devem se unir para melhor proteger as pessoas, presentes que Deus nos entrega para serem cuidadas acima de tudo.
Flávio Dino, 43 anos, é presidente do Instituto Brasileiro de Turismo (Embratur), foi deputado federal e juiz federal
Saúde Pública de Bequimão permanece internada na UTI
Do 180 Graus
A “saga” procura – se um médico no hospital de Bequimão continua desde janeiro. A falta de compromisso com a saúde do povo Bequimõense continua insustentável. Na última quinta feira dia 28 de março, um morador daquela cidade procurou a unidade de saúde para tratar de uma febre em seu filho e não encontrou médico no hospital.
Segundo o pai da criança, além de seu filho, outras três crianças também estavam à procura de consultas. De acordo com o rapaz, uma das grandes promessas na campanha do atual prefeito Zé Martins, era justamente a saúde pública. Pra completar a dose, ontem acabei encontrando um absurdo no blog de Paulinho Castro, onde ele escreveu elogios sobre a saúde pública de Bequimão, ao invés de defender o povo da baixada, para não perder a pouca credibilidade que ainda resta.
Prefeitura de Bequimão recebeu R$ 230,3 mil para saúde em fevereiro
A Prefeitura de Bequimão recebeu do Ministério da Saúde, somente no mês de fevereiro do corrente ano, a quantia de R$ 230.311,74 (duzentos e trinta mil trezentos e onze reais e setenta e quatro centavos). Os recursos recebidos devem ser aplicados no setor da saúde do município e servirão para subsidiar os seguintes programas:
PROGRAMA VALOR DESTINADO
ASSITÊNCIA FARMACÊUTICA BÁSICA —————————————— R$ 9.140,90
SAÚDE BUCAL ————————————————————————— R$ 6.690,00
AGENTES COMUNITÁRIOS DE SAÚDE ——————————————- R$ 58.900,00
SAÚDE DA FAMÍLIA ——————————————————————– R$ 85.560,00
PAB FIXO ———————————————————————————– R$ 43.177,08
PISO FIXO DE VIGILÂNCIA E PROMOÇÃO DA SAÚDE ———————– R$ 26.843,76
Flávio Dino cria ONG pela prevenção de erros médicos
Depois de um ano cobrando punição para evolvidos na morte de seu filho Marcelo, o presidente da Embratur, Flávio Dino, decidiu criar uma organização não governamental para debater e prevenir erro médico.
“Se eu, advogado de formação, com todas as condições possíveis, tenho dificuldade de ver a Justiça feita, imagine pessoas em situações menos privilegiadas, sem tempo ou recursos para buscar seus direitos”, afirma.
” A entidade, batizada de Centro Brasileiro sobre Crimes para Saúde, deverá iniciar sua atuação neste mês. Com sede em Brasília, a ONG deverá manter um site com orientações para vítimas de erro médico.
Além desse serviço, a entidade deverá promover debate sobre as causas estruturais que levam às falhas e monitorar a aplicação de recursos públicos na área de saúde. “Temos organizações ambientais, de defesa do consumidor. Mas nada para defender o paciente dos abusos que são cometidos”, afirma.
Marcelo, na ocasião com 13 anos, morreu em fevereiro do ano ado, menos de 24 horas depois de ser internado na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) de um hospital de Brasília, com uma crise de asma.
Dino conta que pouco antes de receber alta, o jovem recebeu uma medicação e ou mal. A médica de plantão não estava na sala, pois ajudava um colega a fazer um parto.
Ele sustenta que o medicamento foi aplicado de maneira inadequada, o socorro demorou e a médica estava nitidamente atordoada, porque vinha de uma jornada de trabalho de 23 horas.
“Disseram que meu filho não tinha resistido. Não resistiu a quê? Claro, a uma sucessão de erros”, afirma.
Batalha. Desde então, Dino ingressou com sete ações distintas. Até agora, apenas uma punição ocorreu uma multa de R$ 10 mil para o hospital, aplicada pela Vigilância Sanitária. “Afiscalização atualmente é feita apenas quando provocada. Não há um monitoramento periódico. Um erro, sobretudo numa área tão sensível quanto a saúde”, diz.
O presidente da Embratur defende a criação de um sistema de avaliação constante, a exemplo do que existe na educação. “Quem fiscaliza quantos médicos o hospital tem de ter e quantos efetivamente tem? Quem fiscaliza quantas horas um médico tem de trabalhar?”
Para Dino, há uma lógica mercantilista: hospitais ampliam o atendimento, mas não as equipes. Recrutam profissionais muitas vezes sem a capacitação adequada e os submetem a jornadas de trabalho excessivas. “Com esse quadro, o risco de erro no atendimento é enorme.”
Meses depois da morte de Marcelo, o chefe de gabinete de Dino, Paulo Guilherme de Araújo, enfrentou situação semelhante. Sua filha, de 2 meses e meio, morreu por infecção generalizada, conseqüência de uma coqueluche diagnosticada tardiamente.
“Foram cinco médicos até que o diagnóstico foi feito. A indicação era de UTI, mas um hospital não aceitou a internação. No outro, foram nove horas de espera até que o tratamento fosse iniciado”, conta Araújo.
Dino cita outros casos que marcaram 2012, como a morte do secretário do Ministério da Planejamento Duvanier Paiva por omissão de socorro e a de uma paciente depois de ter sopa injetada na veia. “São todos episódios que trazem causas comuns: condições inadequadas de trabalho, ausência de profissionais em número adequado, equipe com capacitação inadequada. Isso precisa mudar.”
Perguntas para Flávio Dino, presidente da Embratur
O que precisa mudar?
Há uma fragilidade na fiscalização, uma burocracia que impede a punição dos culpados. Sem uma mudança, os erros vão continuar acontecendo. E responsáveis vão continuar colocando a culpa nas famílias.
O senhor sente culpa?
Já ouvi que, se não tivesse levado meu filho ao hospital, ele estaria vivo. Como alguém pode dizer que alguém erra por ser cauteloso? Ele entrou andando, saiu morto. Eu vi o que aconteceu. Algo que não sai da minha cabeça. Quanta gente que não sabe o que de fato aconteceu com seus familiares? Que ouve apenas “foi uma fatalidade, chore seu morto em casa”? Isso tem de mudar.
Datena mostra paciente transportado em caçamba de caminhonete em Pinheiro
Da TV Uol
Paciente vai para UTI em caçamba de caminhonete no Maranhão
Cidadãos das cidades do interior do Maranhão sofrem com a negligência da istração pública. Pacientes são levados em caminhotes para o hospital e muitos serviços, como o de Raio-X, não estão disponíveis na rede pública.
Promessas não cumpridas irritam população de Bequimão
Do 180 Graus
Depois de quase dois meses da nova istração a população já reclama da falta de compromisso e do desrespeito com o povo. Os moradores que dependem das consultas nos postos de saúde dos povoados de Bequimão são obrigados a deixar o município e procurar recursos em Pinheiro. O posto de saúde do povoado Mojó e a Unidade Básica de Jacioca estão abandonados desde a inauguração no ano ado, pelo ex-prefeito Antônio Diniz.
Vereador reivindica pagamento de servidores atrasado pela prefeitura e convoca população a fiscalizar mandatos
Na primeira sessão plenária do ano realizada na Câmara de Vereadores de Bequimão, na última sexta-feira, 15, o vereador Elanderson (PPS) reivindicou o pagamento dos salários de parte dos servidores do município, referente ao mês de Janeiro, atrasados pelo prefeito Zé Martins (PMDB).
O vereador também relatou o abandono do Posto de Saúde do povoado Mojó e da Unidade Básica de Saúde do Povoado Jacioca, esta recém-inaugurada pela gestão anterior. Ele pediu medidas imediatas da prefeitura para os problemas com o pagamento de pessoal e do setor de saúde do município.
Em seu blog na internet, Elanderson lamentou a ausência da população na sessão da Câmara para cobrar a atuação dos vereadores e do governo municipal e pediu maior participação popular. “É importante e necessário que tenhamos cidadãos dispostos a participarem da istração do nosso município, dispostos a fiscalizarem as ações do Prefeito e dos Vereadores. Não basta apenas votar e elegê-los; é ainda mais importante acompanhá-los no decorrer dos seus mandatos, saber quais suas ações, se estão cumprindo com o que prometeram e etc”, afirmou o vereador.
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